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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MAIS UM ANO, NOVAS PERSPECTIVAS


Mais um ano é findo. Situando-nos apenas em Russas afirmamos que foi um ano mediano. Poderia, bem que poderia, ser melhor não fosse a inconsequência, a inaptidão, o egoísmo e até orgulho de alguns. Aqueles que não têm uma visão de solidariedade, do coletivo, do que é público, dos seus limites, daquilo que se conceitua como coabitar harmoniosamente em uma sociedade. Àqueles basta o seu “eu” e os demais não passam de meros serviçais a trabalhar nos seus exclusivos interesses. Julgam-se semideuses. Alguns entre eles que até que enviam mensagens natalinas replenas de frases bonitas, mas vazias já de origem. Mas, tenhamos calma. Isto não ocorre só aqui em nosso município. Brasil afora, nas diversas áreas da atuação humana em especial na política e nos diversos escalões hierárquicos, testemunhamos exemplos desses seres inconvenientes, e alguns até biltres, que agem contra a sociedade e seguem impunidos. Mas nem por isso nos demos por conformados, vencidos, posto que a eles sobreviveremos! O mais confortante é sabermos que os que descaminham passam rapidamente e o legado que deixarem é que testemunhará contra eles. Não é possível que o mal perdure tanto tempo. O bem é, felizmente, algo infinitamente superior, aceito e de fácil coexistência que o mal. Que bom seria se todos deixassem sempre algo de positivo que se perpetuasse por gerações. Um dia quem sabe...
Tivemos de altamente positivo a definição do nosso Campus da UFC, consequência de um esforço coletivo, numa clara demonstração de que agindo unidos em prol de algo no interesse de todos, as possibilidades de êxito são imensamente maiores. Vislumbram-se com esse feito excelentes perspectivas para todos, jovens e não, de Russas e de municípios circunvizinhos. Para cá acorrerão milhares de pessoas e algumas indústrias e empresas a gerar empregos e a cidade terá que acomodá-los e da melhor forma. Oxalá o nosso futuro prefeito e sua equipe de auxiliares tenham a exata noção do que é administrar a coisa pública e, a todos, sem distinção, propiciem condições e uma infraestrutura capaz de facilitar a prosperidade indistintamente. O de desfavorável foram as persistentes reclamações a que assistimos todos os dias na imprensa, nas esquinas e praças. Desde o descuido para com a cidade, em especial no tocante a higiene, coleta de lixos, urbanização, falta de segurança, precariedade na administração da saúde, trânsito etc., até o tomar conhecimento de que muitos apadrinhados estão a receber da Prefeitura sem trabalhar e isto é gravíssimo exigindo criteriosa apuração. Mas disso esperamos cuidem os que têm esse ofício - Câmara, Promotoria etc. À Câmara incumbe fiscalizar, diligenciar providências para coibir os erros e tornar público ou justificar porque não o faz. Essa é a razão maior de ser de uma câmara de vereadores ou a sua permanência não faz sentido. A todos os cidadãos compete, quando convictos das suas afirmações, inclusive munidos de documentos comprobatórios, denunciar sim!
É preciso que todos tenham a exata noção de que o futuro de Russas é hoje! Não há o quê mais esperar, já está acontecendo! É imprescindível um arregaçar de mangas conjunto, um correr na direção de uma convivência harmoniosa onde todos, sem exceção, contribuamos, façamos a nossa parte, mínima que possa parecer. Não é também só ficar à espera que o poder público haja isoladamente, mesmo porque isto já deveria ser de consciência daqueles que se propõem alçar um cargo público: “O agir sem cobranças.” Os cargos são efêmeros, mas que exigem muita abnegação. Logo virão substitutos e a cidade não para enquanto espera que a administremos da melhor forma para se tornar então acolhedora e agradável aos habitantes e visitantes. Uma simples cobrança, sem agressões pessoais, mas de forma contundente e persistente é também uma forma de contribuir. Não nos dirijamos às pessoas, mas aos ocupantes de cargos públicos. Não precisamos temer e calar. Sermos omissos é a pior forma de participar de uma coletividade. Uma, duas, três, infinitas vezes, temos que apontar os problemas para que sejam corrigidos. Quantas vezes, quando há uma real consciência do que é administrar, as críticas, ainda que rigorosas, servem de colaborações importantíssimas, despertam a atenção e auxiliam os a quem compete zelar pelo que é do povo? Resta ao poder público, inteligentemente, aproveitá-las!
No mais, desejamos à Comunidade Russana e visitantes de boas intenções um Natal em harmonia e um 2012 de saúde, paz, consciência coletiva e de prosperidade compatível com o esforço individual de cada um, já que todos são dignos. Façamos então por merecer!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

