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segunda-feira, 28 de julho de 2014

ECONOMIA – DESCOMEDIMENTOS GOVERNAMENTAIS


 Assistimos a um conjunto de inconsequentes medidas administrativo-econômicas da parte do Governo Federal que tanto aviltam os consumidores quanto nos deixam perplexos e indignados. Uma provocação, um ultraje aos brasileiros que procedem honestamente.
Cogita-se na esfera federal, anteprojeto de autoria do deputado Vicente Cândido (PT – SP), com o aberto apoio do Senador Renan Calheiro (PMDB – AL) e do ministério dos esportes, Aldo Rebelo (PCdoB - SP), da “renegociação” onde tratam até de ANISTIA de dívidas de times de futebol, situadas hoje em torno de R$ 5 BILHÕES. Os mesmos times que pagam fortunas aos seus jogadores – maioria que, pelo precário rendimento que demonstram em campo, sequer justificam um quarto do salário que percebem. Times que acumularam dívidas (impostos etc.) astronômicas e os cartolas que responsáveis pela má administração desses clubes pugnam por “melhores condições” para renegociá-las. Carências, maiores prazos, melhores juros e outras condições especiais como até ANISTIA e tudo aquilo que o cidadão COMUM não consegue, mesmo que não inadimplente e honre criteriosamente os seus compromissos junto às instituições financeiras. Falamos de cátedra! Somos todos vítimas de juros, tarifas e impostos escorchantes, de contratos com cláusulas abusivas e até da armadilha instituída pelo ex-presidente ao criar o famigerado “Empréstimo Consignado” - onde à custa de taxas exorbitantes (maiores do mundo), sacrificados aposentados, funcionários públicos e outras vítimas se iludem e endividam-se cada vez mais até se tornarem insolventes definitivos enquanto as instituições financeiras se locupletam a um RISCO ZERO - já que os pagamentos são retidos na fonte pagadora sem risco de inadimplência.
Não bastasse, o Governo Federal, preocupado e acuado com a real e inquietante situação econômica do país, ainda ousa criar novos e estapafúrdios artifícios no pressuposto de “aquecer a economia” e, pasmem, “conter a inflação”. Constatamos renúncias de impostos (MILHÕES) que beneficiaram as montadoras estrangeiras. Determinação ao Banco Central que reduza a apenas 50% os empréstimos compulsórios das instituições financeiras (dinheiro que o BACEN retém das contas dos bancos) e com isso injete na economia cerca de R$ 45 bilhões que serão direcionados à população já extorquida e preocupantemente endividada. Com o aumento estimulado do consumo terá como resultante o endividamento ainda maior da população e acréscimo e não redução da inflação. É uma bomba relógio que inábil e inconsequentemente acionada e prestes a explodir em curto prazo. Cuidemo-nos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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www.tvrussas.com.br e no jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).

