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sexta-feira, 14 de março de 2014

POLITICAGEM!



Enquanto partidos políticos (PT e PMDB) se digladiam sob os holofotes complacentes da mídia que lhes dá ampla e até exacerbada cobertura, na medida em que esses se afrontam em busca exclusiva de seus interesses e não os do povo do qual se dizem representantes, o brasileiro, iludido, padece no seu calvário em busca de melhores perspectivas. 
O Banco Central já prever uma inflação de mais de 6% em 2014. Apenas uma estimativa que pode ser alterada ainda para maior. As consequências para o bolso do cidadão, em especial o de menor poder aquisitivo (a absoluta maioria da população, ai incluídos os que o governo afirma ter “tirado” da miséria) são desastrosas. Mais grave é que não nos damos contra da tragédia e do rumo para aonde estão nos conduzindo. Façamos uma pequena amostra: quem comprava um pacote de pão por R$ 2,70 hoje terá desembolsar R$ 3,25. Uma pequena, quase não notada diferença de R$ 0,55. Parece-nos tão pouco que nem reclamar adianta, mesmo porque não se tem a quem. Esses R$ 0,55 representam um acréscimo de 20,37%. Atentemos apenas para quanto foram os reajustes (nunca aumentos como o governo alardeia) do salário mínimo (6,78%); das aposentadorias (5,50%) que não chegou sequer a repor a inflação do ano anterior. Por nossa alienação, comodismo, omissão, imobilismo, servilismo, mesmo porque sem opções na escolha dos nossos políticos (jamais dignos representantes), haja vista serem os mesmos que apenas se reversam no Poder (um ano vereador, outro é eleito deputado, senador, depois governador, vereador novamente) numa oligarquia coronelista, de pai para filho e parentes, à qual estamos submetidos, é que nos encontramos nesta situação e não nos damos conta. Esta eleição de 2014 bem que poderia ser o começo se por ela expurgássemos boa parte dessa classe que apenas cuida de si. Lembremos apenas para reforço: “Em 2013 o nosso Congresso aprovou apenas 186 proposições distribuídas na seguinte proporção por tipo legislativo: 109 (59%) PLs, 40 (21%) PLNs, 29 (16%) MPs, 5 (3%) PECs e 3 (1%) PLPs. Dos 112 projetos de lei e de lei complementar remetidos à sanção presidencial, 15 foram totalmente vetados pela presidente Dilma Rousseff, destes, 7 foram mantidos pelo Parlamento e outros 8 estão pendentes de análise. (Fonte: www.fetraconspar.org.br). Produção mais baixa em relação a 2011 e 2012 e alguns ainda ficam brigando por cargos e outras benesses.” Vão produzir eminentes congressistas que o povo e o País precisamos!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Vejam também nos endereços: www.tvrussas.com.br e no jornal Folha do Vale.)

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