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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

AUDIÊNCIA – LIXO - PNRS



Em princípio conheçamos o que é Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Simplificadamente, trata-se de um conjunto de princípios que disciplina a destinação do lixo enfatizando a redução, o reuso e reaproveitamento, bem como o tratamento consorciado de resíduos. Na sua abrangência permite inclusive a pequenos municípios planejarem conjuntamente a destinação. Isto tudo ponderando os danos que provocam ao ambiente e à saúde. A lei nº 12.305 de 2 agosto de 2010 dá a normatização e todos, inclusive pessoas físicas, estão sujeitos a multas pelo não cumprimento das normas. As infrações variam de 500 reais a 10 milhões de reais.
São considerados resíduos sólidos as partes e peças de bens de consumos, como computadores, celulares e eletrônicos, que após o uso se transformam em lixo perigoso que causa danos tanto ao meio ambiente como à população. Os consumidores também são obrigados a cumprir a nova lei, devolvendo seu lixo eletrônico para a indústria por meio das coletas seletivas quando elas forem adotadas. Os usuários infratores estarão sujeitos às penalidades de advertência. No caso de reincidência, esses consumidores pagarão multa de 50 reais a 500 reais.
Com a presença de várias autoridades como os representes do Ministério Público (provocadores da audiência), Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, CDL, SEMACE e Catadores transcorreu mais uma audiência pública para tratar não só da PNRS, como também a situação dos lixões em nosso município. Foi notada e lamentada ausência do Prefeito Municipal, embora condignamente representado. Vários oradores expuseram as suas informações, considerações e questionamentos. O representante da SEMACE expos as condições técnicas as quais o lixo tem que ser submetido, inclusive sobre as autuações já promovidas, enquanto que o representante dos catadores salientou não só os problemas que se verificam no atual lixão como também as precárias e sub-humanas condições de trabalho com as quais convivem, ressaltando até que porcos são alimentados desses resíduos pondo em risco a saúde da população visto que os suínos são abatidos e comercializados em nosso município.
Ficou patente o descaso que foi dado pela Prefeitura no tratamento do tema e também dispensado à Promotoria, visto que os promotores deram prazo de 45 dias para a apresentação de projetos e metas a serem implementados pela Prefeitura, e mesmo depois de decorridos 380 (TREZENTOS E OITENTA) dias nada de concreto foi implementado. Sequer o terreno para a instalação foi escolhido. Ressalte-se que não se exigia a conclusão das obras. De iniciativa real restaram tão somente as supostas análises e preparos para posteriores adoções de medidas concretas... Houve até quem comentasse em tom irônico: “As coisas não eram como se pensava e o prazo era insuficiente... Que os participantes atentassem também para o exemplo das cerâmicas que foram fechadas por determinação da Promotoria e agora, uma a uma, estão sendo reabertas...”.
O fato é que a lei estipula o prazo de até agosto de 2012, para que o Poder Público tenha implantadas as providências, sob pena até de enquadramento do primeiro gestor em crime ambiental. E isso foi avivado pelos Srs. Promotores que também estabeleceram novo prazo, agora de apenas 10 dias, para a definitiva apresentação das providências a serem adotadas pela Prefeitura.
Sabemos, de antemão, da precariedade da coleta do lixo doméstico normal nas nossas ruas e avenidas, e agora imaginemos como se haverá a Prefeitura no caso da PNRS aqui abordado. O problema é seríssimo, e para que obtenha êxito necessita do envolvimento e comprometimento de TODOS, inclusive da população que será a maior beneficiária. Urge, pois que não se tenham condescendências que não as mínimas permissíveis, visto que tratamos da saúde dos habitantes. Chega de protelações, desdém e desleixo, quais sejam os argumentos, ainda mais os injustificáveis! Observe-se a lei!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

RUSSAS, SEMPRE É TEMPO!





Amigas e amigos,

É mais sério do que se pensa ou do que comentam nos quatro cantos da cidade ou do que se percebe cristalinamente ao andarmos por nossas ruas. Eu não diria que há excessos da parte de alguns, mas maneiras diferentes de perceber e tolerar. Uns preferem calar, por conveniências, temor até. Outros se indignam e reclamam com destemor e justiça. E, curiosamente, afora os que compõem o staff da atual administração, ninguém mais sai em sua defesa, inclusive alguns que por ela trabalharam e que já convencidos da dura e indesejável realidade, desaprovam-na abertamente. E são muitos.
