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domingo, 14 de dezembro de 2014

TERROR AVASSALADOR E CONSENTIDO!

Chegamos a um estágio insuportável ao qual estranhamente e sem alternativas nos amoldamos. Já não esboçamos reações de indignação compatíveis ao que padecemos. Será que por covardes letárgicos que propositadamente nos tornaram e, por isso, perdemos até nossa capacidade de se indignar? Até isso nos tiraram ou abdicamos? Estamos presos e destituídos da nossa CIDADANIA que apenas pressurosamente nos é assegurada pela Constituição. Ela não é mais respeitada nem por quem a elaborou – os impenitentes legisladores!
Quem dentre nós não se lembra do quanto bucólico era morar em um sítio com a tranquilidade que a vida no campo nos proporcionava? Ir à noite à casa da namorada, amigo, parente, a uma escola com a tranquilidade e convicção de que não correríamos riscos de sermos abordados por marginais extremamente truculentos que escolhem suas vítimas, nem julgam, condenam e matam impiedosamente. Em lugar algum estamos mais seguros. Igrejas, hospitais, escolas, quarteis e até a residência oficial da Granja do Torto (área de lazer dos presidentes da República), outrora respeitados, já não mais o são. A polícia vive se escondendo dos bandidos, e com razão, posto que se reconhecidos como policiais serão mortos. Um verme assassino confessou já ter morto 43 pessoas e continuava liberto e ainda ousou afirmar que se solto matará novamente! Por quê? Porque certo da impunidade! O custo decorrente da violência é três vezes maior com o que se gasta com a segurança e 90% dos crimes não são elucidados. A bandidagem domina e escarnece da nossa situação. Os atos praticados são de tal modo extremados que nem a filmes de terror e guerras se assemelham. São de uma crueza insuportável. Já não podemos possuir carro, moto, bicicleta, celular, joia, bem algum que corremos risco de morte. Eles se apossam com violência e mesmo sem que suas vítimas, de qualquer idade, esbocem reações correm o risco de perder a vida. Não mais basta roubar, têm que matar, por prazer, por perverso instinto bestial. As tristes e macabras estatísticas aumentam incontidas e avassaladoramente!
Cobramos da Justiça, justiça. Cobramos da Polícia, policiamento ostensivo. Mas esquecemos de cobrar dos responsáveis diretos, maiores, os que poderiam reverter a situação, mas que a tudo isso assistem, afundam-se nas suas poltronas confortáveis, percebem altos salários e inúmeras outras injustificadas mordomias enquanto o povo padece aterrorizado, acuado, sem perspectivas. São os POLÍTICOS, os que a cada período se apresentam como verdadeiros guardiões da sociedade, mas ao serem alçados ao poder pelo nosso voto, descuram e até desdenham da nossa dramática situação. É aviltante quanto repulsiva a apatia governamental em todas as esferas. Percebamos que nada de concreto diligenciam, fica no discurso. Os projetos são vergonhosa e criminosamente engavetados, retardados, preteridos. Revisão da maioridade penal é protelada indefinidamente sem justificativas convincentes. Acabemos também com hipocrisias e escrúpulos quer sejam religiosos e/ou humanitários (os do parcial “Direitos Humanos”) e adotemos penas severíssimas. Aquele que condenado a 30, 100 anos, que os cumpra integralmente, sem indulgências. Penas mais duras para os que delinquem como: trabalho obrigatório em hospitais, escolas, estradas etc. para custear seu sustento, prisão perpétua, pena de morte, fim das mordomias e benefícios esdrúxulos (alguns até que estimulam a violência) nada é aplicado, revisto, repensado, extinto.
Mobilizemo-nos já, cobremos, gritemos ou de outra forma resta-nos apenas chorar, eternamente, por novas vítimas posto que a bandidagem se impôs e já estamos entre os dez mais violentos do mundo, e tudo sob condescendência das autoridades e... nossa!!!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

RACISMO – OUTRAS VERDADES


Tudo bem! Vocês se acham “melhores” do que eu por terem peles mais claras ou mais escuras, de qualquer cor, mas que diferentes da minha. Presunção, tolice, asneira! Vamos lá!
Da maneira como todos foram concebidos eu fui e vocês também. O mesmo processo de gestação ocorreu - os mesmos nove meses de incômodos para minha mãe se deu com as suas, as mesmas dores na hora do parto, só divergindo se era natural ou cesariana, minha mãe sentiu quanto as suas. A mesma necessidade de apanhar na bunda para ter o primeiro choro e assim desobstruir nossas vias respiratórias – mulheres e homens (inclusive os “machões”...) – comigo e vocês também ocorreu. A mesma necessidade de se amamentar de todos, comigo e vocês não foi diferente. As mesmas sujeiras (urina e fezes fétidas) espalhadas nos colos dos nossos pais, nas fraudas, no chão, nas redes, nos berços e camas, tanto eu quanto vocês que se acham diferentes, “especiais”, depositamos. Os mesmos esforços, as mesmas quedas para engatinhar, para andar, os mesmos choros tudo parece cópia um do outro, vivenciamos do mesmo modo. Os primeiros sorrisos, as primeiras traquinagens, as primeiras zelosas repreensões dos nossos pais, os primeiros puxões de orelhas ou castigos onde permanecíamos impositivamente sentados imóveis ou ajoelhados, aquelas palmadinhas no traseiro (todas merecidas e que a asnice do nosso legislador entendeu como abusivas e as proibiu... violência é outra coisa!). A primeira reza, aula, a primeira professora (segunda mãe) por quem nutríamos, ou devíamos ter nutrido, admiração e carinho e os primeiros coleguinhas, tudo vivenciamos da mesma forma. E o primeiro brinquedo – bola ou boneca, as primeiras disputas esportivas, artísticas e culturais da nossa escola e intercolegiais... As primeiras briguinhas inconsequentes entre os da nossa turma – tapa vai, tapa vem, beliscões, puxões de orelha e cabelos...; os primeiros relacionamentos amorosos, as primeiras frustrações e alegrias, as primeiras dores e saudades, tudo era por vezes tão semelhantes que pareciam copiadas e/ou compartilhadas de um para o outro, quem fôssemos e onde estivéssemos. As primeiras mudanças físicas, formas esculturais mais sensualmente delineadas e avantajadas, mudanças na tonalidade de voz (homens em especial), até descobrimento de pelos onde não esperávamos..., espinhas e os primeiros conflitos emocionais próprios da adolescência; as primeiras descobertas sexuais (até então tabus inconcebíveis e que só comentados entre os da mesma faixa etária e nível de amizade enquanto pais ficavam por fora até descobrirem/flagrarem, por vezes). Até agora somos iguais, quase cópia do outro. A mesma luta para conseguir o primeiro emprego e os primeiros enfrentamentos de dificuldades inerentes a todos, sem exceção, independente da cor da nossa pele e do que se possa imaginar, mesmo que alguns mais privilegiados economicamente, tudo era e como ainda é, universal e peculiarmente difícil para todos. Enfim, a adultos chegamos, constituímos família, tivemos problemas na educação/convívio com os filhos e começamos o declínio físico natural e inerente a todos os seres vivos. Alegrias e decepções, sucessos e fracassos, estresse que comum a todos. E é quando o corpo começa a dar sinais de cansaço - sem privilégios raciais por não distingui-los - e até nisto somos exatamente iguais. A única certeza que temos, e nisto somos rigorosamente iguais, é que teremos um FIM ou, mais suavemente, destinos não diferenciados.  
Então, por que você e alguns outros mais imbecis racistas se acham “melhores” que eu branco ou negro, ou amarelo, ou pardo? A pele tem a mesma constituição celular em todos os seres humanos, o que varia é apenas a pigmentação assim como é a vida, alegre, triste, difícil ou não, mas sem predileção por cores e, por isso, harmoniosamente bela. 
Imite-a!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PETROLÃO – A LEI BURLADA



O Banco Central do Brasil - BACEN expediu Circular de nº 3461, datada de 24/07/09, em observância a Lei 9613, de 3 de março de 1998, que entre outras providências trata no seu Capítulo I - Dos Crimes de "LAVAGEM OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES”. No seu corpo (Art. 9º) adota disciplinamentos relativos a PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS que tenham em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não: I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira; II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial; III - a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração de títulos ou valores mobiliários. A esses compete: (Art. 10º): I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes; II - manterão registro de TODA transação em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que ULTRAPASSAR limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas. O valor atual é a partir de R$. 10.000,00. O BACEN manterá registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores. Art. 11-A: As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limites, prazos e condições fixadas pelo BACEN. Art. 12: Às pessoas referidas no art. 9º, bem como aos ADMINISTRADORES das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obrigações previstas nos artigos 10 e 11 serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes, pesadas sanções. No seu Art. 14. institui, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades.

