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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

EDUCAÇÃO BRASILEIRA, UM FIASCO!



Para quem ainda não percebeu ou que, por mais consciente, já tem relativa ciência, saibam que o “nó górdio”, o “buraco negro” da Educação está justamente no MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO! Comecemos porque está sob a incumbência de alguém que não é da área e sem um currículo que o habilite a ser responsável por um cargo de tamanha envergadura. Trata-se, como de praxe, de uma escolha politiqueira, não técnica-racional como caberia.
Outro dia tivemos o dissabor de manusear (confessamos que não aguentamos ler todo conteúdo..., quase impossível!) uma das muitas e inócuas publicações emanadas do MEC. É de indignar! São tão prolixas, replenas de inutilidades e textos difusos quanto vazios e abundantes em detalhamentos que além de cansativos e de difícil assimilação estão completamente distorcidos da realidade de um mundo ágil e dinâmico quanto o que vivemos. Para o seu efetivo emprego e para que se perceba alguma eficácia de resultado seria necessária a intervenção de vários profissionais e de diversas áreas, inclusive psicólogos e outros técnicos específicos, dada a complexidade dos temas abordados. Imaginemos: Se nos é difícil entender quanto mais para crianças em período de formação (educação infantil - alfabetização) que sequer sabem ler e na escola estão justamente para isso. É tanta a incoerência que em uma das tais publicações (Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa), e que tem origem na Secretaria de Educação Básica – SEB, com tiragem de milhares de exemplares é direcionado a crianças analfabetas. Como então irão entender? São tantas obviedades recorrentes, promiscuidades acadêmico-literárias e terminologia complexas que se tornam inassimiláveis até para alguns que em estágios educacionais mais avançados. E isto faz parte da “formação” dos professores que são impelidos a aplicar em salas de aulas. Talvez atenda realmente apenas os interesses das editoras, isto sim! Ademais, tudo é oferecido e exigido de um professor que além de ser mal reconhecido e remunerado, sofre pressões de todos os gêneros, inclusive as infames ingerências politiqueiras e é, muitas vezes, o único responsável por salas com 30 ou mais alunos. Uma abominação! Um crime de lesa-sociedade, sim senhor!
No PISA – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, dentre 65 países o Brasil está no 58º em matemática; 55º em leitura e 59º em ciência, superados pela maioria dos países latino-americanos. Quaisquer outros processos avaliativos estão a mostrar o precário estado da nossa Educação e ninguém, nem a própria sociedade se manifesta com a indignação esperada e justa.  Não se faz nada; um crime!  
Não basta aumentar recursos para a Educação e alardear como um grande feito. Pura bravata! E não basta também aos educando assimilar conteúdos empurrados de goela abaixo, e sim, desenvolver neles a capacidade de interpretar, resolver problemas e estimular seu pensar crítico ou, no mínimo, que aprendam ler e escrever para se capacitar à assimilação dos ensinamentos subsequentes. O que mais se ouve é o questionamento dos educandos sobre para que serve aquele conteúdo na sua vida pratica. Sem resposta! Realmente eles têm absoluta razão. Para quê? Onde aplicar? E terminam saindo dos bancos escolares promovidos por conveniências estatísticas (pasmem!) e não por mérito, e sem saber ler, escrever ou entender (fundamental) o que leem ou escrevem. Serão profissionais com debilitada qualificação e inabilitados a enfrentar a concorrência e exigências do mercado cada vez mais seletivo.
Senhores, parem, reflitam, sejam práticos e conscienciosos e se disponham a expurgar em até 60% o conteúdo maculado com tanta poluição literária, posto que sem aplicabilidade prática. A faxina deve começar pelo próprio MEC. Acabem com a formalidade e exageros acadêmicos desnecessários e leguem aos jovens de hoje e de gerações futuras um Brasil com uma melhor preparação educacional ou vamos à falência cultural e social. No caminho já estamos!
Cópia ao MEC.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
Vejam também nos endereços: www.tvrussas.com.br e no jornal a Folha do Vale.

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