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domingo, 5 de junho de 2016

BRADO PELAS MULHERES!


Repararam que de há muito insistem nos mesmos chavões: “Fim da impunidade”; “Chega de violência contras as mulheres” etc., mas tudo indica que a repercussão demonstra-se contrária ao que se prega?  As estatísticas bestiais atestam que a cada 11 minutos uma mulher é violentada. Violência de elevadas e crescentes proporções já que além de estupradas são espancadas e psicologicamente severamente agredidas enquanto os resultados das punições são pífios, quase inexistentes. Temos uma oportuna lei que é a “Lei Maria da Penha”, mas que já se parece inócua na medida em que a violência se agrava a cada dia. Cabe aqui uma observação: “Quando mulheres (em especial se esposas, companheiras ou namoradas) denunciam uma agressão praticada, essas sofrem grandes pressões por parte dos agressores no sentido de retirar a queixa e, atemorizadas, decidem por fazê-lo. Mais grave é que a retirada é aceita pelos órgãos competentes. Isso é um absurdo e estimula ainda mais os agressores a agir. Feita a denúncia cabe aos órgãos policial ou civil tão somente dar continuidade ao processo e apurar os fatos. Acatar pedido de desistência é uma irracionalidade, ilegalidade!”
Já com relação à punição dos agressores que comprovadamente reconhecidos como os verdadeiros praticantes desses atos bestiais quanto abomináveis, lamentamos que escrúpulos sociais (dos tais “direitos humanos – que só ver o lado do bandido), religiosos, etc., impedem-nos de agir com a mesma crueldade cabida a essas feras desumanas (Lei do Talião – Olho por olho!). Após a confirmação inconteste e irrecorrível de que se trata realmente do estuprador, caber-lhe-ia, de princípio a castração física ou química, sem condescendências e pena de reclusão sem direitos outros que a lei insensata lhes confere. Mas eis que nossos insensíveis e inábeis legisladores e parte escrupulosa da Sociedade que posa de “racional” são por demais condescendentes para com os criminosos e ai eles se fortalecem cada dia mais. Dão-lhes o privilégio da fiança; salário reclusão (maior que o salário mínimo do trabalhador honrado); a abusiva progressão penal alegando a reabilitação dos condenados que não existe jamais e outras mordomias injustificáveis, indultos etc.. O Senado, oportunisticamente, acabou de aprovar o “endurecimento” das penas, mas, pasmem, para os ESTUPROS COLETIVOS como se qualquer estupro, individual ou coletivo não tivesse a mesma gravidade. (E vejam que o projeto é de uma senadora...) A pena de prisão hoje é de seis a dez anos para estupro. Se for coletivo, a pena já é aumentada em um quarto, o que eleva para 12,5 anos. O novo projeto aumenta só em um terço da pena, ficando o tempo máximo de cadeia em pouco mais de 13 anos, se ficar. Resta a análise da Câmara. Tomara que corrijam e não distingam “individual” de “coletivo” que são a mesma selvageria!
Para trás ficam a dor eterna das vítimas, de seus parentes e amigos, enfim da Sociedade como um todo que segue intranquila à falta de governabilidade. Ainda assim insistamos todos: “Encorajem-se e DENUNCIEM, liguem para o 180, façam sua parte, pelo menos isso!”
    José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
    Leiam também nos endereços: 
    www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
  Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).


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