Pois bem, diante de tudo isso (convém inteirar-se da íntegra da Lei), como foi possível tanta manipulação de quantias vultosas “nunca antes vistas na história deste País...” sem o conhecimento prévio dos órgãos competentes? O dinheiro não estava em cofres particulares. Por que as instituições financeiras não cumpriram a lei? Ou também “não sabiam...”? Serão punidas? Se não, quem será afinal, o Povo? São perguntas para as quais cabe resposta à sociedade ou que revoguem as leis pertinentes criadas justamente para evitar fraudes da espécie ou será que vivemos uma cleptocracia (sistema político que permite a corrupção)? Estamos bem encaminhados. 

O Brasil vive um momento dificílimo e que requer um posicionamento firme das autoridades com o propósito de estancar essas sangrias com sérias consequências/prejuízos para a nossa já exaurida sociedade e alijar os bandidos da vida pública E o povo que não seja omisso e cobre sistemática e destemidamente!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PETROBRÁS - POÇO PROFUNDO!



O que é Dinheiro Público? Alguns se anteciparão e dirão: “É dinheiro do Governo” e, presumidamente, nada temos a ver - pode-se gastar e desviar sem consequências. Ledo e mais terrível engano! Tem seríssimas consequências sim! Primeiro, trata-se de dinheiro nosso - todos os cidadãos brasileiros que pagamos elevados impostos e que o Governo (em todas as esferas – Federal, Estadual e Municipal) incumbe-se apenas de arrecadar, devendo, por obrigação, dar o melhor destino que seria o retorno imediato em benefícios à nossa sociedade. A sua malversação implica em graves prejuízos a todos. Basta ver a precária situação da nossa Saúde, Educação, Segurança etc. Analisemos o caso da Petrobrás que é uma Sociedade Anônima, de capital aberto, tendo como acionista maior a União Federal. Portanto, trata-se de uma empresa do povo brasileiro. O Governo pressupõe-se do povo e os acionistas minoritários - investidores – também povo. Enfim, tudo é do povo e para o povo. O prejuízo para estes é de R$ 21 BILHÕES.
Existem poços que não alcançamos o fundo, são mais profundos e sombrios que os do Pré-Sal em profundidades abissais. O poço do escândalo da Petrobrás é ainda mais insondável e esconde desvios, falcatruas, sangrias nunca antes imaginadas. E fazem de tudo para abafar, obstaculizar investigações de todas as formas, blindar muitos a qualquer custo. Negavam veementemente desconhecer qualquer ocorrência da espécie, mas logo (passada a eleição) assumem, insolentemente, saber dos fatos. O roubo na Petrobrás que, ao que tudo indica, é apenas e, até então, o maior escândalo dentre os que tomamos conhecimento (pode haver mais), já alcança os R$. 60 BILHÕES que desviados para beneficiar alguns partidos políticos (os mesmos que outrora autodenominam imunes a escândalos, mas que se nivelaram aos demais), operadores, empreiteiras, autoridades e funcionários do alto escalão da empresa. Ladrões que agiam livremente e há mais de década – Governos Lula/Dilma. E por que nada se constatou e apurou antes? Inaptidão administrativa ou o quê? Era tamanha a confiança que mesmo já descobertos continuaram agindo. A presidente do País, que foi Presidente do Conselho de Administração negava, mas hoje já assume e ainda tenta incutir aos menos atentos que foi ela que “determinou” a investigação... É intrigante, desdenhoso e aviltante como a Presidente Dilma trata o assunto Petrobrás. Ela subestima nosso discernimento ao tentar induzir a população a pensar que “QUEREM destruir a Petrobrás”. Quem afinal Presidente? Os brasileiros honestos ou os picaretas que sangraram a empresa e os (ainda falta ALGUÉM e de vulto?...) que desse roubo se beneficiaram? Quem então Presidente? Nomeio-os, o Brasil precisa saber!
Deixem, pois, que a Polícia Federal, promotores e juízes que atuam diligentemente no caso ajam livremente e que se punam os envolvidos, quais sejam, de modo a “mudar o Brasil” e não como fizeram com os condenados no Mensalão que hoje, todos, já estão soltos. Não dá mais! Extrapolaram os limites de tolerância e queremos ações efetivas!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

RUSSAS, POR QUÊ?


De há muito ouvimos denúncias sérias, persistentes, repercutidas publicamente e sem temores, tanto de iniciativa de pessoas físicas quanto de políticos e da Imprensa, todos no pleno exercício de sua cidadania como se nos é assegurado constitucionalmente. Denúncias contra alguns administradores e ou seus colaboradores diretos que compõem os demais escalões da administração pública russana. Os comentários sobre desmandos, desvirtuamentos administrativos e até pecuniários eclodem por todos os cantos e inerentes a algumas Secretarias, demais setores da administração municipal e até envolvendo beneficiários indiretos que não aparecem. São denúncias graves e que pela consistência das afirmações dos denunciantes deduz-se que sejam fundamentadas e que, se confirmadas, implicariam em crimes de peculato, improbidade, reponsabilidade civil etc. Crimes que deveriam redundar em afastamento, cassação e outros enquadramentos legais que coíbam a prática e que restituam aos cofres públicos verbas possivelmente desviadas, quando for o caso. Teria também como consequência o alijamento definitivo da vida pública dos responsáveis e beneficiados pelos escândalos. Mas tudo tem resultado em vão e a impunidade grassa sem justificativas. Quem já foi afastado, cassado e que devolveu verbas públicas afanadas? Desconhecemos. Indaga-se: Por quê?
A Câmara Municipal, no seu legítimo e mais nobre papel que é o de fiscalizar - não só o Executivo como a própria Câmara - propiciando transparência e que ao alcance de todos os munícipes tem desempenhado a contento o seu papel. Mas ainda não basta! Em estrita observância do regimento interno deve pugnar, de forma contundente, no intuito de que ocorrências da espécie sejam imediatamente sustadas, esclarecidas e punidas. Há um nível de competência que deve ser observado pela Câmara e o que extrapolar deve ser, tempestiva e formalmente, encaminhado às autoridades superiores para que sejam adotadas as providências inerentes a cada dessas instâncias. E não é só encaminhar, é acompanhar e cobrar desses a quem compete apurar e punir, o célere andamento das providências ou que venham a público, porque de ofício, justificar a demora ou empecilhos que obstaculizam o fluente andamento das apurações dos fatos denunciados. Não se justifica além do erro a procrastinação de esclarecimentos posto que de conveniência de toda a sociedade russana saber da realidade e, em especial, porquanto envolvem áreas de primazia, entre elas a Saúde e Educação. Tal procedimento, se constatado e proposital, deve também ser denunciado à instância superior mediante competentes representações. À Câmara é ainda facultada a instituição de CPI. 
O fato é que precisamos dar uma basta nessas possíveis ações delituosas, quaisquer que sejam os responsáveis. Russas precisa, como nunca, de uma tranquilidade administrativa, com iniciativas sérias e voltadas exclusivamente para o bem da coletividade, sem privilégios e locupletações de alguns. E é função de cada um de nós cidadãos, e em especial eleitores, acompanhar, denunciar e cobrar de quem tem competência as providências adequadas para cada dos casos denunciados. Lamentar só não basta e ser omisso é mais abominável ainda. Russas não merece!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014