Russas, infelizmente, vive um momento crítico em termos de não conservação da sua infraestrutura e pela falta de prestar melhor assistência social aos seus munícipes. Qual seja a área, há o que ser reparado. Só tentos como a UFC não redimem a falta de zelo para a com a cidade e mesmo porque foi um esforço conjunto, não há mérito individual. O seu IDH (Índice De Desenvolvimento Humano) que permite melhor classifica-la está realmente correto? Pairam dúvidas! As glórias têm ido para o administrador, mas a realidade é bem diferente.
Somos insistentemente parados e convidados a fazer uma abordagem a respeito dessa insustentável situação enquanto em resposta sugerimos que não deixem apenas no pesado encargo de alguns - em especial dos radialistas e articulistas - visto que a todos assiste o direito de se manifestar, sem incorrer em crime algum. Somos livres! E para isso os microfones e espaços das rádios, TVs e blogs estão abertos, escancarados a todos, qual seja a facção, desde que não se abuse ou se baixe o nível e esteja bem fundamentado. Não devemos ser levianos, mas não temos porque temer denunciar, pugnar pelo que é justo. Então que acorram aos órgãos de comunicação com boa argumentação e continuarão a ter espaço para manifestações cidadãs. É nada mais que um exercício de cidadania que assiste a todos, independente da classe social, região ou etnia a que pertença. Reclamem individualmente ou, de preferência, formem grupos, exerçam os seus direitos. Busquem inicialmente o órgão responsável, insistam e se não lograrem êxito administrativamente então recorram à esfera judicial, como última saída. Temos à nossa disposição a nossa dinâmica Promotoria da qual podem se valer os cidadãos que tenham aviltados os seus sagrados direitos. Ela, a Promotoria, só pode agir se provocada, isto é, se houver denúncias concretas e, se possível, comprovadas documentalmente ou fundamentadas em quaisquer das provas acatadas pela Justiça.
Destacamos assim, do nosso ponto de vista pessoal e, cremos também da população cansada de não ser atendida nos seus anseios, alguns aspectos mais gritantes que atestam esse estado de precariedade. A Saúde, por exemplo, está como nunca uma calamidade e, pior, sem perspectivas e sequer se apresentar justificativas que são devidas, sem favores, à população. Falta de tudo além de um competente gerenciamento. Falta da gaze passando por remédios de uso contínuo, indispensáveis à manutenção e própria sobrevivência dos que deles necessitam, ressalte-se, até lotação de médicos e dentistas nos postos que já se tornaram eternas vítimas do descaso criminoso. Por último atrasos inaceitáveis e desumanos no pagamento dos servidores se observam, sem justificativas plausíveis. Comentou-se em rádio local até ter ocorrido em reunião com servidores ameaça tipo: “Aí do servidor que fosse às rádios reclamar que teriam que se haver com o responsável por aquela secretaria que “partiria para cima”. Expressão forte, prepotente e inadequada. Ditadura? Onde estamos? O que dizer ainda da má conservação das estradas vicinais, dos buracos das ruas e avenidas que mesmo remediados, são de tal forma mal remendados que retomam em poucos dias. Às vezes nem a uma semana resistem. Pior é que até pedras antes integrantes daquelas vias danificadas sobram inexplicavelmente após os consertos. Onde está também o acompanhamento técnico, capacitado, dessas obras? É dinheiro público sendo jogado no lixo! Animais à solta é um dos pontos negativos cruciais que de tão reclamado tornou-se comum tanto quanto o descaso para com lixos, muitos dos quais alimentam pragas e animais, propiciando doenças e comprometendo irremediavelmente o meio ambiente. Providências? Mínima ou nenhuma! Como anda a higiene no matadouro e nos mercados? Onde está a Vigilância Sanitária do município? Ou não existe? O que dizer também dos entulhos por todos os cantos. Por que não disciplinar punindo o faltoso? Afinal a limpeza é de obrigação de todos. Caberia sim um disciplinamento. Se não o depositante do entulho fosse o responsável direto pela sua remoção em determinado prazo, que a prefeitura também tivesse um prazo para retirá-lo o quanto antes. Mas cruzar os braços negligentemente é imperdoável. É inegável que Russas cresce assustadoramente, mas não se tomam providências para compatibilizar crescimento com os serviços a oferecer a população. Serviços indispensáveis. Isto é indissociável. Não tem como adiá-los. É diariamente que têm que ser executados e bem executados. Necessitamos mais de quais e quantos equipamentos ou mão-de-obra para atender as necessidades do povo?
