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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

TRABALHO ESCRAVO


O que mais se observa neste País já tão explorado e afadigado pelo negligencio governamental e de outras áreas sócio trabalhista é o excesso de hipocrisia e escrúpulos, os mais variados (religiosos, dos tais “Direitos Humanos”, politiqueiros e outros similares). A inércia e incúria crônicas dos políticos que se bem observada tão somente contribui para o agravamento da situação, daquilo que se finge “combater”.
O TRABALHO ESCRAVO existe nas mais variadas formas, e não tão somente nas áreas de exploração rural e em interiores brasileiros como se destaca. É observado, e em escala aviltante, também no comércio, nas pequenas e grandes fábricas e em outras atividades. Basta maior acinte do que a miséria que constitui o nosso Salário Mínimo que, segundo o DIESE (órgão governamental), deveria ser R$. 3.399,22 - o que equivaleria a 4,31 da miséria de salário que se paga hoje (R$. 788,00) e ainda, levianamente, afirmam ter “aumentado” de uns tempos para cá... Poderá ficar em torno de R$. 865,50 em 2016, o que ainda seria 3,92 menor que o ideal. O não respeitado Salário Mínimo deveria atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: alimentação, vestuário, higiene, educação, moradia, transporte, saúde, previdência social e lazer. Atende?
Para onde nos viramos somos ludibriados desavergonhadamente e não esboçamos quaisquer reação, pelo contrário, silenciamos e assentimos servilmente. Por quê?
O governo e organismos afirmam o “empenho” no combate a essa prática criminosa, mas até então com resultados pífios, muito aquém do esperado como se demonstra. Além das pesadas multas e até desapropriação de imóveis (destinando-os à preterida Reforma Agrária), onde se verifica a prática dessa exploração e, simultaneamente, o endurecimento de penas, sem qualquer condescendência, e desde que cumpridas integralmente (fim da ojerizada progressão penal), seria o caminho mais próximo do ideal para se corrigir o problema. Sem essas providências é ser conivente com esse crime e não mudará a exploração do trabalhador. Não nos iludamos!
Está nas mãos das relapsas autoridades sim!, como também e, principalmente, da Sociedade a quem compete se mobilizar, civilizadamente, no sentido de coibir essa prática abominável e desumana. Acompanhemos de perto, não silenciemos a cada abuso, cobremos ações e mudemos essa situação. Sem isso continuaremos um país escravista e escravizado, isto desde 21 de abril de 1.500..., um longo período. Basta!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam também nos endereços: 
www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

domingo, 3 de janeiro de 2016

2 0 1 5 - R E F L E X Ã O - 2 0 1 6

Foi-se 2015! Um bom ano para alguns (a minoria e que já privilegiada, especialmente se bancos..., com certeza) e perverso ano para os demais, muitos, a maioria, em especial se trabalhadores, com perdas salarias para os ativos e mais fortemente se aposentados, além da temida ameaça de desemprego que só cresce. Caos conjugado na economia e política com sérias consequências para o Brasil. Retorno da inflação; queda nas bolsas de valores, no IDH, na classificação do País por agências internacionais e baixa remuneração da poupança são apenas algumas dessas peculiaridades negativas registradas em 2015. Pior que as perspectivas para a 2016 não são nada otimistas. Suportaremos ou superaremos?
Mas, e o que VOCÊ fez para mudar a situação verdadeiramente? Apenas reclamou entre amigos e vizinhos e se disse injustiçado ou enfrentou, ordeiramente e de cara aberta, os protestos no âmbito municipal, estadual e federal? Será que se acovardou e se acostumou a baixar a cabeça às suas “Excelências” - os políticos, já que o futebol, o carnaval e outros processos alienatários (política de pão e circo) amenizam os drásticos efeitos das crises? O que você fez realmente para tentar reverter a situação que severa e se arrasta indefinidamente sem um enfrentamento efetivo que não seja o de onerar mais com impostos os já extorquidos consumidores? E o Congresso Nacional foi omisso, não sabia de nada sobre os escândalos ou preferia calar e apoiar a troco de cargos, priorizando os interesses particulares dos políticos em detrimento dos da população? Nunca souberam dos escândalos mesmo ou preferiam calar e por isso foram coniventes com tantos desmandos já que a eles congressistas compete também a fiscalização do direcionamento dos recursos públicos? E quantos não se beneficiaram e se locupletaram disso? A Dilma errou e continua errando sim!, e feio, mas teria sido apenas só ela? E os seus antecedentes que posaram de “benfeitores” e que se diziam sair em defesa das classes menos favorecidas (hoje ainda a mais sufocada), iludindo-os, tiveram também a sua parcela acentuada de culpa? E os que calaram quando tinham como ofício a obrigação de fiscalizar, denunciar, julgar e punir e preferiram deixar de lado ou, em troca de favores, ou por incompetentes negligenciaram? No caso da Justiça que, sem justificativa aceitável, chega a deixar que processos venham a caducar por consequência de tanta protelação? O erro é deles sim!, mas a reflexão e ação para mudanças são NOSSAS ou estaremos errando juntos. Estamos conscientes de que nem sempre as mudanças estão em nossas mãos, mas temos que busca-la incansavelmente. Pense bem e escolha melhor!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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