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segunda-feira, 18 de abril de 2016

NOVAS PERSPECTIVAS? CONFIEMOS!!!



Já nutríamos um péssimo conceito relativamente ao nosso combalido Congresso Nacional, e, no caso específico da Câmara – os que na tarde/noite daquele domingo, 17 de abril de 2016 - ali se fizeram presentes, naquela oportuna, mas hipócrita votação (pelo uso abusivo de retóricas abjetas que feitas em nome dos “meus pais... minha esposa... meus filhos... minha pátria etc.”), ai é que nossa opinião particular foi consolidada. Demo-nos conta, plena consciência cidadã aliviada, de que de há muito tempo tínhamos razão nas nossas conclusões. Nesse dia extrapolou! Nunca vimos tanta hipocrisia, tantas aberrações, tantos arrazoamentos politiqueiros e oportunistas, tantas inutilidades falantes, tantas incapacidades reunidas. Dos designados desde golpistas a corruptos, ladrões, traidores e outras adjetivações, que do plenário agressivamente acusados (acusações recíprocas), concluímos em que ambiente escandaloso, hostil está estruturado nosso prevaricado Parlamento. E alguns filósofos politiqueiros de ocasião ainda dizem “isto é que é um processo democrático, exemplar e a ser imitado...” - tiram um reconhecidamente ruim e incompetente, mas abrem vagas para os duvidosos, dos quais, alguns respondem processos e são detentores das piores acusações. A isso denominam o ideal de uma Democracia?
E ainda nesse contexto, causa-nos espécie é o que fazem a Justiça Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal que toleram que essas aberrações sejam praticadas – crápulas que sob pesadas acusações ocupem cargos de relevância e se postem a desdenhar da nossa Sociedade e da Lei. Bastaria um só processo, transitado em julgado ou não, para que esses desregrados fossem impedidos até de se candidatarem. Por que exigem certidões negativas, as mais variadas, quando postulamos cargos públicos e a esses privilegiados abrem-se brechas jurídicas para que ocupem cargos de vulto? A Justiça, por complacente em demasia, seria um Poder impenitente e, por consequência, cumplice dessas aberrações? Julguem-na. Nós, desaprovamos!
Pior é que NÓS, ninguém mais, os que pagamos seus vultosos salários é que os colocamos lá (bem intencionados ou não). Somos NÓS, apenas NÓS que enquanto os criticamos não ousamos sequer expor a nossa cara pleiteando cargos eletivos mesmo em nossos municípios e, assim, abrimos precedentes para que essas aberrações ocupem cargos de relevância, e nos dirijam, e nos ditem como devemos ser e o que acham por bem reservar para nossos familiares e para o País. São esses os que alçamos ao Poder. Quem de nós apresentou um projeto, um abaixo-assinado (sequer assinamos) ou ousamos redigir um pequeno texto crítico e publicá-lo nos jornais para que, publicamente, destemidamente, eles sintam o que o POVO, em especial o mais humilde, passa. Padecemos, postamo-nos como serviçais sob o jugo dos espertalhões que se locupletam de todas as formas na medida em que calamos e assentimos, não esboçamos reações e ainda os reconduzimos ao Poder sustentando e avigorando uma oligarquia abusiva quanto lesiva para o País. Que os “novos” (são os mesmos que apenas mudam de cargos, atentem!) administradores dignem-se, priorizem e assumam novas e otimistas projeções para que dentro de perspectivas otimistas revitalizemos o Brasil posto que cansamos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam também nos endereços: 
www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

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