Mais uma tentativa de amordaçar a imprensa no Vale do
Jaguaribe. Desta feita, e consta que de outras, em Russas (CE).
Seria leviano, temeroso, injusto acusarmos “a” ou “b”, desta
ou daquela tendência, políticos ou não, sem termos provas cabais. Apenas circulam
conjecturas, ilações, algumas até com relativa coerência, mas nada resta provado...por
enquanto. É de assustar saber que um profissional capacitado, qual seja e a que
corrente ideológica ou política pertença tenha sido impedido de exercer o seu ofício,
ou se tente algo nessa direção, por intolerância de alguém ou de algum grupo.
A tão propalada Liberdade de Imprensa, ao que se tem
demonstrado, não é reconhecida e respeitada por estas plagas jaguaribanas,
lamentavelmente. Seria por incompetência ou excesso do prejudicado, parcial e
provisoriamente afastado, do exercício de sua profissão praticada há mais de 20
anos? Houve agressões diretas e que não procedessem? Caberia em resposta a
essas e todas possíveis distorções e excessos a abertura de ações pertinentes
objetivando reparações por perdas e danos morais? E por que não se impetram? É
lícito e justo! A cada cidadão desacatado, qual seja a classe social a que
pertença, ou cargo que ocupe, cabe essa providência visando coibir
procedimentos que não se adequem e no resguardo da sua honra e cidadania.
Sempre é tempo. Mas, sorrateiramente, e de forma mais abjeta possível tentar
calar uma voz que na maior parte das suas colocações reproduz a voz de uma
população oprimida, ou que tem nos jornais e emissoras (todas) o seu único
espaço para reivindicar e protestar, é um procedimento ditatorial, intolerável.
O que ainda mais nos assusta e indigna é saber que justamente uma Corregedoria,
no caso a da Segurança Pública do Estado, como se difundiu por meio de ofício
divulgado na Rádio Progresso, submete-se a esse tipo de subserviência e
justamente direcionada a um dos seus membros que se tem demonstrado vocacionado para a sua profissão e sem qualquer mácula no currículo. Que apurem e sejam adequadamente
rigorosos quando realmente couber interferência por desvirtuamentos
disciplinares e outros delitos praticados pelos seus integrantes. É de ofício. Lembremos
que mesmo de forma incipiente ou ainda distorcida, vivemos uma Democracia.
Respeitemo-la!
Ao Jiannino Diangeles e a qualquer outro colega integrante de
veículos de comunicação, qual seja, que, no estrito exercício de sua profissão,
mesmo complementar, e que padeça desse tipo de perseguição, a nossa efusiva solidariedade!
Contentamo-nos apenas por saber que jamais haverá vacância.
Oprimem, perseguem e até eliminam alguns, mas sempre surgirão outros que,
conscientes do seu papel, dão a sua verdadeira contribuição à sociedade, em
especial aos desprotegidos e explorados, maioria das vezes, pelo poder público
ao qual caberia a providência, o desvelo.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
(Vejam também nos
endereços
www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no
jornal a Folha do Vale.)
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