REPONHAM O PALOCCI


Mais dois ministros na berlinda... e já foram tantos. Desta vez é Fernando Pimentel (PT), ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Reparemos que as acusações são análogas às do ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Crime: Suas empresas particulares, ditas de consultorias, que denunciam ter faturado milhões por detentoras de informações privilegiadas e uso indevido das mesmas. Isto é, por Tráfico de Influência que é quando um ocupante de cargo público usufrui de benefícios em troca de fornecimento de informações privilegiadas (Art.332 do Código Penal). Com isso Palocci teria multiplicado 25 vezes o seu patrimônio em apenas quatro anos. Já o Pimentel ao incorrer no mesmo delito teria recebido mais de R$ 2 milhões referentes supostas “consultorias” para empresas particulares, isto entre 2009 e 2010. O Palocci, apadrinhado por Lula, mas que sem explicações convincentes, demorou 24 dias para cair. Quanto tempo durará o Pimentel? E se ele por acaso se mantiver, então que retornem o Palocci, por analogia dos escândalos e por equidade! O outro é Mário Negromonte do Ministério das Cidades, sobre quem já pesam sérias acusações de corrupção.
A verdade é que é já extrapolaram os limites de tolerância dos brasileiros, por aviltante e injustificável que se demonstram esses escândalos e pelo acentuado teor de leniência como são conduzidos! Já são seis ministros da presidente Dilma que originados do governo Lula ou sugeridos por ele e mantidos por ela tiveram que se afastar por denúncias graves de prática de inúmeros crimes. Mais dois nomes estão na iminência de se juntarem àqueles seis já afastados, e também por graves acusações. Apenas um, Nelson Jobim que, de iniciativa própria e sem acusações de irregularidades, afastou-se, somando-se sete no total de já definitivamente afastados. Parodiando um ex-presidente: “Nunca na história deste País tivemos casos tão escandalosos na área governamental quanto os que agora vivenciamos.” Não!, não estamos nos reportando ao “Mensalão” e incontáveis outros casos escabrosos que já parecem esquecidos ou cujo julgamento protelam sob as mais esdrúxulas justificativas. Isto depõe seriamente conta a presidente Dilma, contra o PT e ainda resvala no próprio Lula que, por dedução, não se demonstra tão eximido de alguma culpa. São decorridos menos de doze meses da posse da presidente Dilma e registros da espécie são a tônica deste governo. O quê de especial a destacar neste período que não escândalos sucessivos? Que outra providência marcante, positiva, concreta, de relevância para o País, além da instituição/manutenção de bolsas assistencialistas (meros paliativos), divulgação, valendo-se de frases de efeito, de programas ufanistas quanto utópicos, foi merecedora de destaque? Nenhuma! Pergunta-se ainda: Será que os escândalos ficarão restritos a esses oito ministros ou a imprensa (que tantos raivosamente condenam por incomodados) irá descobrir mais um, depois outro e mais outro? Será que lá do alto dos escalões presidencial ninguém não sabia de nada, mais uma vez? Isto é querer desdenhar ainda mais da nossa já achincalhada inteligência. Quantos ainda restarão?
Em quem realmente deve recair a culpa por esse tipo de ocorrência que só prejudica o País quando medidas de maior importância, imprescindíveis até, estão a exigir providências e são postergadas inconsequente? Reformas política, agrária, tributária e outras são preteridas enquanto se cuida tão somente de brindar esse ou aquele que não se demonstra digno de assumir cargos da magnitude para os quais são designados e, ao ocupá-los, desvirtuam suas funções exclusivamente no interesse próprio. Isto é o que se demonstra, lamentavelmente!
Presidente Dilma, desvencilhe-se, urgentemente, dos maus auxiliares e conselheiros (em especial dos ex), e implante o SEU estilo próprio de governar que até então não nos parece definido. Ou seria apenas isso mesmo, tão somente isso, que tem a nos oferecer?

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

RUSSAS - PROCESSO SUCESSÓRIO


Ao eleitor mais atento o processo sucessório em Russas está em ebulição. Em um linguajar mais comum: “Já está pegando fogo!” A alguns de nós parece até enjoativo ouvir diariamente, várias vezes ao dia, os mesmos nomes, os mesmos posicionamentos, as mesmas fofocas e intrigas, mas isso faz parte da política e até a chegada das apurações não tem como se fugir. O que se deve acompanhar e analisar, estarmos atentos, é o que se ouve de cada um dos interessados e assim formar o nosso juízo. Os pré-candidatos mantêm a coerência no que afirmam ou são apenas palavras de efeito na intenção de iludir o eleitor?
Graças ao competente trabalho de alguns radialistas que, com perspicácia, sem indução direta com o propósito de apontar ou prejudicar esse ou aquele futuro candidato, colhem informações de relevância que, por vezes, até não intencionais, os pré-candidatos deixam vazar. Alguns pretendentes já se definiram: “Qualquer apoio é indispensável, mas independente disso lançarei o meu nome. Vou e pronto! Corretíssimo!
Em um outro grupo vários se demonstram interessados e se julgam os melhores e, com certeza, gera uma instabilidade, uma prejudicial desagregação entre eles, em proveito dos concorrentes. Isto me faz lembrar a eleição passada para deputado quando afirmei, e está escrito: “Tantos querendo e nenhum conseguirá!” E foi justamente o que ocorreu deixando Russas sem um só deputado. Faltou união e Russas é que mais uma vez perdeu! Se apontado esse ou aquele eu duvido, acho muito difícil, impossível até, que seja acatado de plena satisfação pelos que forem preteridos. Não haverá a união e/ou apoio que ficou convencionado em um acordo interno. Isto já está claríssimo. E continua patente de quem definirá não será o consenso ou a pesquisa e sim o apontamento pessoal do atual administrador que de forma confusa, mas astutamente, recorre a esse artifício em proveito próprio. Só os que não querem enxergar ou os por demais inocentes não percebem.
Que Russas não saia perdendo mais uma vez é o que se espera!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br