Governar é trabalhar para o povo e não só para acomodar um punhado de preferidos que se supõem acima dos demais a quem, por obrigação, deveriam estar prestando serviço e da melhor qualidade se possível. São servidores públicos, o que significa dizer que o povo é que os mantém e a esse povo devem sim explicações, sim! Não fazem favores e nada temos que lhes agradecer por trabalharem condignamente. O povo paga seus impostos e quer, tem o direito de ver o retorno compatível. Chega de incompetência ou de procedimentos pequenos, politiqueiros. É o povo a única prioridade e não os caprichos de um grupinho. Será tão difícil de entender? Até secretários que se demonstrem inaptos para a função que sejam substituídos, imediatamente, cedendo lugar a quem pretende trabalhar e dar a sua efetiva parcela de contribuição para o município. Não podemos negar que há pessoas bem intencionadas na administração, sem dúvida! Muitos dos quais mantém com a população cordial relacionamento e sabemos do empenho de cada um deles, individualmente, mas que maioria das vezes são podados nas suas ideais e iniciativas. Comentam haver um grupinho por trás que anula as boas intenções. Resta-nos a dúvida: Quem manda realmente? Será que os que assim agem não têm consciência de que aqui também habitam, criam seus filhos e o que de melhor providenciarem para a cidade reverterá em benefício deles próprios, das suas famílias, dos seus amigos? Então, o que os impede de sentar à mesa e reconhecer os erros, retraçar metas, trabalhar conjuntamente e propiciar a Russas o que ela de há muito reclama e sem o que torna a convivência insuportável visto que baseada apenas em reclamações, falta de providências, aborrecimentos, inconformações de ambas as partes? Não é só no período de eleições que se tem que agir e mostrar serviço. Isto não funciona mais! Não engana mais! Não mais rende votos!
É óbvio que a culpa não recai exclusivamente no atual administrador, pode até mesmo ser decorrente em parte de culpa das administrações que lhe antecederam, talvez, mas aí é que é a hora de se demonstrar proativo. O passado passou, olhemos para o futuro que, sem dúvida, demonstra-se promissor se, desde já, atentarmos e contribuirmos para que aconteça. E virá! Apesar de tudo ainda estamos confiantes na força, discernimento e consciência do povo russano que bem canalizados gerarão os melhores frutos a bem dos seus filhos, a bem de todos. Cresçamos, pois nesse sentido sabendo melhor escolher aqueles que irão gerir os destinos de Russas!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SUCESSÃO MUNICIPAL EM 2012


A mais de um ano das eleições e já começou o jogo político ou... politiqueiro, em alguns casos. Temos consciência de que não é só em Russas, nem exclusividade da Região Jaguaribana. Quais sejam as emissoras de rádio, em especial no interior, como também todas as mídias nacionais já tratam do mesmo assunto: “SUCESSÃO MUNICIPAL EM 2012.” Mas de tanto serem repetitivos, recorrentes na divulgação dos comentários de bastidores, muitos dos quais que apenas atiçam as partes, já começam a receber manifestações de insatisfações que eclodem nos grupinhos formados em cada esquina quando em afirmações uníssonas comentam: “Ninguém aguenta mais... É a mesma cantilena todos os dias. E saber que temos que suportar isso até as eleições é angustiante!” Alguns dos comentários mais ouvidos: “Fulano disse que alinha com fulano... Independente do apoio do atual prefeito candidato tal afirma que lançará a sua candidatura... Outro informa, convicto, que o governador é seu amigo de há muito tempo e por isso irá lhe apoiar... Tem uns que dizem que até tomam café na casa do governador e por isso serão por aquele preferidos... Outros asseguram que dinheiro não é problema e isto só basta para lhes garantir a eleição... Outros se aventuram como se achassem eles próprios os redentores do caos e únicos merecedores de terem seus nomes sufragados nas eleições... Quem está traindo quem...” E por aí segue. Isto sem considerar a condenação feita aos paraquedistas que nem sabíamos das suas existências e que agora, democraticamente como lhes assegura a Constituição, postulam o cargo de prefeito. Isto é normal; deixem que venham. O fato é que existem pré-candidatos para todos os gostos. Isto é democrático.
