Natal, data
religiosa, cristã apenas, mas dita até de origem pagã por alguns, e que 25 de
dezembro, seguindo o calendário gregoriano, foi estipulada pelos cristãos
ocidentais desde o século IV e, a partir do século V, pela Igreja católica
oriental, ambas com o mesmo fim: comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Há
outras datas para a mesma celebração como 7 de janeiro, convencionada pela Igreja
Ortodoxa seguindo o calendário Juliano. Pouco importa as divergências entre
elas já que o propósito é o mesmo e são datas simbolicamente bonitas, que
sugerem a renovação do mundo e o revigoramento de valores, o renascer, harmonia,
amor, paz, confraternização entre os homens. Homens que ditos à semelhança de
um Deus, mas que parecemos, como assim demonstramos, alheios e distanciados de
tudo, menos do consumo, e esta ocasião é uma das mais propícias a esse fim que por
vezes não tão bem controlado, excessivo até. Datas em que também se verificam descomedimentos
outros que não condizem com o que deveria se praticar em confraternização,
mesmo para os que não creem. Muitos natais (e as estatísticas policiais assim
demonstram) são mais violentos que o próprio carnaval, dito uma festa pagã e
até do demônio... Por que isto ocorre? Isso evidencia que a espécie humana,
mesmo em ocasiões especiais como esta e quando deveríamos não só aparentemente externar
os nossos melhores sentimentos como solidariedade, amizade, amor ao próximo passou
também a ser extrema e displicentemente descuidada, violenta, o que não nos
permite diferenciar o que realmente somos e praticamos do que dissimulamos.
Qual o legado
positivo, edificante que pretendemos passar a esta geração e às que nos sucedem
se até em ocasiões especiais demonstramos não saber interpretar a sua real
mensagem e, por isso, não conseguimos controlar instintos mais animalescos que
demonstram persistir em cada um de nós? Por que é tão difícil controlar nossos
impulsos, relevar, perdoar, amar o próximo como a nós mesmos, por em prática
todos os bons ensinamentos, de quaisquer das religiões, mesmo que não
acreditemos na fé que professem? Ainda há tempo para repensar e amoldar nossos
sentimentos e posicionamentos..., comecemos deste Natal!
A todos um Natal
NATAL!!!
José HILDEBERTO
Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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