Costumeiramente a imprensa divulga casos de políticos
envolvidos em desvirtuamentos de recursos públicos, em especial quando das
licitações de obras. É fácil afirmar, não tão complexo comprovar, mas se tem
demonstrado dificílimo condenar e expurgar esses maus políticos da vida pública.
E ainda que comprovado e condenado mais complicado é reaver o que foi afanado da
população por esses desonestos. Existem várias formas de se averiguar: Do
aumento injustificado do patrimônio particular, não compatível com a renda, até
os tribunais de contas que têm por missão fiscalizar e analisar contas de
gestores e câmaras municipais. Câmaras que, se não omissas e coniventes,
poderiam ser um dos mais eficazes instrumentos na tentativa de coibir essas
ações depredativas do patrimônio público - nosso – do qual alguns se acham
donos, mais donos e assim desvirtuam e se locupletam. E o Brasil está repleto
de maus e impunidos exemplos.
Em termos de política e cidadania não existe nada pior do
que ouvir essa leviana afirmação: “Roubou,
mas fez!” Pela semelhança e absurdo, lembra-nos a inconsequência da frase
proferida pelo até hoje político deputado Paulo Maluf: “Estupre, mas não mate!”
Das decisões conscientes ou imprudentes do eleitor na
hora da escolha resultam sérias e irreversíveis consequências, positivas ou não,
para toda a sociedade. O eleitor tem em mãos a grande e indelegável decisão.
Que pondere bem e pense nos seus familiares e parentes, nos amigos, nos
cidadãos de bem que integram a sociedade enfim, em si. Escolha refletidamente
bem, sem radicalismo, pensando na coletividade. Há bons e maus nomes - uns que
até já se demonstraram inábeis e indignos da sua confiança. O voto é sagrado e SECRETO
– não se revela o nome do eleitor - por isso não tema na hora do voto! Que a sua
escolha seja livre e consciente. Isto é exercer a sua cidadania! Isto é viver a
Democracia!
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