É comum também na mídia o uso da expressão “lideranças políticas”. E isso deve envaidecer aqueles que são assim citados, mas que muitas vezes não têm sequer o voto da patroa, quanto mais ter cacife para arrebanhar eleitores. Lideranças de quê? Um punhado de votos aqui e mais dois ali e já se acham, arrogantemente, “líderes” e assim posam como tal. São resquícios do pior tipo de escravidão: o da mente. É como se eles mandassem na vontade daquela parcela da população que, segundo eles, não sabe discernir e, portanto, não sabem votar. São as tentativas feitas por esses “líderes” de reviver velhas e odiosas capitanias onde as oligarquias imperavam. “O que eu determinar vocês me obedecem...” Enfim o voto de cabestro; a volta à escravidão.
Tem de tudo. É uma feira livre. Mas assim é a festa política, que ainda podemos dizer democrática. É um jogo de VALE-TUDO mesmo e para eles, os que aspiram aos cargos, se limpo ou sujo pouco importa. No fundo é o poder apenas que interessa e quando se tem em mãos muitos não sabem o que fazer com ele, ou por negligentes, relapsos, ou por inábeis que se demonstram no gerenciamento da coisa pública, raríssimas exceções. As fofocas, as guerrinhas por si não levam a nada. Porém, constatamos uma grande vantagem nesse emaranhado todo: É o leque de opções que permite ao eleitor fazer uma escolha mais criteriosa, isto é, errar menos, se possível. Quanto mais candidatos, melhor!
Quanto mais próximo das eleições, ou desde já, o que realmente gostaríamos de escutar dos pretensos candidatos, se possível até ter formalizado em cartórios, primeiro suas definições sobre que rumo tomarão e a seguir quais as suas reais proposições. “Sou candidato e pronto e os meus projetos para Russas são tais!” Então o que falta para essa tomada de posição da parte dos pré-candidatos ou esses continuarão se demonstrando submissos à vontade dos outros, de quem atualmente tem o poder? O quê pretendem fazer, como e de onde irão tirar recursos para dar consecução aos seus projetos é o que interessa à população já escaldada e decepcionada.
Atentem bem eleitores! As notícias, os comentários, as fofocas continuarão sendo repercutidas, pois faz parte do processo. Se algum órgão de imprensa tende para um lado e outro órgão para a outra facção e daí? É também da Democracia. Isenção jamais existiu, não nos façamos de ingênuos! Resta o esperado comedimento da mídia e aos eleitores entrar conscientes no jogo político, sabendo discernir uma coisa de outra e que saiam ganhando por vocês e pelos seus familiares, amigos e conterrâneos. Russas merece o MELHOR! Está em vossas mãos exclusivamente! Tem gente boa no meio dessa corrida louca. É só ter um pouco de astúcia para escolher e reavivar a memória para ver quem fez ou não fez.
É oportuno lembrar o que disse o senador Pedro Tadeu (PDT – MT): “Se os homens de bem não ocuparem lugar na política, os desonestos e corruptos ocuparão.” E é o que estamos assistindo. E o eleitor também tem a sua parcela de responsabilidade, sim senhor! Seu voto é secreto (ninguém saberá em quem votou) e o único que pode mudar o rumo das coisas. Não tema, escolha com a sua consciência!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

TRÂNSITO - CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA


Paremos e reflitamos! Já são mais de 50.000 mortes por ano vítimas de trânsito no Brasil, conforme números constantes de estatísticas oficiais e considerando os óbitos que não são computados nessas. Mais de 70% das ocupações dos leitos hospitalares são feitas por vítimas de trânsito. Isto equivale dizer que os que padecem de outras doenças graves ou que necessitam de um atendimento de urgência são preteridos, acarretando sérios danos à saúde da população como um todo pelo privilégio assistencial. Isto sem considerar ainda os elevados custos ao erário que decorrem por conta dessas ocorrências. Vale a pena ressaltar que maior parte desses acidentados são vítimas de imprudência geralmente associada ao uso de álcool e outras drogas quando da condução de veículos, quaisquer veículos.