Mesmo com 61% contrários ao voto obrigatório (no que concordamos!) o POVO brasileiro, democraticamente, deu o seu aval à Presidente Dilma Rousseff para governar o Brasil por mais quatro anos. Foram 51,64% para a Dilma e 48,36% para o Aécio. Compareceram 112.683.879 e abstiveram-se 30.137.479. Em branco foram 1.921.819 e anularam o seu voto 5.219.787 eleitores.
O que se nos apresenta precipitado é que alguns setores, inclusive da nossa competente e atenta Imprensa, já cobram medidas e posicionamentos da Dilma. Uma delas é a difícil Reforma Política que a Presidente se antecipou em prometer como inicial providência do seu governo. Deverá apenas estar ciente de que, em especial quando se trata de enxugar o Congresso, na tentativa de diminuir o número de partidos que servem a vários interesses, sabemos quanto é de difícil consecução, em especial porque as siglas menores (partidos nanicos), às vezes com apenas um representante, não devem concordar. Vai ser um jogo difícil, um “toma lá da cá” ao qual estamos acostumados. Que não incorramos em novos e graves erros dos quais já tomamos conhecimento na história recente e que conturbaram a vida política e social do País. Entre verdades e calúnias que foram ditas, questionadas, desmentidas, todos sobreviveram e fizeram a festa e isto faz parte do jogo político e quanto mais na nossa incipiente Democracia. Os excessos que não se repitam e que o povo ajude a governar, posto que não é apenas alçar ao poder, mas cobrar promessas e contestar improbidades.

Por outro lado e fazendo uso das mídias sociais alguns já promovem a odiosa guerra de secessão no Brasil, posto que ficou patente a preferência por determinados candidatos e modelo político por regiões, com raras exceções. Norte e Nordeste priorizaram o atual governo enquanto Centro e Sul queriam mudanças. Tivemos tempo e opção para escolher e se fizemos bem ou mal o tempo dirá e, de todas as formas, arcaremos com as consequências do nosso ato de cidadania que é o de votar e escolher quem pode gerir melhor nossos destinos.
A hora é de procurar UNIR e não PUNIR o País. Punamos, e exemplarmente, os que desvirtuarem a sua missão. Não é um partido ou governante que reinará de forma autoritária e contrária aos interesses maiores do Brasil. Se lá os colocamos, temos o direito e dever de cobrar efetiva e sistematicamente. Calar e aceitar eventuais distorções e erros é admitir acovardamento e subserviência a interesses contrários aos da Nação e em benefícios de grupos políticos. Contribuamos no que estiver ao nosso alcance!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

ELEIÇÕES X CIDADANIA



E impressionante e de difícil entendimento como o POVO se ilude facilmente por todos os políticos e politiqueiros (em especial), e de todas as formas. Uma das provas incontestáveis está na manchete veiculada em 21 de outubro de 2014, no site CEARÁ AGORA, de excelente e inegável credibilidade: “DE 11 OBRAS PRIORITÁRIAS DO PAC, GOVERNO ATRASA NOVE.” Atentem que eram obras PRIORITÁRIAS, imaginem as que não prioritárias. O discurso repetido, ardilosamente preparado com as mesmas promessas de que “vamos fazer...” (obras importantes que só parcialmente feitas ou nunca sequer iniciadas) surte o efeito desejado a quem o espalha – os politiqueiros de sempre, e esses não têm escrúpulos, a eles apenas interessa o poder a qualquer custo. Já os verdadeiros políticos (algo raro hoje em dia) pecam por omissos. 

O povo perdeu a capacidade de raciocinar ou é masoquista (gosta de sofrer, de ser maltratado, de ser enganado repetidas vezes) e não se informa com mais cautela, com mais zelo em uma hora tão importante da sua vida, quando o seu destino está em jogo, e parte logo para a “festa” - guerra politiqueira - sem comedimentos. Você não deve votar no político por paixão ou indução. Você deve votar por você, pelos seus familiares, pelos amigos e pelo País e diante da realidade! Quando será que vamos medir a importância desse ato de cidadania e procurar usá-lo da melhor forma e não porque devemos seguir, submissa e ilusoriamente, as ordens dos cabos eleitorais, dos marqueteiros ou dos partidos políticos, e até pela aparência física dos candidatos, quais forem? Estaremos assim abrindo mão de um direito sagrado e inalienável. Que é difícil em face da classe política que temos, isto É!, mas que pelo menos nos esforcemos para agir com sensatez. Paremos, pensemos e tentemos acertar sem paixões e sim diante dos fatos, com coerência, com razão e conscientes de que honramos nossos direitos e deveres ou então que calemos e, como corresponsáveis, arquemos com as consequências, sem reclamações, já que a oportunidade nos foi dada e não soubemos aproveita-la!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O MONSTRO DE GOIÂNIA



Imputadas foram 39 vítimas inocentes e mortas por nada, apenas pelo instinto bestial de matar certo da impunidade. O que nos deixa indignado é que ainda temos que sustentar um monstro dessa espécie e pagar o injusto Auxílio Reclusão (invenção descabida de um grupo de inconsequentes, ainda mais por não ser extensivo aos familiares das vítimas, na sua maioria pessoas de poucos recursos pertencentes às classes menos favorecidas).

Temos que acabar com a HIPOCRISIA crônica e doentia de todas as formas que se apresentem – a religiosa, a pregada pelos parciais “Direitos Humanos” (na medida em que apenas zela pelos interesses da bandidagem) e afins. Pena de morte, prisão perpétua com trabalhado forçado (construção de escolas, hospitais, estradas etc.) e fim de todos os benefícios que comprovadamente não conseguem ressocializar já que o índice de reincidência é altíssimo. Isso é um ultraje à sociedade ainda mais por sabermos que em breve estará solto e novamente livre para agir (igualzinho a alguns maus políticos).

Este Brasil precisa urgentemente tomar um rumo e optar pelo cidadão de bem ou pelo criminoso que, na atual conjuntura, leva avassaladora vantagem sobre a maioria que ainda resta de dignos e honrados brasileiros.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

