Mesmo
com 61% contrários ao voto obrigatório (no que concordamos!) o POVO brasileiro,
democraticamente, deu o seu aval à Presidente Dilma Rousseff para governar o
Brasil por mais quatro anos. Foram 51,64% para a Dilma e 48,36% para o Aécio. Compareceram
112.683.879 e abstiveram-se 30.137.479. Em branco foram 1.921.819 e anularam o
seu voto 5.219.787 eleitores.
O
que se nos apresenta precipitado é que alguns setores, inclusive da nossa
competente e atenta Imprensa, já cobram medidas e posicionamentos da Dilma. Uma
delas é a difícil Reforma Política que a Presidente se antecipou em prometer
como inicial providência do seu governo. Deverá apenas estar ciente de que, em
especial quando se trata de enxugar o Congresso, na tentativa de diminuir o
número de partidos que servem a vários interesses, sabemos quanto é de difícil
consecução, em especial porque as siglas menores (partidos nanicos), às vezes
com apenas um representante, não devem concordar. Vai ser um jogo difícil, um “toma
lá da cá” ao qual estamos acostumados. Que não incorramos em novos e graves erros
dos quais já tomamos conhecimento na história recente e que conturbaram a vida
política e social do País. Entre verdades e calúnias que foram ditas,
questionadas, desmentidas, todos sobreviveram e fizeram a festa e isto faz
parte do jogo político e quanto mais na nossa incipiente Democracia. Os
excessos que não se repitam e que o povo ajude a governar, posto que não é
apenas alçar ao poder, mas cobrar promessas e contestar improbidades.
Por
outro lado e fazendo uso das mídias sociais alguns já promovem a odiosa guerra
de secessão no Brasil, posto que ficou patente a preferência por determinados
candidatos e modelo político por regiões, com raras exceções. Norte e Nordeste
priorizaram o atual governo enquanto Centro e Sul queriam mudanças. Tivemos
tempo e opção para escolher e se fizemos bem ou mal o tempo dirá e, de todas as
formas, arcaremos com as consequências do nosso ato de cidadania que é o de
votar e escolher quem pode gerir melhor nossos destinos.
A
hora é de procurar UNIR e não PUNIR o País. Punamos, e exemplarmente, os que desvirtuarem
a sua missão. Não é um partido ou governante que reinará de forma autoritária e
contrária aos interesses maiores do Brasil. Se lá os colocamos, temos o direito
e dever de cobrar efetiva e sistematicamente. Calar e aceitar eventuais distorções
e erros é admitir acovardamento e subserviência a interesses contrários aos da
Nação e em benefícios de grupos políticos. Contribuamos no que estiver ao nosso
alcance!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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