Mas a quem culpar? As leis são claras, pertinentes e rigorosas. Falta-lhes então fiscalizar a sua observância? Haveria excessiva tolerância ou até conivência das autoridades? Seria por culpa dos exames de incumbência do DETRAN que não são suficientemente rigorosos e esses órgãos não passariam de simples instrumentos de manobra política beneficiando a quem não tem a competente habilidade para condução de veículos? O que dizer também das escolas preparatórias de trânsito que proliferam país afora? Seriam elas meras e inconsequentes vendedoras de instruções que apenas visariam o interesse comercial próprio como o de alcançar maior número de alunos sem a competente e indispensável exigência de observância criteriosa das normas que regem o trânsito? Os alunos saem realmente capacitados à condução de veículos após frequentá-las?
Não basta sairmos em campanhas orientadoras ocasionais, esporádicas e realizadas somente em ocasiões especiais – 18 a 25 de setembro/Semana do Trânsito, por exemplo. É imperioso que se tornem sistemáticas, periódicas e alcancem o maior número de usuários, nas mais diversas faixas etárias, habilitados ou não. Desde o pedestre a qualquer condutor de veículos, quais sejam esses, motorizados ou não, devem ter a consciência de que há REGRAS e que essas deverão ser observadas e com rigor, sujeitando-os a punições severas, ou virem a ser eles próprios as futuras vítimas quando descumpri-las.
Temos por injustificável conveniência e tolerância que permitir que ciclistas trafeguem de acordo com a sua inconsciência, na contramão, excedam velocidades permitidas, ultrapassem pela direita ou avancem sinais em flagrante desrespeito às leis? Por que não atentamos ainda que em breve esses mesmos ciclistas conduzirão veículos de maior porte e, por não terem sido alertados sob suas responsabilidades logo de início, jamais saberão definir seus limites voltando a incorrer em contravenções e até serem causadores de acidentes de maiores proporções e com vítimas fatais, quando não vitimados eles próprios? Temos que aceitar que tratores e escavadeiras circulem livremente nas ruas e avenidas principais e até BRs, impunimente, visto que é proibido e perigoso enquanto se exige de outros condutores de veículos menores a irrestrita observância das normas? O que dizer dos pais que conduzem crianças sem a rigorosa observância das normas de segurança no que concerne a equipamentos? Não podem também ficar isentos de acompanhamento e punição rigorosa os profissionais – taxistas e moto-taxistas - que desrespeitem as leis, posto que são responsáveis diretos pela integridade dos que conduzem.
Tem que haver uma CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA, precedida de sucessivas campanhas efetivadas por órgãos competentes e sem qualquer ingerência política e ainda sob o zeloso e imprescindível acompanhamento da Promotoria ou de quem tenha por ofício exigir o estrito cumprimento da lei. Não se justifica deixar ao encargo de pessoas realmente sem a capacitação técnica para orientar, mesmo que bem intencionadas, como é o caso de professores a quem por vezes e abusivamente repassam mais esse encargo.
Sem isso continuaremos a assistir a uma verdadeira carnificina consentida, impunida e estimulada justamente por quem deveria impor limites, coibir a qualquer custo, visto que o número de vítimas já supera qualquer guerra pelos óbitos ou sequelas irreversíveis que decorrem dessa negligência coletiva e criminosa.
Se o termo adequado é TOLERÂNCIA ZERO, que se aplique literalmente, sem condescendências que não as permitidas na própria lei, a bem de todos.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

FUTEBOL PRESUNÇÃO


Quando do anúncio da pelada entre Brasil e Argentina, ouvi alguns comentários da parte de alguns “entendidos” comentaristas esportivos das grandes emissoras de TV: “Como o Messi – o realmente melhor jogador do mundo - não participará, os argentinos irão comparecer ao estádio somente para assistir aos “craques” do Brasil jogarem...”. E isto até em tom de ironia. Ora! Ora! Ora! É muita presunção! Quem em sã consciência imaginaria que os argentinos, logo eles, iriam contemplar e aplaudir o suposto alto desempenho dos nossos jogadores? Nunca! Jamais! Em tempo algum! Que vexame..., mais um! Em 90 minutos o Brasil – apenas o 6º no ranking da FIFA - só conseguiu chegar por quatro vezes próximo ao gol do adversário e apenas com duas jogadas de maior perigo – bolas na trave.
