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sábado, 21 de dezembro de 2013

ENFIM É NATAL!


Natal, data religiosa, cristã apenas, mas dita até de origem pagã por alguns, e que 25 de dezembro, seguindo o calendário gregoriano, foi estipulada pelos cristãos ocidentais desde o século IV e, a partir do século V, pela Igreja católica oriental, ambas com o mesmo fim: comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Há outras datas para a mesma celebração como 7 de janeiro, convencionada pela Igreja Ortodoxa seguindo o calendário Juliano. Pouco importa as divergências entre elas já que o propósito é o mesmo e são datas simbolicamente bonitas, que sugerem a renovação do mundo e o revigoramento de valores, o renascer, harmonia, amor, paz, confraternização entre os homens. Homens que ditos à semelhança de um Deus, mas que parecemos, como assim demonstramos, alheios e distanciados de tudo, menos do consumo, e esta ocasião é uma das mais propícias a esse fim que por vezes não tão bem controlado, excessivo até. Datas em que também se verificam descomedimentos outros que não condizem com o que deveria se praticar em confraternização, mesmo para os que não creem. Muitos natais (e as estatísticas policiais assim demonstram) são mais violentos que o próprio carnaval, dito uma festa pagã e até do demônio... Por que isto ocorre? Isso evidencia que a espécie humana, mesmo em ocasiões especiais como esta e quando deveríamos não só aparentemente externar os nossos melhores sentimentos como solidariedade, amizade, amor ao próximo passou também a ser extrema e displicentemente descuidada, violenta, o que não nos permite diferenciar o que realmente somos e praticamos do que dissimulamos.
Qual o legado positivo, edificante que pretendemos passar a esta geração e às que nos sucedem se até em ocasiões especiais demonstramos não saber interpretar a sua real mensagem e, por isso, não conseguimos controlar instintos mais animalescos que demonstram persistir em cada um de nós? Por que é tão difícil controlar nossos impulsos, relevar, perdoar, amar o próximo como a nós mesmos, por em prática todos os bons ensinamentos, de quaisquer das religiões, mesmo que não acreditemos na fé que professem? Ainda há tempo para repensar e amoldar nossos sentimentos e posicionamentos..., comecemos deste Natal!
A todos um Natal NATAL!!!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
(Vejam também nos endereços:  www.tvrussas.com.br,  www.tvjaguar.com.br e no jornal a Folha do Vale.)

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