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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VIOLÊNCIA – CALAR POR QUÊ?


Há ocasiões nas quais precisamos, somos impelidos a expressar a nossa indignação e devemos fazê-lo, sem medos! O que temer quando pugnamos por direitos no pleno exercício de  nossa cidadania assegurada na Constituição Federal? Ou reagimos ou nos demos por vencidos à mercê da bandidagem que toma conta de Russas, da Região, do País, consequente da apatia das nossas autoridades. Fomos desarmados e hoje incorremos em crime se mantivermos uma arma dentro de casa para defesa de nossa família. Para tê-las enfrentamos um rigoroso processo de exigências junto as autoridades e que por vezes  até nos cerceiam esse direito. Direitos que são violados a todo instante por criminosos e até pelas nossos autoridades constituídas quando se demonstram inoperantes, inábeis no exercício da sua função. Gritemos sim, sem medos!!!
Movimento como o “RUSSAS SEM VIOLÊNCIA” é um importante passo, mas restará sem consequências se não sairmos com determinações de soluções a serem postas em prática, e já. Fazer apenas o jogo cênico de que estamos inconformados com a situação e não começarmos a praticar as nossas estratégias de defesa, tudo restará em vão e arcaremos com as consequências. Todos estamos sob forte risco de agressão e extrema violência e cerceados da nossa liberdade de ir e vir sem sermos molestados e isto é intolerável, pior que uma ditadura! Chega de ouvir a cada delito que “[...] as buscas policiais não lograram êxito...” É constitucional que a Segurança é  dever do Estado. Quem gere o Estado é o governador e é dele que devemos cobrar mais efetivamente. Se nos alegam que o contingente policial é insuficiente à falta de recursos, contestemos, posto que sobra dinheiro para obras menos importantes (aquários, festas promocionais, helicópteros, e até para banquetes), e exijamos para que o número de policiais seja compatibilizado com o número de habitantes. Não há mensuração de quantos votos são pedidos quando das eleições, isto não, nem da exorbitância de impostos que nos são cobrados, mas criam obstáculos quando cobramos o que é de obrigação dos políticos e administradores do bem público. E por falar em políticos, por que não cobramos, diretamente, dos nossos representantes – senadores, deputados (federal e estadual), prefeito e vereadores, os que nos pedem votos e só se apresentam quando das eleições? A eles compete, ou deveria competir, o maior empenho e jamais ficar à margem e apenas ouvindo o clamor da população que já não aguenta essa apatia crônica a que assistimos. Reunamos todos e partamos unidos para as reivindicações, exigências que forem.
Dentre outras sugestões a serem analisadas e especificamente para Russas, um número de 20 policiais a complementar o nosso contingente já minimizaria sensivelmente a ação dos marginais que estão agindo abusivamente e em ações cada vez mais ousadas a zombar das nossas autoridades. Outra alternativa é que a Guarda Municipal seja ampliada e a ela se atribua a função policial para que atue com essa finalidade absolvendo também a atribuição atual de proteger o patrimônio público. Neste caso, a Prefeitura poderia arcar com 70% das despesas e os outros 30% seriam rateados entre os comerciantes e ambulantes legalizados.  O que não podemos mais é tolerar esses abusos e permanecemos rendidos ao crime que grassa em nosso meio e ficarmos passivos, indolentes e apavorados.
A nossa cobrança deve ser sistematizada e a cada ato abusivo que vivenciemos e não só em manifestações esporádicas. Mobilizemo-nos, chega de acomodação e medo de falar!!!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Vejam também nos endereços: 

www.tvrussas.com.br, www.tvjaguar.com.br e no jornal a Folha do Vale.)

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