Eis que em uma jogada realmente bem executada – um banho – o nosso atacante aproximou-se de fazer o gol da salvação, porém não conseguiu. Bastou isso para que os que transmitiam a pelada (sem desmerecimento aos que a praticam e bem, mesmo depois de um longo dia de trabalho, em qualquer campo de várzea, de chão batido ou gramado esburacado e sem ganhar o absurdo que esses pernas-de-pau recebem), vertessem elogios os mais estapafúrdios possíveis, próprios dos que se presumem conhecedores dessa arte (antigamente) e que hoje passam vexames. Queriam salvar o Brasil apenas por essa jogada deveras merecedora de elogios, mas não ao ponto de redimir o nosso fracasso.
É intrigante como alguns jogadores que quando vestem a camisa da seleção realmente se apagam. O time como um todo não funcionou (como de há muito tempo) e da maneira como está não tenhamos quaisquer expectativas pra um futuro próximo. Realmente estamos a praticar um futebol capenga! Culpa de quem? Dinheiro não falta, inclusive com inaceitáveis subsídios governamentais. Boa intenção do técnico e auxiliares, parece que existe, mas... De quem é a culpa então? Desaprendemos jogar futebol?
Não mais me convidem para assistir a esses desastres futebolísticos. Não vale a pena! Aliás, temos inúmeros outros esportes e dos quais não cuidamos ou lhes dedicamos a assistência que merecem privilegiando sempre o futebol.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ÁGUA EM RUSSAS




Recordamo-nos de quando no exercício da supervisão do Setor de Operações do Banco do Brasil, agência em Russas, tivemos o prazer de trabalhar ao lado de Mário Akutsu, de procedência japonesa, altamente graduado, detentor de competente currículo em sua área de atuação (agronomia) e que prestava serviço a agência local. Quando íamos visitar imóveis rurais às margens dos rios ele sempre frisava, admirado e inconformado: “Amigo, eu não entendo como é que vocês desperdiçam tanta água quanto aqui. Lá no Japão, como em outros inúmeros países, lidamos com a escassez desse líquido precioso e esse procedimento seria considerado um crime.” Mal sabia o colega que aqui também continuamos a ter desperdício e escassez, não por falta do produto que continua a jorrar em relativa abundância, mas sim por mau gerenciamento desse bem precioso e indispensável à humanidade. Por incompetência aliada ao relapso dos que administram o seu fornecimento ou da administração pública que é complacente com essa situação. Um crime, sim senhor, mas que por aqui não se pune como em outros países conscientes. É uma questão de saber, ter a consciência para gerir essa riqueza desperdiçada. A água já é de suma importância para humanidade e, afirmam os estudiosos, será o bem mais importante e pelo qual serão deflagradas guerras para a sua obtenção e domínio. Por aqui desperdiçamos, ingênua e desrespeitosamente.
Diariamente o que mais ouvimos da parte de populares nos veículos de comunicação locais - que tornados único esteio e voz dessa população sofrida - são reclamações e o principal motivo: falta de água ou algo inerente. Grande parte dos usuários, em especial a menos privilegiada, compra água em botijões não adequadamente higienizados quando a rede de água da companhia passa à sua porta. Hoje, mesmo com uma companhia (CAGECE) que afirma e garante fornecer um produto tratado e de boa qualidade – água potável - ainda assim muitos são forçados a consumir águas provindas de processos de dessalinizações nem sempre saudáveis, diria até mesmo não tão confiáveis. Ainda mais sujeitos a todo instante a ficar sem provimento por defeitos ocorridos nos equipamentos (dessalinizadores) que servem mais para promover políticos de que ao próprio fornecimento de água. Ademais, a manutenção dos mesmos tem um custo elevadíssimo. Enquanto isso, chega-se às raias da inconsequência de não serem completadas ligações da rede principal para as residências dado o elevado custo das mesmas e que é imputado ao usuário. A quem de direito caberia o ônus dessa providência? À CAGECE ou ao Poder Público? Pouco importa, a ambos! A população é que não pode padecer por isso e arcar com as despesas. Tratamos de fornecimento de bens essenciais e de competência constitucional do Poder Público.