hildebertoaquino@yahoo.com.br

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PESQUISAS ELEITOREIRAS



Enquanto leigo, já que não instruído em estatística ou outra ciência análoga, assim mesmo ousamos relatar algo intrigante. As pesquisas eleitorais, que mais eleitoreiras, revelam algo incoerente quanto perturbador. As coincidências dos índices de uma pesquisa para outra, realizadas pelo mesmo instituto e em períodos diferentes, guardam uma relação intrigante. Tal candidato tem 40% de preferência do eleitor, 38% de aprovação do seu governo, 30% de desaprovação, 35 de rejeição, 10% de indecisos, 5% que não sabem etc. – as mesmas inutilidades numéricas apuradas e reveladas que em nada ajudam o processo eleitoral, muito pelo contrário. Observemos que isto ao se referir aos últimos levantamentos realizados em determinada região ou estado. Eis que, em outra data e em regiões e estados com características socioeconômicas e culturais completamente diferentes, esses mesmos percentuais se mantêm. Isto, se analisado dentro de uma lógica matemática e racional seria impossível! A esses dados “coincidentes” os próprios institutos ainda ousam atribuir a “credibilidade” dos seus levantamentos avaliando-as em 95% como se elas fossem categoricamente científicas e indefectíveis. Acredite se quiser! Será que somos a tal ponto os imbecis que nos supõem, para aceitar com verdadeiras tais inúteis pesquisas que apenas induzem o eleitor a votar normalmente em quem aparece melhor colocado e não naqueles que apresentam a melhor proposta, como também não nos conscientiza de coisa alguma para que tomemos uma mais acertada decisão? É do destino de uma nação que estamos tratando e não apenas um jogo de interesses politiqueiros. É também como se nos reconhecessem completos idiotas, sem qualquer discernimento na medida em devemos votar em quem as pesquisas determinem. As pesquisas é que têm decido o destino do Brasil. Que os institutos existam e que realizem suas pesquisas, mas que somente direcionadas aos interessados que são os concorrentes que disputam as preciosas vagas das quais, maioria das vezes, não são merecedores. As pesquisas funcionam como a mais eficaz e ardilosa arma das quais se utilizam os pretendentes a cargos públicos e para isso investem milhões que saídos do nosso sacrificado bolso (resultados da cobrança elevadíssima de impostos), quando não do desvio do dinheiro público. Nós pagamos para que nos enganem! 
O Tribunal superior Eleitoral, em respeito ao sempre vitimado eleitor, poderia restringir a data limite para divulgação em até um mês antes das eleições ou apenas permiti-las para circulação interna dos partidos e jamais difundi-las publicamente. É um desserviço ao eleitor, ao processo eleitoral e ao País com a conivência de quem poderia interceder a bem do Brasil!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

BRASIL ANÁRQUICO E À DERIVA



Este Brasil está uma ANARQUIA generalizada! Corremos um sério risco de que alguns, que sempre de prontidão e que também, e com razão, estão insatisfeitos com a atual situação resolvam, mais uma vez, tomar as rédeas e ai não teremos do que reclamar. Se fosse feito um plebiscito com esse questionamento, com certeza a maioria absoluta da sociedade brasileira aprovaria. Mas, mesmo sem plebiscito nos é conveniente ficar de sobreaviso, pois pode acontecer a qualquer hora (anotem!). É uma situação insustentável e para onde direcionemos nossa atenção constatamos a corrupção, o caos e a impunidade generalizados e a grassar Brasil afora, incontidamente. 

Um Ex-diretor da Petrobrás é o EXECUTOR de um plano diabólico empreendido para dilapidar o patrimônio da nossa maior empresa – Petrobrás – e a frauda em BILHÕES de dólares que jamais serão recuperados (atentem!). Com expectativa de ser condenado a mais de 50 anos ele, amparado por Lei, resolve fazer a “Delação Premiada” na qual poderá ter a sua pena reduzida ou extinta ao apontar nomes dos envolvidos, mandantes e beneficiários. Conseguiu em parte e hoje lhe concederam um ano em prisão domiciliar enquanto aguarda a decisão final. O dinheiro desviado ainda não foi e, pelo que conhecemos, nunca será reposto na sua totalidade. Prometido foi. Lembram-se do caso do Juiz Lalau e outros? É o dinheiro público que se esvai impunimente e com isso perdemos todos.

Os mentores intelectuais (MANDANTES e maiores BENEFICIÁRIOS) da trama ainda não nos foram apresentados. Deduz-se, por óbvio e pelo encaminhamento, que o delator não agiu por conta própria e nem sozinho. Os maiores favorecidos ainda estão por serem levados ao conhecimento da nossa sociedade, julgados, condenados e a pagar, como devido e como a Nação assim espera penas severas e exemplares. Será que já não conhecemos essa história? Recordem-se de que os condenados do Mensalão já estão em casa cumprindo “prisão domiciliar” e até “trabalhando”, rindo da nossa cara e nós, cidadãos honestos, pagadores de impostos ficamos desnorteados e com cara de eternos palhaços que nos tornaram. 

Outro aspecto gravíssimo é que o nosso já combalido Congresso, totalmente desprovido de suas prerrogativas constitucionais – uma das quais seria FISCALIZAR (pelo menos), ao tempo em que se mantém apático e inoperante é assiduamente foco de escândalos, inclusive, pasmem, tendo os presidentes (do Senado e da Câmara Federal) sido citados pelo delator como beneficiários diretos da trama por ele executada, além de serem mencionados nomes de outros senadores e deputados supostamente envolvidos. Esse poder perde assim o pouco que lhe restava de credibilidade. Para muitos não tem mais a serventia que lhe fora constitucionalmente outorgada para atuar em prol da sociedade - implodiu! E isto é destacado nas próprias tribunas pelos mais conscientes que ainda restam nessas outrora augustas Casas do povo. Lamentável sob todos os aspectos! O que se pode esperar? Até onde e quando vamos suportar? O que poderá ocorrer se não dermos um basta? Comecemos pelo “VOTO DE MUDANÇA JÁ!” ou nos postemos calados, quedados e sem ter direito a reclamar. 

A situação caótica na qual nos encontramos nos reporta ao ainda atualíssimo e irretocável Rui Barbosa que consciencioso afirmou: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ELEIÇÕES 2014 – REFLITAMOS BEM!



Gostaríamos de discorrer apenas sobre notícias positivas, edificantes que merecemos todos, mas diante do caos instalado nos últimos anos tem se tornado impossível. Para qual área foquemos o que constatamos é preocupante. Examinem essas escabrosas estatísticas: Segundo a ONU o Brasil, hoje, tem a quarta maior população carcerária do mundo. Mais de 600 mil detentos. Para cada 100 mil brasileiros, 250 estão nas cadeias e muitas vezes por culpa da Justiça devido a problemas estruturais e práticas controversas - segundo relatório da ONU. (Imaginemos quando políticos corruptos delatados no caso Petrobrás e outros forem para a cadeia... superlotação!) Dos brasileiros 93% reprovam a Saúde por falta de médicos, remédios e exames. A violência já é incontrolável até na rede de ensino. Pesquisa da OCDE com mais de 100 mil professores e diretores de escolas, revela que, a cada semana, 12,5% dos professores ouvidos são vítimas de agressões. Dos 34 países pesquisados o Brasil é o mais violento. Do ranking das 500 melhores Universidades mundial o Brasil tem apenas seis e classificadas a partir do 150º lugar. Na área econômica já vivemos uma recessão e as perspectivas para 2015 não são nada otimistas e qual dos presidenciáveis seja eleito sofrerá consequências da conjuntura atual - grave legado que nos deixam. Um PIB decrescente de 0,30% em 2014 (previsão oficial) e inflação real que alcançará 7 a 8%. Produção industrial declinante e investimentos que recuam. Logo teremos aumentos de gasolina, energia etc. Etanol preterido, usinas fecham e desemprego aumenta... e não só nessa área (aguardemos). Mais de 80,3% das nossas rodovias não têm asfalto e as que têm estão com problemas. Noticiam que cerca de 50% das empresas brasileiras e 65% da população estão endividados. Alheios a isso ministros do STF, com 95,14 milhões de processos que levam décadas para julgar, ainda pleiteiam 22% de aumento, com efeito cascata; juízes federais e também ministros do STF receberão R$ 4.500,00 de “Auxílio Moradia” e outros juízes pleiteiam R$. 7.000,00 para pagar “escolas dos filhos”. Um corporativismo deslavado! Já os trabalhadores “normais” terão apenas 8,8% de reposição (não aumento) no já minguado Salário Mínimo. Imaginem o que restará aos aposentados já desumanamente destratados ao longo desses últimos anos com defasagem em seus benefícios em torno de 60%. Aposentadoria no Brasil cai para 61ª posição no ranking mundial e o país caiu mais de 20 posições em um ano e está atrás de países como Tailândia, Kuwait etc. A atual conjuntura econômica está desfavorável aos aposentados. No item finanças na aposentadoria, o Brasil afunda da 21ª para 70ª posição. 

