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terça-feira, 6 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – 8 DE MARÇO



Um dia 8 como tantos outros não fossem a significação e a reverência cabidas que exprimem e o difere dos demais, tornando-o mais sutilmente especial. Afinal tratamos do dia da Mulher – companheira, mãe, parceira, namorada, esposa, amiga, amante, cúmplice...
A homenagem é devida não que as reconheçamos algo superior em termos comparativos e consequência dessa guerrinha menor e sem fundamentos entre homem e mulher que alguém, à falta do que fazer, arquitetou. Não é esse o questionamento. Não são mais nisso, nem menos naquilo! No nosso entender quanto desperdício retomar o debate sobre quem é mais, menos ou igual. São simplesmente elas, individuais. Por que não abordar, por mais lógico e proveitoso, o “Onde nos completamos?”? Nenhum dos lados é absolutamente correto, sábio, superior, completo, indispensável. Todos temos carências e qualidades, resta-nos saber lidar. O que compete a cada um, mulheres e homens, é ser primoroso no que se determinar fazer. Há sim! espaço para todos. Falta a alguns é competência, esforço... Procuremos então nos completar que ainda é possível e o melhor que temos a fazer!
Mas hoje é o dia delas, somente delas! Nós, meros coadjuvantes, que por privilégio sempre as temos por perto – presentes, competentes, atentas, zelosas, ciumentas, vigilantes, cheirosas, carinhosas, compete-nos reconhecê-las e mimoseá-las. Nós é que precisemos só nós comemorar o dia delas e não só elas devam fazê-lo isoladamente. Partilhemos! Há algo mais agradável? Duvido! Há melhor companhia? Duvido! Tem alguém melhor para dividir as nossas vidas e infinitos melhores momentos, alegrias e prazeres? Duvido! Loucos e tolos, pois são os que não as reconhecem e por isso que não seja somente hoje, 8 de março, o seu dia. Elas estão em nossa volta todos os dias e muitas vezes, por desatentos, egoístas talvez, não a percebamos. Falta-nos talento, finura para reconhecê-las, admirá-las e dividir com elas cada segundo das nossas vidas que só bem vividas se com elas, reconheçamos, gostemos, acreditemos ou não.
Você que se reconhece Homem (uns até machões, coitados!) já parou e reparou o quanto tem desperdiçado não privando desses momentos tão singelos, mas tão desejados, merecidos, afinal o verdadeiro sentido da vida? Elas, bonitas, feias, gordas, magras, puras, impuras, de qualquer etnia e classe, não chegaram apenas neste século XXI, elas sempre estiveram aqui, em nossa volta, e alguns de nós não a percebíamos. Acordemos (H)omens ou sejamos apenas (h)omens, metades, incompletos, estupidamente!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

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