Curioso ainda é que rios perenes da nossa Região Jaguaribana – Banabuiú e Jaguaribe – além de terem maior parte das suas águas desperdiçadas quando escoam sem aproveitamento para o mar, ainda municiam canais de irrigação para abastecer Fortaleza e cidades da zona metropolitana, enquanto os municípios por onde passam ficam à mercê de uma série de fatores para ter um adequado e indispensável abastecimento. E não têm! Isto é vergonhoso! Isso é uma desfeita! Isto é assinar um atestado de incompetência e negligencia para com a população que sofre à falta de providências mais enérgicas dos que têm competência e OBRIGAÇÃO de zelar pelo bem-estar da população, mas não o fazem, negligenciam, são inaptos. Em época de eleições muitos sobem aos palanques e prometem sempre o que não cumprem e o povo, mais uma vez iludido e também por imprudente, elege e reelege os mesmos maus políticos.
Por que o Poder Executivo não age com firmeza na adoção de medidas objetivando uma efetiva e definitiva melhoria desses serviços? Por que a Câmara Municipal não cobra mais contundentemente providências eficazes, inclusive denunciando os responsáveis junto à Justiça procurando enquadrá-los por má gestão do bem público, no estrito cumprimento do seu dever e das promessas também feitas quando os nobres Vereadores pretendiam ser eleitos? Todos calam lenientes ou omissos. O povo que se dane, pois a próxima eleição vem por aí e o povo esquece facilmente!
Cópias: Pode Executivo, Legislativo, Promotoria, CAGECE e Imprensa local.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO – OUTRAS VERDADES


Na medida em que parte da imprensa mundial repercute, a cada ano e com insistência, como que na tentativa de nos comover e tentar demonstrar que os EUA são “eternas vítimas de atrocidades terroristas” - no caso específico do fatídico enquanto genial (do ponto de vista da estratégia militar) atentado de 11 de setembro – esses órgãos da mídia não dão a mesma ênfase a hediondas atrocidades praticadas por aquele país, por si só abomináveis quanto instigadoras e perpetuadoras do ódio entre as nações envolvidas. Os reais motivos nunca trazem à tona cristalinamente. Há interesses escusos que movem essa insana e condenável estratégia de dizimação em massa, de ambas as partes, em especial por trucidar, sem distinção, inocentes em sua absoluta maioria. Não se apiedam de ninguém! Os interesses mercantilistas são os verdadeiros fomentadores e que, camuflados, sobrepujam-se aos humanitários em qualquer dessas ocorrências. Denotam até ser o único e real causador dessa beligerância desenfreada.
Atentado fatídico porque vitimou 2996 pessoas dentre as quais verdadeiros heróis, como no caso dos bombeiros, e mais 19 terroristas. Por outro lado considerado genial porque nunca, em tempo algum, mesmo resgatando o emblemático uso do Cavalo de Troia, na Grécia, houve algo estratégico tão requintadamente elaborado quanto o ataque ao World Trade Center (Torres Gêmeas) e ao Pentágono. O outro alvo supostamente seria a Casa Branca, mas o avião sequestrado pelos terroristas caiu ou foi abatido antes de ultimar a missão.
Na ilusória suposição de que os EUA era um país inexpugnável, os “gênios do mal” demonstraram o contrário ao invadirem não partindo do exterior, como se era de esperar e para isso sempre se resguardara a maior e até então inexpugnável potência bélica do mundo, mas iniciando os ataques do próprio território alvo. Escolheram, atentem bem, como objetivos os maiores símbolos do poder econômico e militar daquele país. As colisões foram tão precisas na concepção quanto na execução, como nunca antes presumidas, nem mesmo em Hollywood – maior centro cinematográfico ficcionista do mundo.
Mas as vítimas não se restringiram aos atentados de 11 de setembro. As consequências, também catastróficas e desumanas que decorreram e ainda persistem até os dias de hoje por conta do revide deram início às inconsequentes guerras do Iraque e Afeganistão, de efeitos mais devastadores que os da invasão de 11 de setembro de 2001 contra os EUA, e são ainda contabilizados até agora. Se computarmos as pessoas, inocentes ou não, adultos ou crianças, que já mortas por decorrência dessas guerras promovidas pelos EUA e seus aliados em vingança ao odioso ataque terrorista, percebe-se que o quanto insano e bestial são esses conflitos que não só decorrentes de adversidade político-ideológica e religiosa, mas essencialmente por interesses econômicos. Estima-se que foram mortos cerca de 109.000 indivíduos, dos quais 63% civis, isto só no Iraque desde o início da guerra, entre março de 2003, até o fim de 2009, conforme dados estatísticos divulgados. Já no Afeganistão morreram 2400 civis só em 2010, e já são 11 anos de guerra. O custo estimado aos EUA, só na guerra do Iraque, já se situa em torno de US$ 6 trilhões de dólares. Um dinheiro mal canalizado, preterindo destinações mais relevantes e de maior urgência e que onerou sensivelmente a economia já debilitada daquele país, mesmo ainda considerada a maior potência econômica do globo. Estabeleceu-se por lá uma crise de difícil superação.