Você sabia?... “Não sei, não conheço, nunca ouvi falar...” Pois esse é o Brasil que hoje nos oferecem e aos seus filhos. Desperte, reaja, você pode e deve intervir ou não reclame! A mudança está em suas mãos: Vote livre e consciente e ótimas eleições!!!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PETROBRÁS – DELAÇÃO PREMIADA




Delação premiada é um benefício legal que assiste a qualquer criminoso de, mediante denúncia que colabore com a Polícia ou Justiça na elucidação de crimes o delator possa ter como recompensa a amenização da sua pena. E, no caso do escândalo da Petrobrás, o delator que acusado de EXECUTOR do plano, Paulo Costa, fez por ela a sua opção mesmo já ouvido pela promotoria e Polícia Federal. Posteriormente, convocado que foi pela CPI mista que trata da apuração da ocorrência compareceu. O circo estava montado. Políticos integrantes da Comissão, Imprensa, representantes de vários órgãos como Promotoria, Polícia Federal e membros do TCU se faziam presentes. A expectativa era grande e de alcance nacional, pois transmitida ao vivo. Eis que o convocado, valendo-se mais uma vez das suas prerrogativas (e como tem direitos para a bandidagem), optou por ficar calado. E o que ouvimos foi tão somente: “Desculpe, com todo respeito, mas reservo-me o direito de ficar calado.” Ele, mesmo bandido, como várias vezes citado, demonstrou-se onipotente e superior a qualquer dos Poderes constituídos. (Vergonha! Os benefícios da lei deveriam ser para uso do cidadão honesto, mas nosso legislador por inapto assim não concebe!) Renitente, Paulo fez valer seus direitos. Tentou-se até uma reunião a portas fechadas, sem conhecimento público, para que o delator se sentisse menos coagido, mas não se logrou êxito. O fato é que foram frustradas todas as expectativas. A oposição, ansiosa para externar tudo aquilo que guardara como munição, não perdeu tempo. Citou até possível envolvimento direto de Lula e Dilma, cobrou esclarecimentos até com fotos na qual Paulo escrevia nas costas da Presidente Dilma, ou quando o Lula, por celular, o tratava por “Paulinho” em clara demonstração de afinidade. Até celular da empresa que permitia contatos entre o Paulo e o doleiro Alberto Youseff foi mencionado. Foram acusações e cobranças contundentes, entre elas: “E se ninguém tem conhecimento, com podem então ocupar cargos de tamanha relevância?” O estranho é que nenhum petista, nem representantes da base aliada governista, contradisseram ou repeliram tais acusações. Ativeram-se apenas às formalidades da sessão - se seria aberta ou fechada. (Revejam tudo no site da Câmara Federal.) E assim ficou a grande interrogação: Tais acusações envolvendo Lula e Dilma seriam procedentes? E quanto aos governadores, senadores e deputados citados teriam realmente participações nesses escândalos? Quais as consequências para o Senado e a Câmara Federal cujos presidentes foram citados como envolvidos? Quem seria então o mentor, o ladrão mor, orquestrador de todo esse imbróglio? Não sei... ninguém sabe... ninguém viu!!!... 

A Justiça e órgãos como a Promotoria, Tribunais de Conta, Polícia Federal, e outros aos quais compete a rigorosa e isenta apuração devem, para manter a própria credibilidade, trazer (e logo) à tona toda essa podridão e os que realmente culpados que paguem, exemplarmente, pelos seus crimes, sem condescendências e outros benefícios abusivos a que já se acostumaram. Indagamos: quanto dos “mensaleiros” ainda restam detidos? O fato é que é hora de o Brasil dar um basta! Você cidadão tem esse poder através de um voto CONSCIENTE e cobrança persistente posto que é um direito que lhe assiste! 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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sábado, 13 de setembro de 2014

NOVA LEI DE TRÂNSITO – LEI 12.971/14

Lei 12.971/14 de 1º de maio de 2014, cuja vigência dar-se-á a partir de 1º de novembro de 2014. Em que pese as controvérsias, segundo alguns juristas, a Lei está posta e leis se cumprem ou que se arque com as consequências. Trataremos, sinteticamente, das principais modificações relativas aos CRIMES de trânsito.  
DAS PENAS: Praticar homicídio CULPOSO (quando uma pessoa mata outra sem a intenção e nem tendo assumido conscientemente os riscos. É provocado por negligência, imperícia ou imprudência) – Pena de DOIS A QUATRO ANOS, e suspensão ou proibição de se obter permissão ou habilitação. Se houver o DOLO (que é a intenção consciente cometer ou de assumir o risco, as penas serão aumentadas de 1/3 à METADE se o condutor não possuir permissão ou carteira de habilitação; se praticado na faixa de pedestres ou na calçada; deixar de prestar socorro quando possível fazê-lo sem risco pessoal; no exercício da profissão de condutor de veículo de transporte de passageiros. Inovação: § 2 ao artigo 302 - condução com capacidade motora alterada por quaisquer drogas (psicotrópicas, álcool, etc.); que esteja praticando em via de corrida, disputa ou competição automobilística ou exibição em veículo não autorizado por autoridade competente. Penas: reclusão de DOIS A QUATRO ANOS, suspensão de se obter permissão ou habilitação. Já no Art. 308 quem participa de “racha” e gera risco de acidente, mas não lesa ninguém a pena é de SEIS MESES A TRÊS ANOS mais sanções acessórias; participa de “racha” e gera lesão corporal grave a pena é de TRÊS a SEIS ANOS mais sanções acessórias e participa do “racha” e gera morte, a pena é de CINCO A 10 ANOS mais sanções acessórias.
Outras penalidades, respectivamente: Art.173/174/175 - Corridas (rachas). Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como condutor, SEM permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via (nestes casos as penas são aplicadas também aos organizadores). Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus. Multas (MUTIPLICADAS POR DEZ), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo. Para os Art.202/203 as inflações tidas como gravíssimas terão multas multiplicadas por CINCO. Sobre o Art. 306 § 2º a verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos observados o direito à contraprova. ATENÇÃO: Atentem que as penas pecuniárias, nos casos referidos, foram multiplicadas por 10 ou CINCO, o que pesará sensivelmente nos bolsos dos infratores e se houver reincidência no período de 12 meses serão DOBRADAS. O curioso quanto a aplicação da Lei é que mesmo tendo sido a intenção do legislador impor a pena em regime inicial FECHADO, os juízes costumam fixar as penas de crimes de trânsito em regime ABERTO amparados nas disposições do arcaico Código Penal. Para nós leigos e em especial os parentes das vítimas trucidadas é uma brutal incongruência. Qual das leis então prevalece a de 2.848 de 1940 (que os nossos relapsos políticos não atualizam) ou a 12.971 em referência que pressupomos impor o rigor cabido a tanta negligência geradora de milhares de vítimas e cujos autores seguem impunidos? Há quem diga que os “remendos” favorecem mais aos criminosos que às vítimas.
Como leigo deixo aberta à interpretação, mas como cidadão manifesto-me, sem pedir vênia a quem quer que seja, favorável às novas e oportunas determinações. Que se ENDUREÇA ainda mais já que neste País a bandidagem é quem é privilegiada enquanto os cidadãos íntegros estão preteridos e só somos lembrados em época de eleições. Desperta e MUDA Brasil! 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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sábado, 6 de setembro de 2014

MENSALÃO II? – A PODRIDÃO!



