Afirmamo-nos perplexos com
nossa abstrusa realidade e para qual direção olhemos a desordem institucional e
social está instalada, impera! Na Saúde dá-se o caos - hospitais sem leitos e
pacientes pelo chão; postos de saúde sem médicos e remédios; lista de espera
para procedimentos aviltantes. Na Economia a estagflação – comércio e indústria
estagnados, com perspectiva de um PIB negativo e inflação que alcançará dois
dígitos até o final do ano. Na “Pátria Educadora” a Educação agoniza - apenas
uma das nossas Universidades está no ranking das 100 melhores do mundo; o FIES é
dificultado sob a injustificada e não convincente sobrecarga de acessos ao site;
nossos jovens entram e saem das escolas sem saber escrever, ler e ser leem não
entendem. O aspecto Segurança vai cada vez mais debilitado e crudelíssimo - a bandidagem
comanda de dentro das prisões; bandidos escolhem suas vítimas, obtêm o que
querem e, não satisfeitos, mesmo sem que essas esbocem qualquer reação as
executam impiedosamente. Eles adotaram a PENA DE MORTE! Não há julgamento e não
há distinção de sexo, idade, etnia, apenas matam posto que certos da
impunidade. Maioria dos casos os assassinos são reincidentes - vários latrocínios
e outros crimes, com fichas criminais extensas, mas, inexplicavelmente, permanecem
soltos para agir como lhes convém. De penas severas (Prisão Perpétua ou Pena de
Morte – Lei de Talião) os escrúpulos injustificados dos legisladores e parte
omissa da sociedade se nega implantar. Hoje, policiais, em justa salvaguarda, preservando
sua integridade, é que se escondem em uma inversão de valores consentida e que
denota fraqueza das autoridades competentes. Quem não já ouviu o grito
lamentoso e suplicante quanto inócuo das famílias clamando “Queremos Justiça!”?
Mas que Justiça? Esse Poder é um dos mais criticados e sua credibilidade
perante a sociedade fica a desejar; tem conceito declinante. O legislativo
tanto quanto o Executivo estão sob acusações de corrupção que grassa impunemente
Brasil afora. Escândalos se sucedem e todos os dias. Atentemos que manobras
espúrias já estão sendo cogitadas para amenizar as penalidades dos que integram
essa corja de bandidos que, se restarem culpados, deveriam devolver tudo que
afanaram e serem alijados da vida pública. Em termos ambientais, e em plena
crise hídrica, local e mundial, assistimos ao desmatamento consentido da
Amazônia de onde proveem nossas chuvas – cresceu 282% em fevereiro com relação
a janeiro/2015, afora a poluição e descaso para com nossos rios. E a tudo os
governos, em todas as esferas, apenas observam e assentem - pagou, pode
desmatar, poluir. Um crime hediondo contra brasileiros e a humanidade!
E
a tudo assistimos passivos e impotentes, acovardados como que se perdido a
nossa capacidade de se indignar. As saídas às ruas são subestimadas pelas
autoridades alvo das manifestações que delas até desdenham, não diligenciam
como deveriam e têm por ofício. Simulam apenas e novamente somos bombardeados
de promessas que não passam do discurso politiqueiro na medida em que não
testemunhamos ações oportunas, efetivas e consequentes. Tememos pelo que pode
decorrer de tanto descuro e ai não teremos do que reclamar! Entre nós: Seria a
menos traumática solução? Ponderemos enquanto devamos insistir em cobranças
contundentes junto aos nossos governantes ou que esses, por relapsos e ineptos entreguem
os cargos.
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam
também nos endereços:
www.tvrussas.com.br,
no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).
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