sábado, 19 de julho de 2014

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE



Assistimos, atônitos e horrorizados, a mais uma barbárie no cenário mundial. Em um total de 298 pessoas - entre passageiros e tripulantes, dentre as quais 80 crianças - são impiedosamente trucidadas pelos que se acham “donos do mundo” e possuem entranhado no sangue o vírus da beligerância. Matar a quem se interponha, ou não, no seu caminho de ganância e aos olhos de um mundo omisso e acovardado que aceita e até estimula essa carnificina despropositada já virou hábito. Já não estamos seguros nas ruas, no mar, nem no espaço. A vida humana tem hoje o menor valor da história da humanidade. Atente-se mais que as guerras que eclodem sistematicamente por todos os continentes ou têm motivos religiosos (promovidas justamente por aqueles que deveriam não só pregar, mas praticar a paz, promover o humanismo) ou fins econômicos para alimentar ganâncias extremadas de alguns. São milhares de vítimas pelo mundo, uma guerra a cada instante em cada local, injustificadas todas. Até os países que se dizem (apenas se dizem) “pacíficos” fomentam essa barbárie ao vender, abertamente ou de forma camuflada, armamentos a quem lhes pague mais, independente das razões expostas e os fins a que se destinam, posto que isto é o que menos interessa. É a ganância descomunal de muitas bestas humanas que posam de pacíficos e altruístas. 
Alguém, brasileiro, há poucos dias rotulou o mundo e a humanidade de excremento. E muitos chiaram, acharam-se não merecedores dessa designação. Até concordamos em parte, mas, com certeza e como se demonstra, a grande maioria que se diz civilizada não passa disso e quanto mais poder, estrutura econômica e, pasmem, instrução e religião têm, mais exalam mau cheiro pelas atitudes de omissão, contribuição, participação, fomentação, para com esse abjeto, irracional e injustificável comportamento da raça humana. 
O problema é também nosso, de todos, mas o mundo não para um segundo para refletir. Vivemos de consumismo exacerbado e a produzir dejetos materiais e espirituais sob a maior das hipocrisias – “busca de um mundo tecnologicamente moderno e melhor... para todos”. Poucos, raros, excepcionalíssimos são os que olham para o seu lado e se demonstram solidários para com os que padecem da miséria que grassa por países e continentes inteiros. Milhões de exilados por conta de guerras, outros sequer têm o que beber nem comer e não enxergamos nem nos compadecemos enquanto não falta dinheiro para festas nababescas, eventos ostensivos e, principalmente, compra de armamentos e promoções guerras sangrentas, maiores inconsequências do ser humano. 
Não estamos próximo do fim, já o vivemos e não nos damos conta.

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

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segunda-feira, 14 de julho de 2014

O BRASIL PERDE... E GANHA!

Paradoxalmente o Brasil ganhou com as escandalosas derrotas. Ganhamos porque caiu o mito de que somos os “melhores do mundo”, “o país do futebol” e outros clichês criados pela mídia esportiva, justamente para manter acessa a chama dos que ainda acreditam ingenuamente, irracionalmente naqueles que nos vendem ilusões como verdades absolutas, porque disso sobrevivem e fazem o papel que lhes cabe ou que determinam. Na realidade somos apenas tão iguais quanto os demais, nem melhores nem piores, apenas circunstancialmente pentacampeões.
Enquanto isso, não damos conta de que a decadência do nosso futebol deve-se, boa parte, não por conta de falta apoio governamental já que os nossos inaptos políticos chegam ao absurdo de perdoar milhões em dívidas de clubes futebolísticos inadimplentes que, à falta de uma administração correta e competente, acham-se endividados junto a diversos órgãos governamentais, um acinte que aceitamos passivamente, mas também em função de outros sérios problemas. Atentem que nossos técnicos que quando seus times perdem campeonatos ou partidas seguidas, são sumariamente demitidos por serem considerados incompetentes. Eis que os mesmos demitidos são imediatamente recontratados para dirigir outros times. Isto é, a incompetência apenas muda de time e lugar. Nossos “craques”, os que faturam infinitamente superior ao talento que demonstram, continuam a vestir a camisa sem realmente “suar” a camisa. Já o povo, que sem memória, logo esquece e os “craques” levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima mais ricos do que até se imaginariam estar. Para eles não há tempo ruim, o dinheiro vem de qualquer forma e os fanáticos torcedores que chorem copiosamente suas derrotas.
Na “Pior das Copas!” foram DEZ gols sofridos em duas partidas. Poderia ter sido até mais na disputa contra a Alemanha (sete) que após o intervalo voltou mais calma, complacente (alguém lhes puxou as orelhas: “Devagar, maneira, eles nos receberam tão bem, não humilhem tanto...). Até os nossos artistas emudeceram, pois nem música teve e daí, em substituição, o povo gritou o hino e optou pelas vaias no início e no fim.
E ao lado disso, marginalizados, ficam os demais esportes cujos atletas demonstram mais apego à camisa que representam e que, inexplicavelmente, não recebem a mesma assistência que governantes - políticos e politiqueiros - de plantão dedicam ao futebol. Basta ver que as tais “arenas” não deixaram espaço para a prática de qualquer outra modalidade esportiva, apenas futebol. Bilhões investidos apenas direcionados a um esporte decadente que chegou ao fundo do poço. Um dia reaprenderemos jogar!!!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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terça-feira, 8 de julho de 2014