Abriram a Caixa de Pandora no governo Dilma. Em garantia de uma delação premiada Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás abre a boca sobre o escândalo de lavagem de dinheiro (em torno de R$ 10 bilhões em quatro anos) com ramificações na Petrobrás e até no Ministério da Saúde sob o do então ministro Alexandre Padilha (candidato do PT em São Paulo). E entre os acusados estão políticos que citados como envolvidos em novo esquema de CORRUPÇÃO (mais um da era petista), segundo a revista Veja e outros veículos da mídia, ei-los: Presidentes do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara Henrique Eduardo (PMDB-RN) - o que se conclui que o combalido Congresso vai mal e é palco de negociatas espúrias! Já nos ministérios da Dilma temos: Edison Lobão (PMDB-MA), Ministro da Energia; ex-deputado e ex-ministro das Cidades Mario Negromonte (PP). Senadores: Ciro Nogueira (PP-PI); Romero Jucá (PMDB-RR). Deputados: Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizzolatti (PP-SC). Governadores: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio; Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, falecido.
Notem que as empreiteiras CORRUPTORAS (as que seguem indefinidamente impunidas quando envoltas em escândalos) sobre as quais afirmam que elas firmavam contratos bilionários com a Petrobrás, tinham por obrigação contribuir para um “caixa paralelo”. Deixou-se evidente que tais propinas tinham destinos certos: PARTIDOS e POLÍTICOS da base aliada do governo que remunerados à base de 3% sobre os contratos firmados. Segundo a reportagem o incumbido de fazer a intermediação era nada menos que o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.
Precisa falar mais nada? E é porque o Paulo, delator, apenas começou a abrir a boca. Atentemos mais que a delação ainda pende de aprovação do STF e o processo será examinado pelo ministro Teori Zavascki (Fiquemos de olho)! Mais grave será se não chegar ao nosso conhecimento os nomes, de TODOS os envolvidos já que foram citados 12 senadores, 49 deputados, um governador e grandes empreiteiras.
Brasileiros, eleitores ainda conscientes que restem, abramos os olhos. Não dá mais!!!  
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

IMPOSTOS - INVERSÃO DE VALORES



Quando ouvimos políticos alardearem ufanista, leviana e politiqueiramente o “fim da miséria”, a redução do fosso abismal entre ricos e pobres e outras leviandades utópicas geramos uma expectativa de que “agora sairemos do fundo do poço...”. Recordemo-nos de que desde o início da República os políticos afirmam que o “Brasil é o País do Futuro”. Futuro que nunca chega e, com isso, enchem-nos de expectativas enquanto deixamos de viver o presente. Pior é quando, conscientemente, um ou outro veículo de comunicação resolve expor a dura realidade expressa em números consistentes, reais. No quadro exposto dá para constatar o absurdo, o cruel da inversão de valores na cobrança de impostos que recai, injustamente e com maior peso, sobre a classe menos favorecida. É ela que paga a conta enquanto os mais abastados ou pagam menos ou sonegam, impunemente. E tudo isso com anuência perversa e por falta de determinação política dos nossos ditos representantes – senadores e deputados - os mesmos de sempre que já começaram a pedir o seu voto sob falsas e irrealizáveis promessas. 

Na área do Executivo assistimos a dicotomia perniciosa entre apenas dois partidos que se reversam e fingem disputar entre si sem que se permita uma efetiva alternância de poder. “Hoje somos nós e amanhã vocês e assim nos perpetuaremos no poder e o povo que amargue a nossa incompetência.” Um desgoverno após outro, ambos ditos “social-democrático”, “dos trabalhadores”, mas que sequer ousaram propor uma reforma tributária como é conveniente e indispensável para a Nação objetivando minimizar os efeitos altamente danosos e que recaem justamente sobre os de menor poder aquisitivo. Pagamos uma carga tributária entre as mais altas do mundo e, pior, sem retorno compatível. O dinheiro sai dos municípios já quase falidos e se concentra mais de 70% no governo federal, 25% para os Estados e cerca de 5% tudo que arrecada para os municípios. Já ultrapassamos neste agosto/2014 a casa de R$ 1 trilhão de impostos que não se converte em benefício do povo. Basta ver o caos na saúde, onde falta de tudo; educação, onde temos apenas seis e mal colocadas - 150º. lugar em diante - universidades entre as 500 melhores do mundo; economia com estagflação (estagnação com inflação) e outras mazelas decorrentes do mau gerenciamento das nossas riquezas que já quase exauridas por mal administradas. Para onde direcionam os impostos???

Este é o Brasil que insistimos em não ver, negar até, enquanto nos deslumbramos com o mínimo – futebol decadente, carnaval recorrente e outros circos que se nos oferecem. 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A GRANDE PERDA!!!



Lamenta-se, em concordância uníssona, em todo território nacional e até com repercussão no exterior, em todas as áreas e tendências políticas (mesmo por aqueles que recentemente e, politiqueiramente, o compararam a outro presidente que sofreu impeachment), a grande perda política que representa a inesperada ida do presidenciável Eduardo Campos. Mas nem todos dimensionam a repercussão estratégica, desfavorável, a lacuna restada para o Brasil, não só na atual disputa da Presidência que, por consequência, tomará rumos inesperados. Em verdade, perdemos um grande político-estadista! Um homem jovem, pai apegado à família, com projetos altruístas, sensatos e não ufanistas, com nova visão administrativa já provada e aprovada e um político sincero, limpo, com vasta tradição, com ótimas perspectivas nessa área e sem ranços politiqueiros tão peculiares aos observados nesse ambiente, por vezes promíscuo até. 

A atuação política do Eduardo Campos em Pernambuco, como também em outras instâncias - quando Ministro da República - foi destacada por eficaz e positiva, evidenciando-se como prova cabal da sua competência político-administrativa. Foi a amostra mais contundente do seu potencial, mas que destacado por todos que comentaram somente após sua ida e não durante a trajetória como atual candidato e enquanto sua curta exposição na mídia. Dai a sua discreta e injustificada terceira posição nas pesquisas eleitorais. O povo ainda não o tinha ouvido como merecia.

Foi uma das maiores perdas políticas e humanas em um país já tão carente de vultos de efetiva relevância e valores humanísticos, na medida em que se demonstrava imbuído dos melhores propósitos não só para si (como alguns), mas especialmente para o Brasil. Perdemos todos e muito!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

hildebertoaquino@yahoo.com.br

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

DEMOCRACIA X DEMAGOGIA!

                                    


É a hora do eleitor, é a nossa hora, é a hora da verdade, é a hora de exercemos a nossa cidadania e de termos responsabilidade na escolha! É a hora dos que padecem de todos os sofrimentos e não percebem ações governamentais efetivas para minimizar a aflição do povo brasileiro em todas as áreas. Ficam apenas nas promessas que minimamente ou nunca cumpridas. Atentemos bem para a situação da Saúde – Falta de médicos e remédios, de aparelhos radiológicos para exames como o câncer de mamas que mata milhões de mulheres; falta criar uma estrutura em que exames laboratoriais e cirurgias sejam efetivados no máximo em trinta dias e não até mais de ano como acontece; falta de leitos nos hospitais e casas de saúde que mal estruturados e que endividados fecham suas portas por falta de recursos enquanto clubes de futebol devem milhões ao Governo, não pagam e ainda cogitam de anistia-los. Vejamos a situação de Segurança Pública onde o cidadão honesto foi desarmado e a bandidagem está tão, ou melhor, equipada que os órgãos de segurança que por sua vez são mal assistidos pelos governantes. Falta melhor preparo das tropas com um trabalho de inteligência esmerado e efetivo, complementado por um apoio remuneratório compatível. Atentemos para a nossa Educação onde nos situamos entre os piores segundo avaliação PISA promovida a cada três anos. Em 65 países avaliados em 2012 na área de matemática ficamos em 58º lugar. Uma vergonha! Na área econômica atravessamos um período crítico, sentimos o reflexo no bolso, mas ainda não nos conscientizamos das consequências e dos desmandos governamentais nessa área. Temos um PIB decadente que ficará em 2014 em menos de 1% e uma inflação que ultrapassará 7%. Minguados salários e parcas aposentadorias (uma desumanidade!) serão diluídos ainda mais. Temos um endividamento coletivo nunca antes observado onde dois de cada três brasileiros são considerados maus pagadores. Segundo a SERASA, SPC e SCPC o número de calotes continua subindo. Criou-se o famigerado “Empréstimo Consignado” que na realidade beneficiou apenas as instituições financeiras que com juros aviltantes (maiores do mundo) e RISCO ZERO - já que as prestações são pagas diretamente na fonte pagadora, fazem a festa à custa dos inadvertidos tomadores. Dinheiro que deixa de circular nos pequenos comércios enquanto bancos batem recordes em lucratividade e alguns exportam seus lucros para o exterior. Governantes gastam bilhões em obras faraônicas (arenas, aquários etc.) e descuram do que é prioritário.
É a hora da escolha; de escutar e olhar bem nos olhos de cada candidato, atentos para qual mais se aproxima da verdade e tem planos factíveis e não fantasiosos para o País. Caso contrário, que arquemos, emudecidos, com as consequências de nossa má escolha. Nosso futuro está maior parte em nossas mãos e que cobremos sistemática e severamente de quem promete, assume compromissos e não os honre quando no exercício das suas funções pelos nossos votos confiadas. É nosso direito e dever!
 
