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segunda-feira, 4 de março de 2013

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Mais um 8 de março se aproxima. Mais um dia da mulher. Comemoremos desde já posto que deveriam ser todos os dias, mas não se lhes reconhecem e até, muitas vezes, alguns, abusivamente, não permitem como se proprietários que fossem..., mas não são!
As homenageadas deveriam ter o que comemorar, mas terão? O quê efetivamente melhorou do último “Dia Internacional da Mulher” para hoje? Reconhecimento? Remuneração justa, igualitária? Mais ascensão a cargos políticos, administrativos, de direção de empresas? Mais companheirismo e compartilhamento? Menos assédios no trabalho? Menos abordagens grosseiras, vulgares, deselegantes próprias de sujeitos inconvenientes e chatos, brutamontes metidos a conquistadores? Menos violência doméstica? Menos estupros? Menos que foram bestialmente assassinadas por ciúme e até “amor”? (Insustentáveis argumentos usados por assassinos para tentar justificar seus atos criminosos e na certeza de que em pouco tempo estarão soltos, zombando da sociedade e por culpa maior do nosso carcomido Congresso Nacional e Justiça que lhes são condescendentes ao imputar-lhes penas leves, incompatíveis com o horror do crime praticado.)
E elas próprias procuraram se valorizar mais ao reagir contra todos os abusos dos quais foram vítimas? E como mulheres, assim se reconheceram, lutaram e honraram, valorizando o seu status ou esmoreceram, calaram como algumas e quedaram-se impotentes, humilhadas, ultrajadas ou até se vulgarizaram como opção? E  elas tiveram mais coragem para denunciar seus agressores? E foram ouvidas pelas autoridades competentes? (Vergonhosamente, por culpa desses que negligenciam suas obrigações e dos políticos inconsequentes - aqueles que só prometem, mas não cumprem suas promessas de campanha – apenas menos de 10% dos municípios têm delegacias específicas para atendimento às mulheres.)
A essas mulheres, nossas mulheres - mães, filhas, irmãs, avós, esposas, companheiras, amantes, namoradas, sobrinhas, netas, sogras, auxiliares, amigas, vizinhas, desconhecidas até, resta-nos apenas deixar que ajam livremente em busca do seu espaço e, se possível (e é!) que elas compartilhem na mesma intensidade com o companheiro ou companheira, se de sua escolha. Só em não lhes constituir obstáculos e ao abrir-lhes espaços, reconhecer-lhes os méritos quando evidentes, já teremos feito nossa parte. É possível, tentemos! O resto é amor que nos unirá e permitirá a melhor das convivências que tantos procuram e por vezes deixam escapar. 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

(Encontrem o texto também nos endereços: www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no jornal a Folha do Vale e http://betelfmrussas.com/.)

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