Segundo estatísticas recentes do SEBRAE e de outros
organismos, cerca de 50% das pequenas empresas quebram nos primeiros dois anos,
por inabilidade administrativa dos que se aventuram empresariar ou mais por
inadimplência dos clientes que não honram seus compromissos. É que eles,
empresários, não atentaram para dois detalhes fundamentais: Um deles é que se
imprimissem as contas dos seus clientes e as enviassem em cobrança, com ameaça
de penalidade de juros pelo atraso ou mesmo corte de fornecimento, a exemplo do
que ocorre com as concessionárias de água, energia, telefonia e outras
similares, todo o fiado ou dívidas já consideradas perdidas poderiam ser
quitadas imediatamente. O outro seria apenas aguardar o período eleitoral,
infelizmente!
É também grave o déficit e precariedade habitacional no País
não só pela burocracia dos agentes financeiros como também pela real falta de
recursos. Mas para ambos os casos – empresas e habitações - há uma solução
prática e que embora abominável e criminosa, vem se consolidando cada vez mais
no País. Bastaria que houvesse eleições e de preferência semestrais ou, quando
muito, anuais. Com relação a habitação os generosos “políticos”, alguns – os inescrupulosos - em troca de voto, abasteceriam
os que necessitam com sacas de cimento, tijolos e telhas e carradas de areia,
resolvendo o problema da moradia. De outro lado, também não haveria registro de
prejuízos no comércio. Os mesmos “políticos”, alguns – os inconsequentes - assumiriam essas dívidas também. E tudo em troca
do voto comprado, do voto esmola! Está devendo? Procure o seu “político” que
ele dará um jeitinho. Energia, água, gás é o trivial e os demais - remédios, cheque
especial, conta de mercearia ou de pinga em botecos – tudo é passível de
quitação desde que você mostre a conta impressa e em atraso ao seu “político”,
alguns - os delinquentes. Assim os
comerciantes fariam como as companhias fornecedoras de serviços que continuam a
dar risadas agradecidas, penhoradamente, por essa oportuna ajuda que as livram de
prejuízos, não quebram e continuam a explorar os consumidores com as tarifas
mais caras do planeta e que os mesmos “políticos”, alguns – os negligentes – fecham os olhos,
vergonhosamente.
Apesar da bem intencionada tentativa da Justiça objetivando
coibir essa prática odiosa, infelizmente é assim que ainda se observa e tem
funcionado a nossa “política” país afora e à custa dessa atitude é que
“políticos”, alguns – os desregrados
- se elegem.
Sob esse execrável argumento, estaria resolvido o problema sócio
econômico do Brasil, sem o assistencialismo que observamos hoje somado às levianas
promessas - nunca concretizadas - e que só servem para melhorar a popularidade
dos nossos governantes. Dessa forma caminha o Brasil, mas não custa nada ao
eleitor votar consciente e não por esmolas e dessa forma ajudar a expurgar da
vida pública esses falsos “políticos”, alguns - os devassos - que desrespeitam a lei e o próprio eleitor, sua maior
vítima. Vote livre, não por esmolas!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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