Mulher antes de tudo, a quem caberia olhar
prioritariamente e com maior desvelo para si, ainda que por alguns instantes,
parte do seu precioso tempo, o tempo todo, mas que acalenta sonhos maiores e
por eles dela própria deslembra, descura.
Mãe que em muitas, quase sempre,
todas as ocasiões, presente, mas que nem sempre, nunca ou apenas
tardiamente reconhecida. Lembrada em apenas alguns dias,
raros, para quem é mãe todos os dias. Reconhecida, valorizada, enaltecida,
mimada, nem sempre, raramente, dificilmente, por não lhe darem a
justa primazia.
Costumeiramente apenas buscada,
usada, os
insensíveis reservam-lhe quase sempre a domesticidade, não se lhe
reconhecendo outras competências por cegos que nos fizemos como
filhos, amigos, companheiros, esposos que somos.
Sempre presente, verdadeira falta
percebida apenas quando fisicamente distante, por raros, por vezes, tão somente de
tempos, maioria das vezes sequer lembrada.
Mas é mãe, mãezinha, mãezona
presente e todos os dias. E assume o natural privilégio de ser
mãe. E se realiza por ser mãe. E é feliz por ser mãe.
E merece sim!, nosso eterno
reconhecimento por tê-la como mãe como também, mulher, amiga, companheira,
parceira, fêmea, namorada, amante, em todas as ocasiões desejada e amada e não apenas à
nossa exclusiva conveniência procurada, ocupada e descartada quando nos convém.
Você já abraçou e acarinhou a sua? Está esperando o
quê???...
Hildeberto AQUINO
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