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quarta-feira, 13 de março de 2013

“PAPA - LA MANO DE DIOS”



Como nunca, a tecnologia moderna trouxe aos nossos lares a eleição de um Papa. Uma pomposa festa religiosa em busca da indicação de um sucessor. Orem para que a profecia de São Malaquias – Profecia dos Papas, não se concretize, pois o hoje eleito seria o último Papa da Igreja Católica já que Bento XVI foi o penúltimo. Coincidência ou não, logo agora que a Igreja Católica atravessa o pior dos seus momentos. Por motivos ainda não adequadamente convincentes um Papa renuncia sem que devidamente esclarecidas as razões, se pessoais, estruturais ou decorrentes dos escândalos onde ela é acusada de protecionismo a cardeais e padres pedófilos; de ter problemas de corrupção no banco do Vaticano etc. Além de manter-se radicalmente contra o aborto; contra o uso de preservativo; de ser contra o casamento de padres; de não abrir espaço para as mulheres negando-lhes postos importantes na direção do Vaticano; de ser contra casamento dos homossexuais, entre outros radicalismos dogmáticos. Atentemos que o eleito, Francisco I, é tido como conservador.

Não bastasse, a Igreja Católica enfrenta a mais acirrada e nem sempre leal concorrência das demais Igrejas que surgem em cada esquina e arrebanham fiéis católicos em quantidade nunca antes vista na sua história.


Na jubilosa festa tivemos a oportunidade de observar a grande incongruência que sempre existiu: a suntuosidade que campeia nas dependências do Vaticano - palácio papal e sede de uma Igreja que se fundamenta e prega a humildade, mas que na prática esbanja luxo.


E para frustração dos brasileiros, em especial, e pela força de “La mano de Dios, nom habemus papam”, perdemos logo para um argentino. E parece que o espanto não foi só nosso, os espectadores do pátio e da basílica do Vaticano calaram em espanto. Por quê?


José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Vejam também nos endereços:
www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no jornal a Folha do Vale.) 


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