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

IMPRENSA - MARKETING POLÍTICO


Se atentarmos bem e sem que esta observação venha a ser interpretada como mais um tipo de tentativa de cerceamento à tão propalada e por vezes não bem usada “Liberdade de Expressão”, a nossa Imprensa é, inquestionavelmente, a maior promovedora e marqueteira inconsciente (por vezes) dos nossos políticos, inclusive dos maus políticos. O espaço aberto a esses privilegiados que, em muitos casos, calhordas, é impressionante e, maioria das vezes, afora as informações que em nada acrescem para o eleitor nem para o País, são repulsivas porquanto notoriamente tendenciosas. As notícias sobre cada passo dado e em qual direção for, se acertadamente ou não, tudo é objeto de ridículos ou tendenciosos comentários que na maioria das vezes confundem em vez de esclarecer ou tornar o processo mais cristalino, politizado e isento de partidarismos, de sectarismos doentios. O povo quer e precisa de fatos REAIS (bastam as mentiras dos políticos) e não saber de manobras torpes para que esse ou aquele, muitas vezes indignos (o TCU listou e enviou para o TSE mais de 6000 nomes de possíveis inelegíveis – Fichas Sujas), sejam promovidos e alcancem seus intentos (exclusivamente seus), não os do povo a quem deveriam representar e pugnar. Para que isto ocorra basta que no momento em que os que já ocupando cargos de relevância manifestem suas intenções em apenas mudar de status politicamente (já que são os mesmo que apenas se rodiziam) e para isso sujeitem-se a fazer alianças, em maior parte espúrias e que priorizam apenas conveniências próprias, a Imprensa logo noticia e já estarão a ocupar as primeiras páginas em todos os jornais e noticiários televisivos, graciosamente. Fulano disse que vai concorrer ao Senado, Governo, Câmaras, Presidência etc. e para isso terá que se aliar a tal agremiação partidária, mesmo àquelas que antes dizia abominar e contra a qual tanto lutara, mas que hoje, por interesses mesquinhos e em nome da tal “governabilidade”, prefere se coligar. Basta isso para que na Mídia se torne motivo de comentários, discussões muitas das quais acirradas e fazendo a festa politiqueira justamente daqueles de quem tanto cobram e condenam. Há algo de incoerente nessa postura midiática, mesmo que aparente equilibrada e que poderia ser da maior relevância para a nossa sociedade. Noticiar quando julgado imprescindível e sem manifestar qualquer posicionamento de aprovação ou desaprovação seria o mais coerente, mas... Discutir política e em especial em veículos de comunicação é como discutir religião, futebol, requer cautela já que entre elas não há uma verdade absoluta e sim tendências ideológicas ou meramente opcionais, casuais, que por vezes não respeitadas e nem as mais acertadas e talvez nem tão merecedoras de abordagem que não comedidamente.
Em breve virão os oportunos debates políticos. Eleitores, sejamos livres, exerçamos a nossa cidadania política e que aprendamos, sem ingerências quais forem, ter discernimento na escolha daqueles cujas IDEIAS e PROGRAMAS sejam melhor para toda a COLETIVIDADE, posto que cansamos dos que prometem e não cumprem!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

ECONOMIA – DESCOMEDIMENTOS GOVERNAMENTAIS


 Assistimos a um conjunto de inconsequentes medidas administrativo-econômicas da parte do Governo Federal que tanto aviltam os consumidores quanto nos deixam perplexos e indignados. Uma provocação, um ultraje aos brasileiros que procedem honestamente.
Cogita-se na esfera federal, anteprojeto de autoria do deputado Vicente Cândido (PT – SP), com o aberto apoio do Senador Renan Calheiro (PMDB – AL) e do ministério dos esportes, Aldo Rebelo (PCdoB - SP), da “renegociação” onde tratam até de ANISTIA de dívidas de times de futebol, situadas hoje em torno de R$ 5 BILHÕES. Os mesmos times que pagam fortunas aos seus jogadores – maioria que, pelo precário rendimento que demonstram em campo, sequer justificam um quarto do salário que percebem. Times que acumularam dívidas (impostos etc.) astronômicas e os cartolas que responsáveis pela má administração desses clubes pugnam por “melhores condições” para renegociá-las. Carências, maiores prazos, melhores juros e outras condições especiais como até ANISTIA e tudo aquilo que o cidadão COMUM não consegue, mesmo que não inadimplente e honre criteriosamente os seus compromissos junto às instituições financeiras. Falamos de cátedra! Somos todos vítimas de juros, tarifas e impostos escorchantes, de contratos com cláusulas abusivas e até da armadilha instituída pelo ex-presidente ao criar o famigerado “Empréstimo Consignado” - onde à custa de taxas exorbitantes (maiores do mundo), sacrificados aposentados, funcionários públicos e outras vítimas se iludem e endividam-se cada vez mais até se tornarem insolventes definitivos enquanto as instituições financeiras se locupletam a um RISCO ZERO - já que os pagamentos são retidos na fonte pagadora sem risco de inadimplência.
Não bastasse, o Governo Federal, preocupado e acuado com a real e inquietante situação econômica do país, ainda ousa criar novos e estapafúrdios artifícios no pressuposto de “aquecer a economia” e, pasmem, “conter a inflação”. Constatamos renúncias de impostos (MILHÕES) que beneficiaram as montadoras estrangeiras. Determinação ao Banco Central que reduza a apenas 50% os empréstimos compulsórios das instituições financeiras (dinheiro que o BACEN retém das contas dos bancos) e com isso injete na economia cerca de R$ 45 bilhões que serão direcionados à população já extorquida e preocupantemente endividada. Com o aumento estimulado do consumo terá como resultante o endividamento ainda maior da população e acréscimo e não redução da inflação. É uma bomba relógio que inábil e inconsequentemente acionada e prestes a explodir em curto prazo. Cuidemo-nos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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sábado, 19 de julho de 2014

