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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

POLITICAGEM E NÃO POLÍTICA


Quando nos deparamos com manchetes impressas nos principais jornais e revistas, ou de viva voz em rádios e TVs, destacando que: “A Excelentíssima Presidente Dilma Rousseff irá liberar verbas (R$ 500 milhões) relativas a emendas apresentadas pelos ilustríssimos Deputados com o propósito de “acalmar os ânimos” dos opositores ao seu governo”, uma clara tentativa de subvertê-los à conveniência e jugo dos interesses exclusivos do Executivo e não os do POVO a quem deveriam priorizar (mas não o fazem), somos tomados pelo sentimento de indignação cidadã. Um acinte! Atente-se que são verbas já programadas no Orçamento da União e que deveriam ser utilizadas de acordo com as disposições orçamentárias do Governo Federal e conveniência dos postulantes, a fim de atender necessidades prementes de suas regiões – bases de apoio -, mas que inconsequentemente, maioria das vezes, só são liberadas em ocasiões de exclusiva conveniência do Executivo e como moeda de barganha, onde mais uma vez evidencia a autoritária e abusiva ingerência e coação sobre o reconhecido submisso poder Legislativo. Joga-se por terra inclusive preceitos constitucionais da tripartição e de que os Poderes são INDEPENDENTES. Como “independentes” se o Legislativo acata submeter-se aos ditames e conveniências do Executivo e o faz abertamente mediante manobras politiqueiras – liberações de verbas, MPs etc.? Já o Judiciário tem na sua maior Corte – Supremo Tribunal Federal (guardião da Constituição) - a intromissão direta e perniciosa do Executivo e Legislativo ao ter indicados e aprovados os Ministros que a comporão quando a escolha deveria ser democrática e no exclusivo âmbito daquele Poder. E esses procedimentos não ficam circunscritos ao âmbito federal. Passam pelos Legislativos estaduais e alcançam Câmaras municipais. Estamos mal acostumados a ouvir e aceitar que existem Deputados e Vereadores da “base” do Governador ou Prefeito e há os “opositores”, como se todos, sem exceção, não tivessem sido eleitos para representar suas regiões e comunidades e não os interesses por vezes mesquinhos e politiqueiros dos administradores do momento. O povo os elege e seria no interesse do POVO, exclusivamente, que teriam que exercer o seu ofício. Qualquer outro entendimento é equivocado. Se as proposições forem no interesse da coletividade, que votem favoravelmente, não há o que questionar, mas se contrariam, que votem desfavoravelmente. Ademais, atente-se para que quem remunera (até excessivamente bem, além do cabido) os Excelentíssimos Presidentes, Senadores, Governadores, Deputados, Prefeitos e Vereadores é o POVO, para quem deveriam governar. São funcionários públicos – do POVO, posto isto, devemos-lhes respeito, mas não favores!
Enquanto isso, passivamente, a sociedade a tudo cala e assim condescende com os desmandos. Raras as vozes ou faixas que levantadas em protesto; aquiescem e se acomodam enquanto a Nação paga caro por esse insustentável alheamento coletivo e desvirtuamentos impostos à já tão ultrajada Constituição. O sistema político do Brasil da forma que está posto é falho e leva ao descrédito das instituições que o compõem.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