Por outro lado a mídia intencional esquece, numa forma de enfatizar apenas os efeitos dos inaceitáveis e odiosos atos terroristas praticados contra os EUA outros fatos também deploráveis. Há bem pouco tempo – cerca de apenas 70 anos e que só no ano passado foi divulgado depois de uma pesquisa da professora Susan Reverby, do Wellesley College, de Massachusetts – médicos estadunidenses inocularam, sem que os pacientes soubessem, vírus de sífilis e gonorreia em 5,5 mil guatemaltecos, prestando assistência a apenas 700 desses, dos quais ainda assim 83 dos socorridos morreram de imediato. Foram, inconscientemente, feitos de cobaias humanas na criminosa tentativa de, segundo os autores, “testar a eficácia da penicilina”, pasmem. Imaginemos a quantos mais os que foram inocentemente contaminados retransmitiram essas doenças, elevando assim consideravelmente o número de vítimas. Sua Excelência o Presidente dos EUA, Barak Obama, só reconheceu o crime após divulgação da pesquisa e por esse ato vil pediu simplórias e tardias desculpas aos parentes das vítimas. Nem indenizações pecuniárias, se cogitadas fossem como até deveriam, amenizaria a dor e efeito da barbárie cometida. Caberiam interferências dos tribunais internacionais condenando esse procedimento? Sim, mas não ocorreram nem ocorrerão.
Não dados por satisfeitos, quando da caça ao terrorista Bin Laden, véspera da sua morte, agentes da CIA, passando-se por médicos, numa enganosa missão de vacinação da população coletaram sangue dos habitantes da cidade Abbottabad, no Paquistão, região próxima à mansão onde supostamente mataram o terrorista, na tentativa de descobrir seus supostos descendentes através de exame de DNA (Fontes: O globo, 110711). Procedimento também apavorante alertado e condenado pelos representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no Paquistão e pela organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) que emitiu uma declaração abominando o perigoso abuso que compromete a confiança médica. Há relatos outros como abrirem fogo contra a sua própria tropa em experiências militares, inclusive com uso de armas químicas (as mesmas alegadas para invadir o Iraque e destronar Saddan Hussein). A crueldade observada nas prisões americanas espalhadas pelo mundo – Guantánamo, em Cuba, por exemplo - transgredindo impunimente os Direitos Humanos dos quais os EUA se dizem fervorosos defensores.
Assim, expostos como “eternas vítimas”, os EUA continuam a cometer atrocidades tão condenáveis quanto qualquer ato terrorista já praticado pela humanidade, e foram tantos. E a imprensa ao ser parcial, por razões quais forem, encobre ou minimiza a outra realidade tão ou mais perversa que aquela que se nos apresentam. Ao não repercutir na mesma proporção essas verdades, tão reprováveis quanto qualquer ato terrorista, incorre em erro gravíssimo contra a humanidade. Imperdoável!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

RADIO PROGRESSO




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O impulso que foi dado na atual gestão tornou-se evidente. Uma nova visão que estimula uma equipe a trabalhar coesa, regida por princípios éticos que a norteia, satisfaz tendências diversas e vem ao encontro dos anseios de todos que privam da sua audiência. Música, esporte, notícias, qual seja a sua área de atuação, faz-se notar o esmero e esforço conjunto em oferecer um serviço de qualidade, isento, principalmente, do jugo político, compatível com o progresso de Russas e Região e sempre abrindo espaços para o ouvinte que é a razão maior da sua existência. A manifestação do ouvinte sempre encontra espaço e amparo quando pertinente. E os benefícios que decorrem são recíprocos e expandidos para toda a Comunidade.
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José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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