A ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica afirma ter como missão: “Proporcionar
condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com
equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. E a sua “visão de futuro”
é ser reconhecida como instituição essencial para a satisfação da sociedade com
o serviço de energia elétrica.” A ARCE – Agência Reguladora de Serviços
Públicos Delegados do Estado do Ceará garante: “O poder regulatório da Arce é exercido com a finalidade última de
atender o interesse público, mediante normatização... controle e fiscalização
das concessões e permissões submetidas à sua competência, promovendo e zelando
pela eficiência econômica e técnica dos serviços públicos e propiciando aos
seus usuários as condições de regularidade... modicidade tarifária e
universalidade.” Já a COELCE, privatizada, pertencente ao grupo ENEL, atesta
ter como missão: “Energia orientada para
um relacionamento próximo e transparente com nossos clientes, crescendo junto com
o Ceará e gerando valor para os acionistas, através da satisfação e compromisso
de todo o nosso time.” E ainda diz ter como valores: “Respeito a vida; segurança em tudo que faz; compromissos com a
sociedade e o meio ambiente e respeito às pessoas”... Em todos os casos nunca
vimos tantas inverdades reunidas. A ANEEL só delibera em favor das
fornecedoras. São aumentos abusivos incidentes sobre aumentos e que se parcelados
não são percebidos. Vejamos: Se promoverem 10% de aumento e logo a seguir, como
ocorre, houver novo reajuste que divulgado como 15% incidente sobre o valor já
reajustado, o aumento EFETIVO será de 26,5% e não 25% (10 + 15) sobre o valor
inicial como sugerem. Isto é, somos lesados em doses homeopáticas. E saibam que
os reajustes aplicados refletem também no consumo de água cujos custos são
repassados ao consumidor. Não bastasse, temos ainda a famigerada TAXA DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que nada mais é que outro assalto ao bolso do consumidor.
Vejam que ela é calculada não só sobre o consumo REAL do mês, como também sobre
consumo acrescido de: Transmissão, Distribuição, Encargos Sociais, Tributos
(ICMS, PIS, COFINS, etc.), em uma clara e ilegal bitributação assentida. E não
fica por ai: A COELCE, ainda nos cobrou valores a mais e que nunca foram ressarcidos
e, em alguns casos mais recentes, já cobra em duplicidade. Vejam ainda que continuamos
pagando pela incompetência do Governo Federal pelo uso elevado de energia
provinda de usinas termoelétricas para acorrer a demanda já que não investe com
proatividade e competência técnica onde caberia e a um custo menor. É um oceano
de incompetência administrativa e abusos somados! A tudo isso essas inoperantes e inócuas
“Agências” – ANAEEL e ARCE, não agem em defesa intransigente do explorado
consumidor. E em nossa incipiente visão do que é Serviço Público/Cidadania
indagamos dos diligentes Promotores Públicos – da Justiça enfim, as razões
pelas quais não tomam a iniciativa de, mesmo sem ser provocado, atuar
efetivamente no interesse da nossa aviltada sociedade? E os nossos “zelosos” quanto relapsos
políticos, por que calam a tanto abuso? Por que tamanha apatia e comodismo e só
atentam quando próximas das eleições, à caça de votos?
A você ultrajado, impotente e
acomodado consumidor, resta padecer da incúria dos poderes constituídos,
infelizmente e até que tomem consciência e coragem para alijar da vida pública
esse bando de inábeis e impenitentes a quem competiria zelar pelos direitos da
população e não o fazem, em todas as esferas!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam também nos endereços : http://blogdoaquino.blogspot.com,
www.tvrussas.com.br, Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).
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