Lamenta-se, em concordância uníssona, em todo território nacional e até com repercussão no exterior, em todas as áreas e tendências políticas (mesmo por aqueles que recentemente e, politiqueiramente, o compararam a outro presidente que sofreu impeachment), a grande perda política que representa a inesperada ida do presidenciável Eduardo Campos. Mas nem todos dimensionam a repercussão estratégica, desfavorável, a lacuna restada para o Brasil, não só na atual disputa da Presidência que, por consequência, tomará rumos inesperados. Em verdade, perdemos um grande político-estadista! Um homem jovem, pai apegado à família, com projetos altruístas, sensatos e não ufanistas, com nova visão administrativa já provada e aprovada e um político sincero, limpo, com vasta tradição, com ótimas perspectivas nessa área e sem ranços politiqueiros tão peculiares aos observados nesse ambiente, por vezes promíscuo até.
A atuação política do Eduardo Campos em Pernambuco, como também em outras instâncias - quando Ministro da República - foi destacada por eficaz e positiva, evidenciando-se como prova cabal da sua competência político-administrativa. Foi a amostra mais contundente do seu potencial, mas que destacado por todos que comentaram somente após sua ida e não durante a trajetória como atual candidato e enquanto sua curta exposição na mídia. Dai a sua discreta e injustificada terceira posição nas pesquisas eleitorais. O povo ainda não o tinha ouvido como merecia.
Foi uma das maiores perdas políticas e humanas em um país já tão carente de vultos de efetiva relevância e valores humanísticos, na medida em que se demonstrava imbuído dos melhores propósitos não só para si (como alguns), mas especialmente para o Brasil. Perdemos todos e muito!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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