Nem na época oportuna nos convém quanto mais se antecipadamente.
Eu, e muitos, já não aguentamos mais ouvir dos mesmos as mesmas promessas, mentiras,
leviandades; saber da troca de partidos por pura conveniência própria e
politiqueira; o mesmo renovar de acusações mútuas, proferidas pelos mesmos
caras de pau carentes de óleo de peroba para lustrá-las já que tão calejadas e necessitadas
de renovação e porque afadigamos de vê-las repetidamente, a cada eleição. Os
mesmos políticos e os mesmos cansativos temas – saúde (um caos!), educação (um
caos!), segurança (um caos!), melhorias para aposentados (eternas vítimas da
desumanidade governamental!) etc. lançados como “projetos importantes para a sociedade”, mas nunca enfrentados
realmente; não saem do papel, do palanque, das gavetas empoeiradas do nosso já combalido
Congresso. Vejam que os mesmos projetos, nunca concretizados, vão de eleição a
eleição e o povo esquece e acredita que agora serão efetivados.
E como se desta vez as soluções para todos esses males que
acometem a nossa sociedade, justamente por conta da incompetência e
inabilidades dos que fazem a nossa política, sejam efetivadas. Os mesmos
engodos e as mesmas baboseiras ditas e repetidas exaustivamente e, pior, em
horários inconvenientes já que nas salas temos crianças, jovens imaturos em
formação que são iludidos com tantas inverdades proferidas pelos mesmos
ilusionistas de sempre, muitos dos quais respondendo processos nos tribunais e
que ainda persistem nos seus cargos percebendo vultosos salários à custa do
povo incauto e sacrificado. Pior é que a mídia se deleita e nos satura de
tantas intriguinhas particulares, meros jogos cênicos e de interesses somente
dos envolvidos. Notícias que até comentadas por “experts” midiáticos de todas
as tendências, de todas as competências e de todos os recantos enquanto não se
dão conta, ou escondem, por exemplo, a dicotomia entre PSDB e PT que precisa
ser eliminada porquanto nociva à democracia do País.
Será que merecemos esse castigo? Será que merecemos o Brasil
que temos hoje e que muitos ainda não se dão conta do que realmente e grave que
padecemos? Atentemos mais que continuam os mesmos políticos a tentar nos
convencer de que são os melhores e a pleitear o seu voto (alguns, muitos, até
compram), mas que passada a eleição sequer sabemos de algum projeto,
pronunciamento ou votação em benefício do eleitorado. Eles olham exclusivamente
para eles. Eles mudam apenas de cargo e vão de vereador a presidente, voltam
para senadores, governadores, deputados, novamente vereadores, mas não “largam
o osso” e a cada nova eleição estão lá maquiados e posando de impolutos e
abnegados. Temos duas saídas: eliminá-los não votando nos mesmos ou que se extingam
(duvido!) reeleições de qualquer ocupante de cargo político, o que traria
renovação em todos os escalões. Caso contrário..., não teremos alternativas e
aí de continuaremos castigados tendo que aturar tantas irreflexões praticadas
pelos mesmos de sempre.
José HILDEBERTO
Jamacaru de AQUINO
Russas (CE)
(Vejam
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