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE



Assistimos, atônitos e horrorizados, a mais uma barbárie no cenário mundial. Em um total de 298 pessoas - entre passageiros e tripulantes, dentre as quais 80 crianças - são impiedosamente trucidadas pelos que se acham “donos do mundo” e possuem entranhado no sangue o vírus da beligerância. Matar a quem se interponha, ou não, no seu caminho de ganância e aos olhos de um mundo omisso e acovardado que aceita e até estimula essa carnificina despropositada já virou hábito. Já não estamos seguros nas ruas, no mar, nem no espaço. A vida humana tem hoje o menor valor da história da humanidade. Atente-se mais que as guerras que eclodem sistematicamente por todos os continentes ou têm motivos religiosos (promovidas justamente por aqueles que deveriam não só pregar, mas praticar a paz, promover o humanismo) ou fins econômicos para alimentar ganâncias extremadas de alguns. São milhares de vítimas pelo mundo, uma guerra a cada instante em cada local, injustificadas todas. Até os países que se dizem (apenas se dizem) “pacíficos” fomentam essa barbárie ao vender, abertamente ou de forma camuflada, armamentos a quem lhes pague mais, independente das razões expostas e os fins a que se destinam, posto que isto é o que menos interessa. É a ganância descomunal de muitas bestas humanas que posam de pacíficos e altruístas. 
Alguém, brasileiro, há poucos dias rotulou o mundo e a humanidade de excremento. E muitos chiaram, acharam-se não merecedores dessa designação. Até concordamos em parte, mas, com certeza e como se demonstra, a grande maioria que se diz civilizada não passa disso e quanto mais poder, estrutura econômica e, pasmem, instrução e religião têm, mais exalam mau cheiro pelas atitudes de omissão, contribuição, participação, fomentação, para com esse abjeto, irracional e injustificável comportamento da raça humana. 
O problema é também nosso, de todos, mas o mundo não para um segundo para refletir. Vivemos de consumismo exacerbado e a produzir dejetos materiais e espirituais sob a maior das hipocrisias – “busca de um mundo tecnologicamente moderno e melhor... para todos”. Poucos, raros, excepcionalíssimos são os que olham para o seu lado e se demonstram solidários para com os que padecem da miséria que grassa por países e continentes inteiros. Milhões de exilados por conta de guerras, outros sequer têm o que beber nem comer e não enxergamos nem nos compadecemos enquanto não falta dinheiro para festas nababescas, eventos ostensivos e, principalmente, compra de armamentos e promoções guerras sangrentas, maiores inconsequências do ser humano. 
Não estamos próximo do fim, já o vivemos e não nos damos conta.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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segunda-feira, 14 de julho de 2014

O BRASIL PERDE... E GANHA!

Paradoxalmente o Brasil ganhou com as escandalosas derrotas. Ganhamos porque caiu o mito de que somos os “melhores do mundo”, “o país do futebol” e outros clichês criados pela mídia esportiva, justamente para manter acessa a chama dos que ainda acreditam ingenuamente, irracionalmente naqueles que nos vendem ilusões como verdades absolutas, porque disso sobrevivem e fazem o papel que lhes cabe ou que determinam. Na realidade somos apenas tão iguais quanto os demais, nem melhores nem piores, apenas circunstancialmente pentacampeões.
Enquanto isso, não damos conta de que a decadência do nosso futebol deve-se, boa parte, não por conta de falta apoio governamental já que os nossos inaptos políticos chegam ao absurdo de perdoar milhões em dívidas de clubes futebolísticos inadimplentes que, à falta de uma administração correta e competente, acham-se endividados junto a diversos órgãos governamentais, um acinte que aceitamos passivamente, mas também em função de outros sérios problemas. Atentem que nossos técnicos que quando seus times perdem campeonatos ou partidas seguidas, são sumariamente demitidos por serem considerados incompetentes. Eis que os mesmos demitidos são imediatamente recontratados para dirigir outros times. Isto é, a incompetência apenas muda de time e lugar. Nossos “craques”, os que faturam infinitamente superior ao talento que demonstram, continuam a vestir a camisa sem realmente “suar” a camisa. Já o povo, que sem memória, logo esquece e os “craques” levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima mais ricos do que até se imaginariam estar. Para eles não há tempo ruim, o dinheiro vem de qualquer forma e os fanáticos torcedores que chorem copiosamente suas derrotas.
Na “Pior das Copas!” foram DEZ gols sofridos em duas partidas. Poderia ter sido até mais na disputa contra a Alemanha (sete) que após o intervalo voltou mais calma, complacente (alguém lhes puxou as orelhas: “Devagar, maneira, eles nos receberam tão bem, não humilhem tanto...). Até os nossos artistas emudeceram, pois nem música teve e daí, em substituição, o povo gritou o hino e optou pelas vaias no início e no fim.
E ao lado disso, marginalizados, ficam os demais esportes cujos atletas demonstram mais apego à camisa que representam e que, inexplicavelmente, não recebem a mesma assistência que governantes - políticos e politiqueiros - de plantão dedicam ao futebol. Basta ver que as tais “arenas” não deixaram espaço para a prática de qualquer outra modalidade esportiva, apenas futebol. Bilhões investidos apenas direcionados a um esporte decadente que chegou ao fundo do poço. Um dia reaprenderemos jogar!!!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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e no jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).

terça-feira, 8 de julho de 2014

“COPA DAS COPAS” - IRONIAS À PARTE



A mídia “oposicionista e raivosa”, os taxados de “pessimistas”, a tal “elite branca” que xingou a presidente, enfim os brasileiros que ainda conscientes, todos quebraram a cara! O Brasil, “país do futebol...” “venceu” todos os obstáculos em campo e nas ruas e oferecemos ao mundo o “maior espetáculo da terra”... Os narradores (que falta fez um Luciano do Vale) com suas arrancadas aos gritos forçados e exagerados impulsionaram a torcida que, sem dinheiro..., não entrou nas tais arenas. Crônicas (verdadeiras pérolas) tentando (apenas tentando) lembrar os Rubens, Millôs, Veríssimos e outros mais, com comentários nada pueris, nem ridículos, deram um show à parte em todos os programas esportivos. As estatísticas de tamanha relevância que dispensá-las seria nossa derrota maior: “fulano correu tantos quilômetros; deu tantos passes, acertou tantos e errou outros tantos; a bola desenvolveu uma velocidade tal que quase foi multada...”  Já os comentaristas os que aspiravam ao lugar do Felipão, os assessores dos narradores da vez, ditavam como as substituições deveriam ocorrer – quem deveria entrar e quem sairia; quem deveria se deslocar e para aonde, enquanto todos os nossos jogadores receberam rotulações “cabidas” como: “craques”, “incríveis”, “fantásticos” “gênios”, “heróis” e até “baitas”... A mídia futebolística foi de uma postura impecável, tal qual estavam perfilados alguns comentaristas de TV que além de empacotados nos seus paletós azuis colocavam as mãos cruzadas à altura da genitália e comentavam os lances, mesmo que entre si conflitassem por vezes. Pareciam até que iriam rezar comandados em cega obediência aos Frei Galvão e outros arranjados de última hora. Aliás, nunca na historia futebolística deste país vimos tantos ex-craques a “comentar” futebol.
Tudo saiu como a Dilma e até o Lula (aquele que não deus as caras, notaram?) previam – aeroportos funcionaram, arenas funcionaram, não houve protestos (mesmo porque era difícil até se aproximar já que todas as forças inclusive até as Forças Armadas proibiam qualquer manifestação e todos calaram o bico). Só tivemos “lucros” com o evento e os estrangeiros saíram abismados, agradecidos, encantados com tanta hospitalidade e nosso futebol. Brasil país de primeiríssimo mundo!... Os nossos jogadores juntamente com a equipe técnica sagraram-se “HEXA Campeões”, encheram os bolsos de dinheiro, serão doravante heróis por todos os tempos e o povo está feliz e revigorado... (Já a ojerizada FIFA, a que mais lucrou (e como lucrou!) sai rindo e mais rica.)
A dura e terrível realidade: Perdemos FEIO! (Pior seria se fosse para a Argentina...) Tudo, ou quase tudo valeu a pena já que somos o “país do futebol, do carnaval, das secas e das enchentes, o 7º no ranking mundial da violência, um dos últimos em educação, saúde”??? Porém, continuamos brasileiros sim!, com muito amor, mas com o orgulho abalado, quase decepcionados e alguns sem medo de dizer, de assumir. Bola pra frente, mas com os pés no chão, pois temos outras lutas e desde já comecemos bem votando com a consciência livre naqueles que deverão, têm por obrigação, mudar o país.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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