sábado, 15 de agosto de 2015

O MARTÍRIO DOS APOSENTADOS


Nada mais injusto do que ver a quebra de um contrato bilateral - entre Trabalhador e Previdência Social - dito legal e moral (que hoje nem presumidamente moral quanto mais legal, já que uma das partes não o cumpre como acordado) e onde a sua quebra redunda somente em prejuízo justamente da parte mais fraca, sem forças, instrumentos e apoio oportuno para reagir como devido. É o nosso direito cidadão que mais uma vez é ultrajado pelos nossos governantes. É a exploração escravista dos mais fortes sobre os fracos e menos protegidos (em especial se idosos) que se agrava e não nos damos conta e até assimilamos. Atentem para os reajustes dados a outras categorias – justos, mas desproporcionais em relação aos concedidos ao Salário Mínimo e Aposentadorias.
O trabalhador, HONESTO que se nos reconhecemos e somos!, pagamos, compulsoriamente, ao longo de 35 anos, ou mais, os valores acordados entre as partes, para ter uma velhice, senão opulenta (embora todos mereçam), mas menos sacrificada. Nossa defasagem salarial é desumana e tende a piorar se não reparada nesta hora. E o que nos indigna mais é vermos justamente um governo dito “dos trabalhadores” obstaculizar, agredir nossos direitos ao VETAR como o fizeram – Lula (2006) e Dilma (2015) - as reposições para os que ganham acima de um salário mínimo. Atentemos que para termos esse DIREITO (não privilégio!) pagamos mais, compativelmente, enfatizamos. Ademais, atente-se que não temos “aumentos” como propaga de forma inverídica e leviana o governo. Temos, quando temos, apenas REPOSIÇÃO das perdas que acumuladas no ano anterior e, ainda assim, abaixo do real já que a inflação que o governo divulga é sempre manipulada, pois, como é notório, é sempre maior do que a acintosamente divulgada. E com isso nós aposentados e toda a sociedade que tem a perspectiva de se aposentar padecemos dessa incúria perpetuada que só tende a se agravar se fecharmos os olhos. Por último a Presidente suspendeu o pagamento da parcela do 13º. Salário. O que mais esperar? Gritemos enfaticamente: Chega!!!
Quais as saídas que temos se nossos ditos “representantes” não atuarem efetivamente na preservação dos nossos direitos? Irão ou não DERRUBAR o veto desumano que se nos impôs o governo? Quando será que, a exemplo de outros países verdadeiramente civilizados e humanitários, teremos o reconhecimento cabido pelo que contribuímos para a Nação? Ou a sociedade acorda, cobra e EXIGE esse reconhecimento ou não teremos nenhuma perspectiva otimista como relação ao futuro dessa Nação que descura dos que a engradeceram com o trabalho HONESTO, enfatizamos!
É hora de os trabalhadores, seus parentes e amigos, enfim, toda nossa sociedade acordarem e escolherem melhor os nossos representantes (eleições de 2016 e 2018), os que realmente zelem pelos interesses da sociedade, em especial dos idosos. Cobremos já e com veemência, posto que é nosso direito cidadão assegurado pela já tão ultrajada Constituição dita humanista e democrática (nem tanto)!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ALIENAÇÃO E MANIPULAÇÃO HUMANA


Vivemos em um mundo em que alguns (uma minoria, felizmente), regozijam-se das descobertas científicas insignificantes enquanto a maioria padece do descuro generalizado para com a raça humana. Eis que a NASA informa (maioria das vezes através de ilustrações montadas, atentem!) que descobriu e fotografou um planeta “parecido com a Terra”, possivelmente habitável e que fica a milhões de ano-luz de onde afirmamos “viver” - Se tivéssemos que viajar em uma nave mesmo com a velocidade da luz gastaríamos milhares de anos para lá chegar. E os jornais estampam como notícias “verdadeiras” e “significantes” para a humanidade - “Estamos próximos de descobrir as nossas origens...” Será que já não nos bastamos e ainda queremos poluir mais ambientes no Universo e que a Natureza se encarregou de torná-los inabitáveis justamente para evitar que por lá pisássemos e o contaminássemos (em especial se os povoássemos com políticos da estirpe da qual estamos acostumados a ver aqui no Brasil  - que bom se pudéssemos deportá-los em uma nave espacial sem retorno!)? Já outros encontram fósseis com presumíveis anos de existência (dinossauros que a própria natureza cuidou de extinguir; ossadas de cobras com pés; até espermatozoide mais antigo do mundo... etc.) e nos deslumbramos e nos envaidecemos e “engrandecemos” como seres ditos privilegiados – a raça humana. São astros que pela distância não temos como jamais alcançá-los quanto mais termos possibilidades de habitá-los. São restos mortais de espécies extintas pela Natureza, sem mais valia alguma em qualquer área, mas que insistimos em desenterrar em nome da conhecermos a “origem da humanidade” e avançarmos no “aprimoramento científico”.
Quanta impropriedade, quanta falta de bom senso e humanismo! Enquanto se gastam bilhões de dólares em viagens e pesquisas espaciais (e outras) que até agora trouxeram (se é que trouxeram) irrelevantes benefícios à humanidade, aqui na Terra esquecida, maltratada não debelamos sequer a fome; não acabamos com a miséria e com o desmatamento que só crescem incontrolavelmente; ultimamente quase não temos água para subsistir; não curamos uma simples gripe e doenças mais graves como câncer e AIDS etc. Tais descobertas são embustes e instrumentos alienatórios propositais para encobrir nossa dura realidade e incompetência cientifica humana.
Cuidemos prioritariamente da descuidada Terra planeta que habitamos e de nós seres ditos humanos - “homo sapiens” (hoje em dia, também “mulher sapiens” – Dilma Rousseff [SIC]) - e da fauna e flora que ainda restam posto que já quase dizimados pelas bestialidades e negligencio humanos! 
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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