Será que a partir de agora teremos
esperanças, ótimas perspectivas, paz enfim, ou vamos continuar a criticar por
criticar enquanto não agimos, não cobramos de forma enfática ou até deixando de
votar nos mesmos que ai estão por não honrarem suas promessas? Será que
continuaremos a abrir espaços midiáticos exacerbados para os nossos não tão modelares
políticos, tomando partido por esse ou aquele e os sectários mais radicais
chegam até a atracar-se por aqueles que nos colocaram nessa situação que é mais
grave do que se nos apresentam? Vejam que não há isentos, todos, de todas as
tendências têm suas parcelas de culpa –
por prática ou omissão. Será que vale a pena ficar remoendo o passado que não
volta mais ou priorizar o cuidar do PRESENTE
para que, com mudanças concretas decorrentes de esforços somados, possamos ter melhores,
boas e até ótimas perspectivas para o futuro? Confesso que cansei de tentarem
me fazer de palhaço pelas mãos desses que afirmam cuidar dos interesses dos brasileiros
e essas melhorias não nos alcançam de fato. A situação chegou a tal ponto que
até figuras, sem maior expressão, ditos líderes de outros países ficam a afirma
que “não reconhecem” nosso atual governo. Ora, ora! Quem tem ou não tem que reconhecer não será eles, nem
ninguém que não nossas Leis. Nós brasileiros é que devemos aceitar e cobrar,
ordeiramente, providências urgentes para colocar o Brasil em patamares que
atendam nossos interesses, primordialmente. Chega de inadmissíveis intromissões.
Respeitem nossa soberania, mesmo porque os contestantes não são exemplos para
ninguém!
De
volta ao Brasil que queremos melhor, já no início de uma nova administração
ouvimos propostas e críticas as mais variadas. Mas a de destaque é justamente a
que mais uma vez se volta para o trabalhador. No caso, a reforma nas
aposentadorias. Essa ideia a muitos
parece, a princípio, prejudicial ao trabalhador e essa é uma visão quase
unânime. Mas em uma análise mais isenta julgamos que a “Idade Mínima” aos 65,
com período de contribuição mínima de 30 anos, para todos (independente de sexo
e profissão), seria o mais ajustado ponderando à situação presumível da
Previdência. O que se tem que fazer, primordialmente, que de grande e oportuna
relevância, será promover uma AUDITORIA,
isenta e rigorosa, na Previdência e torná-la pública tão logo conclusa, posto
que do interesse de todos. Ela é realmente deficitária ou superavitária? E só
após a análise do resultado adotar outras providências adequadas. Por oportuno,
por que não a ISONOMIA (que é
constitucional), inclusive e especial que enquadrem também políticos e outros
privilegiados que têm regalias nas suas abreviadas e polpudas aposentadorias?
Por quê? Ou para TODOS ou para NINGUÉM!!! Em seguida, que procedam a
reformas tais como a Tributária - onde a distribuição da arrecadação seja mais
racional com 50% para a União, 25% para os Estados e 25% para os Municípios (para
que seus prefeitos não se dirijam à Brasília de pires na mão a mendigar já que
são as fontes geradoras dos tributos). Que façam a tão preterida Reforma
Agrária para assentar aqueles que realmente precisam subsistir e não ficar à
mercê de manobras dos tais líderes que apenas se beneficiam dessa manipulação
espúria. Por que não uma reforma Política onde comecem a reduzir, ao máximo, o
número de partidos que sem ideais concretos só visam o Fundo Partidário que os
mantém? Que se acabe o voto obrigatório. Que se defina que quem já responde
processos não possa sequer candidatar-se. Que se proíba que aqueles que eleitos
não ocupem cargos por indicação dos governantes já que foram eleitos deputados
e senadores e para NOS representar.
Que acabem com o absurdo jurídico que é o Fórum Privilegiado que permite que de
tantas postergações os acusados saiam livres para agir. Por fim, que se adote o
Parlamentarismo já que o Presidencialismo de coalizão está comprovadamente
pervertido. Sem isso o Brasil continuará a mesmice de sempre e sem perspectivas,
quais forem, não nos iludamos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam também nos endereços:
www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).
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