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quinta-feira, 23 de julho de 2015

INÉPCIA GOVERNAMENTAL GEROU RECESSÃO!


As crises são comuns mesmo nas economias ditas mais sólidas, mas são anormalidades ocasionais decorrentes de fatores adversos, maioria das vezes não de origem interna por má gestão e sim de fatores externos. A grande diferença é que em outros países elas são tratadas com a oportuna seriedade e coerência devidas e com medidas coerentes e efetivas. Aqui um ex-presidente a tratou inconsequentemente como uma “marolinha”. Ele passou, deixou sua herdeira com o pesado encargo e em cujo colo a bomba estourou já que administrativamente é um fracasso. É, assim foi que a tal “marolinha” se converteu em um tsunami quase incontrolável e com sérias consequências para o Brasil.
É lamentável saber que jornais estrangeiros - “Financial Times”, britânico, por exemplo, chega a afirmar no seu edital que “O Brasil parece filme de terror” e ali retrata “a podridão inerente à corrupção/política e a crise econômica que grassa país afora e que abala consideravelmente nossa credibilidade”. E ainda deixa claro que “Incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia” do país, que poderá enfrentar “tempos mais difíceis...”. O jornal faltou acrescentar a estupidez gerencial da área econômica. Parecem esquecer o fundamental: “Se há restrição crédito não há dinheiro, não há compra, o comércio as indústrias não vendem, não se sustentam, fecham as portas e falem.” Daí o afundamento da economia enquanto o índice de desemprego torna-se crescente e a situação se agrava, pior que sem perspectivas de melhorias a curto e até médio prazos. E os bancos, maiores e talvez únicos beneficiários, inclusive os ditos “oficiais”, exorbitam na restrição dos créditos e quando operam o fazem a juros escorchantes gerando lucros nunca antes imaginados. E ninguém vê? Enquanto isso México, Chile, Colômbia, Peru e outros países procuram reduzir taxas de juros e como isso lançar mais dinheiro no mercado e incrementar o crescimento. Por aqui em uma visão econômica turva fazem justamente o contrário e assim agravam mais a recessão.
E a nossa crise é também política e de corrupção. Ficam a se digladiar ao invés de unir forças e primeiro salvar o País das sérias crises que atravessamos em todas as áreas (Economia, Saúde, Educação, Infraestrutura etc.) para depois pensar em cargos e outros interesses politiqueiros próprios.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Leiam também nos endereços: www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

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