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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ELEIÇÕES RUSSANAS


Enquanto assistimos a entrevistas propagadas como “bombásticas” a respeito da sucessão russana, algumas que nos propiciam frases hilariantes como: “Prefiro um jumento que me carregue a um cavalo que me derrube...”; “Se eleito prefeito darei o meu salário integral ao Lar Santa Clara...”, e que farão parte do folclore político da cidade, ou enquanto um pré-candidato corre para uma rádio e o outro para outra a desdizer o que foi dito ou a lançar apenas ilusórias expectativas ao eleitor já chateado com tanta fofoca eleitoreira, o tempo vai passando. Na verdade ainda não sabemos quem será realmente pré-candidato a Prefeito Municipal. Tanto pelas indefinições pessoais quanto pelas pendências de decisões dos grupos e até por pendências jurídicas. Esperamos que agora em março, se não protelarem mais uma vez, tenhamos um rumo definido, algo de concreto, para então arregaçar as mangas e pugnar pelos cargos disponibilizados. O mais é a guerra política, por vezes suja.
Esquecem os pré-candidatos a prefeito, alguns da imprensa, os coordenadores de campanha, os cabos eleitorais, os bajuladores, os fofoqueiros de plantão e principalmente os ELEITORES desavisados de que o mais importante não só são os pretendentes ao Executivo. São também e equivalentemente os não menos importantes, por vezes não reconhecidos e até injustiçados VEREADORES – Os a quem cabe legislar, vigiar e cuidar do bem público (ou pelo menos deveriam). Políticos sobre os quais deveria recair também a equivalente atenção. Afinal, um vereador é o mais legítimo representante do povo que o elege para resguardar os interesses da POPULAÇÃO e não para integrar simplesmente o grupo prefeito ou oposição. Sua missão é especial. Se há os que não honram a sua nobre missão, a esses é chegada a hora de punir. Prometeu e não cumpriu, criticava e de repente calou sem justificativas plausíveis, é sobre esses que devem estar voltadas as atenções do eleitor. Não que um vereador deva ser um radical inconsequente da oposição e votar contra todas as proposições emanadas do Executivo. Muito menos ser um omisso daqueles que não abrem a boca em plenário e sequer usam a tribuna; ou dos que não enviam projetos; ou dos que para se mostrarem esforçados apresentam indefinidas vezes as suas repetidas requisições, mesmo sabendo-as inviáveis e somente para tentar iludir seus eleitores. Por que esses que nunca obtêm sucesso também não condicionam a aprovação das proposituras às do prefeito, desde que não prejudiquem a Comunidade e os interesses maiores do Município que deverão estar acima de qualquer interesse de grupos? Isso sim é legítimo! É da política!
O vereador está para legislar, fiscalizar, mas é indispensável que conheça a fundo a lei orçamentária e não seja um ser manipulável por leigo e incompetente que se demonstra. Que o vereador se acerque não só de parentes (o que ainda se admite se de absoluta confiança e integridade), mas que esses sejam competentes assessores e se demonstrem criativos na concepção e elaboração de projetos para serem, por intermédio do vereador para quem trabalham, submetidos aos demais integrantes da Câmara e com a melhor perspectiva de que sejam sancionados pelo Executivo.
É sobre eles ELEITORES que devemos estar atentos, cautelosos. O prefeito é parte importante sim, mas não exclusivamente nele devemos depositar as nossas expectativas.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

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