“COPA DAS COPAS” - IRONIAS À PARTE



A mídia “oposicionista e raivosa”, os taxados de “pessimistas”, a tal “elite branca” que xingou a presidente, enfim os brasileiros que ainda conscientes, todos quebraram a cara! O Brasil, “país do futebol...” “venceu” todos os obstáculos em campo e nas ruas e oferecemos ao mundo o “maior espetáculo da terra”... Os narradores (que falta fez um Luciano do Vale) com suas arrancadas aos gritos forçados e exagerados impulsionaram a torcida que, sem dinheiro..., não entrou nas tais arenas. Crônicas (verdadeiras pérolas) tentando (apenas tentando) lembrar os Rubens, Millôs, Veríssimos e outros mais, com comentários nada pueris, nem ridículos, deram um show à parte em todos os programas esportivos. As estatísticas de tamanha relevância que dispensá-las seria nossa derrota maior: “fulano correu tantos quilômetros; deu tantos passes, acertou tantos e errou outros tantos; a bola desenvolveu uma velocidade tal que quase foi multada...”  Já os comentaristas os que aspiravam ao lugar do Felipão, os assessores dos narradores da vez, ditavam como as substituições deveriam ocorrer – quem deveria entrar e quem sairia; quem deveria se deslocar e para aonde, enquanto todos os nossos jogadores receberam rotulações “cabidas” como: “craques”, “incríveis”, “fantásticos” “gênios”, “heróis” e até “baitas”... A mídia futebolística foi de uma postura impecável, tal qual estavam perfilados alguns comentaristas de TV que além de empacotados nos seus paletós azuis colocavam as mãos cruzadas à altura da genitália e comentavam os lances, mesmo que entre si conflitassem por vezes. Pareciam até que iriam rezar comandados em cega obediência aos Frei Galvão e outros arranjados de última hora. Aliás, nunca na historia futebolística deste país vimos tantos ex-craques a “comentar” futebol.
Tudo saiu como a Dilma e até o Lula (aquele que não deus as caras, notaram?) previam – aeroportos funcionaram, arenas funcionaram, não houve protestos (mesmo porque era difícil até se aproximar já que todas as forças inclusive até as Forças Armadas proibiam qualquer manifestação e todos calaram o bico). Só tivemos “lucros” com o evento e os estrangeiros saíram abismados, agradecidos, encantados com tanta hospitalidade e nosso futebol. Brasil país de primeiríssimo mundo!... Os nossos jogadores juntamente com a equipe técnica sagraram-se “HEXA Campeões”, encheram os bolsos de dinheiro, serão doravante heróis por todos os tempos e o povo está feliz e revigorado... (Já a ojerizada FIFA, a que mais lucrou (e como lucrou!) sai rindo e mais rica.)
A dura e terrível realidade: Perdemos FEIO! (Pior seria se fosse para a Argentina...) Tudo, ou quase tudo valeu a pena já que somos o “país do futebol, do carnaval, das secas e das enchentes, o 7º no ranking mundial da violência, um dos últimos em educação, saúde”??? Porém, continuamos brasileiros sim!, com muito amor, mas com o orgulho abalado, quase decepcionados e alguns sem medo de dizer, de assumir. Bola pra frente, mas com os pés no chão, pois temos outras lutas e desde já comecemos bem votando com a consciência livre naqueles que deverão, têm por obrigação, mudar o país.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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