Total de visualizações de página

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

SETE DE SETEMBRO – INDEPENDÊNCIA?



TUM..., tum, tum, tum... TUM..., tum, tum, tum... Ruflam tambores, mas, que som é esse? Já não entendemos sua mensagem. Antigamente, tinha um simbolismo dos mais relevantes. Tocávamos com orgulho e assim também nos sentíamos ao tomarmos parte ou assistirmos aos desfiles. As autoridades militares eram respeitadas e não estavam em palanques apenas ladeando/resguardando políticos (logo eles!). Representavam a nossa segurança e por elas nutríamos admiração já que impunham respeito, confiança, abrigo, independência! Hoje..., as mesmas insígnias no peito sequer são notadas ou entendidas por foscas que se tornaram. Justamente porque eles são desrespeitados a todo instante. A bandidagem perdeu o medo e quem antes era temido hoje é quem teme, escondem-se até. Grupos de todas as tendências afirmam em “redes sociais” que irão desrespeitar, depredar e o fazem, pois pimenta nos olhos já não dói. Desfiles são literalmente invadidos por esses destemidos. Em doses certas ou em relativo exagero, mas nunca errados de todo já que representam a indignação, justificadíssima!!!, do povo em relação ao que o País atravessa por conta da incúria dos maus políticos, ou simplesmente para mostrar que existimos e cansamos dos mesmos. Mas esses grupos não se fazem representar, eles vão, com ou sem máscara, mas vão. Eles não se escondem por trás de outros disfarces como o caso do “voto secreto” – qualquer que seja o fim – para desvirtuar, proteger seus pares em atos classistas e danosos à sociedade.
A presidente cerca-se de todas as cautelas para poder comparecer. Ela é quem teme. Entra e sai quase sem aplausos. Os representantes do Senado e Câmara, antes ditas “Casa do Povo”  e  que de tanto se fizeram desrespeitar, implodiram e, ineditamente na nossa história, não têm seus presidentes em palanque oficial. Por quê? O que temiam? Vaias, muitas merecidas vaias? 
Vivemos um momento histórico e não deixemos passar em vão. Repensemos esse Brasil – país do futebol (que futebol?), carnaval, e outros processos alienantes com os quais estamos indefinidamente iludidos e, lamentavelmente, já acomodados. Temos saúde, segurança, educação, drogas, inflação,  abusivas e injustificadas invasões de privacidade até da presidência e organismos estratégicos, o  que agridem a nossa soberania, além de outras providências a serem adotadas, mas que nossos governantes simplesmente postergam, em especial os que estão em palanques em busca de aplausos e votos. Pior é que alguns de nós ainda aplaudem e... votam, nos mesmos  de sempre.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

(Vejam também nos endereços: www.tvrussas.com.br, www.tvjaguar.com.br e no jornal a Folha do Vale.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário