Vivemos em um mundo em que
alguns (uma minoria, felizmente), regozijam-se das descobertas científicas
insignificantes enquanto a maioria padece do descuro generalizado para com a
raça humana. Eis que a NASA informa (maioria das vezes através de ilustrações
montadas, atentem!) que descobriu e fotografou um planeta “parecido com a
Terra”, possivelmente habitável e que fica a milhões de ano-luz de onde
afirmamos “viver” - Se tivéssemos que viajar em uma nave mesmo com a velocidade
da luz gastaríamos milhares de anos para lá chegar. E os jornais estampam como
notícias “verdadeiras” e “significantes” para a humanidade - “Estamos próximos
de descobrir as nossas origens...” Será que já não nos bastamos e ainda
queremos poluir mais ambientes no Universo e que a Natureza se encarregou de
torná-los inabitáveis justamente para evitar que por lá pisássemos e o
contaminássemos (em especial se os povoássemos com políticos da estirpe da qual
estamos acostumados a ver aqui no Brasil
- que bom se pudéssemos deportá-los em uma nave espacial sem retorno!)?
Já outros encontram fósseis com presumíveis anos de existência (dinossauros que
a própria natureza cuidou de extinguir; ossadas de cobras com pés; até
espermatozoide mais antigo do mundo... etc.) e nos deslumbramos e nos
envaidecemos e “engrandecemos” como seres ditos privilegiados – a raça humana. São astros que pela
distância não temos como jamais alcançá-los quanto mais termos possibilidades
de habitá-los. São restos mortais de espécies extintas pela Natureza, sem mais
valia alguma em qualquer área, mas que insistimos em desenterrar em nome da
conhecermos a “origem da humanidade” e avançarmos no “aprimoramento
científico”.
Quanta
impropriedade, quanta falta de bom senso e humanismo! Enquanto se gastam
bilhões de dólares em viagens e pesquisas espaciais (e outras) que até agora
trouxeram (se é que trouxeram) irrelevantes benefícios à humanidade, aqui na
Terra esquecida, maltratada não debelamos sequer a fome; não acabamos com a
miséria e com o desmatamento que só crescem incontrolavelmente; ultimamente
quase não temos água para subsistir; não curamos uma simples gripe e doenças
mais graves como câncer e AIDS etc. Tais descobertas são embustes e
instrumentos alienatórios propositais para encobrir nossa dura realidade e
incompetência cientifica humana.
Cuidemos
prioritariamente da descuidada Terra planeta que habitamos e de nós seres ditos
humanos - “homo sapiens” (hoje em dia, também “mulher sapiens” – Dilma Rousseff
[SIC]) - e da fauna e flora que ainda restam posto que já quase dizimados pelas
bestialidades e negligencio humanos!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam
também nos endereços:
www.tvrussas.com.br,
no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
Jornal
Gazeta de Notícias (Crato-CE).
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