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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

IFCE/UEP RUSSAS - A VERDADE!



Quem está com a verdade a respeito da implantação de uma UEP – Unidade de Educação Profissional, do IFCE - Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, em Russas? Enquanto as partes, interessadas ou não, fazem uso de emissoras locais que, no papel exclusivo de divulgar, informar bem, como é de obrigação da Imprensa (ou deveria sê-lo), percebemos que uma delas se fundamenta documentalmente (cópias de ofícios), enquanto do outro lado apenas verbal e sem refutar os documentos trocados entre Prefeitura e IFCE.
Desse imbróglio resulta que a população de Russas, em especial os jovens, é que sai prejudicada. E pouco nos interessa quem seja o detentor da verdade quando o que importa, verdadeira e exclusivamente, é que Russas corre, mais uma vez, o risco de perder mais um benefício de envergadura - desta vez educacional, e direcionado à formação da nossa população -  e de nosso absoluto interesse, como tantos outros que perdemos por falta de diligência efetiva e tempestiva de quem compete.  Picuinhas políticas à parte!
Se referida implantação – UEP - não parece tão importante como alguns deixam transparecer, em função dos cursos oferecidos – qualitativa e quantitativamente - ou que se condicionada a um ônus patrimonial muito elevado, considerando tratar-se da doação do porte de um Centro Vocacional Tecnológico – CVT, também de extrema e inquestionável relevância para Russas e do qual não podemos sequer cogitar de prescindir, que pelo menos se agilize outras medidas que possibilitem, a curtíssimo prazo e com a urgência que se impõe, tal providência. Não podemos descurar de mais um, quantos sejam, empreendimentos desse vulto ou postergar suas instalações, em especial por se tratarem de investimentos nas áreas educacional/formação profissional, instrumentos voltados à nossa capacitação humana e técnica.  Não só em Russas como também no Brasil é preocupante a falta de profissionais qualificados, no que resulta em desvirtuamentos sociais dos quais nossa sociedade padece – drogas, alcoolismo, prostituição, bandidagem etc. -, além da necessidade de importação de profissionais de outros países.
Por conseguinte, urge que as autoridades locais e em exercício, sentem-se à mesa, debatam juntamente com a população e seus pressupostos representantes (vereadores), destituam-se dos seus ranços politiqueiros, cedam o que estiver a seu alcance e priorizem essa decisão antes que por falta de celeridade e diligência venhamos a perder mais um empreendimento dessa relevância.
Tendo consciência de que a política (ou politicagem) já passou, de que o poder é efêmero e o que realmente fica para a história são as obras que tenham eficácia no propósito de acarretar benefícios à população, unamos nossas forças em prol de uma causa nobre e da envergadura de instituições do porte de uma UEP/IFCE e tantos mais que se proponham aqui se instalar. Que sejam muitos e serão sempre bem-vindos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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domingo, 26 de janeiro de 2014

ROLÉS, ROLEZINHOS...





É curioso, quando não hilário, como tratamos as coisas sérias neste País. Há pouco tempo presenciamos a violência nos estádios que foi explorada de todas as formas e ninguém saiu punido. Logo ali que deveria se reservar para um único objetivo: lazer! Agora todos os olhos estão voltados para um único alvo que são os rolés (pequenos passeios) de iniciativa, no caso em evidência, de jovens menos abastados que se sentem preteridos, ou apenas por diversão à falta de opções. Alguns, os que defendem talvez porque inocentes lhes pareçam tais manifestações, ou até por interesses politiqueiros, sim senhor!, já que a hora é propícia e de cautela para se exigir “medidas mais duras”..., nem pensar! Outros são radicalmente contra por se sentirem agredidos na sua “privacidade” e propriedade. E há os que mais ponderados não são contra, apenas não os aceitam quando esses rolés são desvirtuados e canalizados para a violência; e esses nos parecem os mais coerentes. 

Ninguém pode impedir que nos desloquemos posto que nos é assegurado, constitucionalmente, o livre direito de ir e vir, independente de qual classe social façamos parte. E, nos termos do Art. 5º,Inc. XVI: “- todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso a autoridade competente.” Nada mais!

Se amparados pela Constituição Federal o que nos deixa intrigado é que com a capacidade de mobilização, via “redes sociais”, que esses jovens dispõem os mesmos que dizem clamar por seus direitos não se voltam para reivindicar algo mais edificante ou espaços que as autoridades não lhes reservaram até então. Quando será que irão convocar a “galera” para dar rolés, sempre que julgarem oportuno e sistematicamente, sem baderna, civilizadamente, em frente ao Palácio do Planalto, Senado, Câmara Federal, Assembleias, Palácios de Governos, Prefeituras e lá pugnar, gritar em alto e bom som, por melhorias radicais em setores periclitantes como Saúde, Segurança, Educação, Habitação, Infraestrutura e outros mais que estão, estes sim!, padecentes da incúria crônica dos nossos governantes? Ou será porque esses incipientes “revolucionários progressistas” se tornaram também omissos crônicos e se calam ao que há de mais grave neste País e assim passam a olhar apenas e egoisticamente para si? Por quê?
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

EDUCAÇÃO BRASILEIRA, UM FIASCO!



Para quem ainda não percebeu ou que, por mais consciente, já tem relativa ciência, saibam que o “nó górdio”, o “buraco negro” da Educação está justamente no MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO! Comecemos porque está sob a incumbência de alguém que não é da área e sem um currículo que o habilite a ser responsável por um cargo de tamanha envergadura. Trata-se, como de praxe, de uma escolha politiqueira, não técnica-racional como caberia.
Outro dia tivemos o dissabor de manusear (confessamos que não aguentamos ler todo conteúdo..., quase impossível!) uma das muitas e inócuas publicações emanadas do MEC. É de indignar! São tão prolixas, replenas de inutilidades e textos difusos quanto vazios e abundantes em detalhamentos que além de cansativos e de difícil assimilação estão completamente distorcidos da realidade de um mundo ágil e dinâmico quanto o que vivemos. Para o seu efetivo emprego e para que se perceba alguma eficácia de resultado seria necessária a intervenção de vários profissionais e de diversas áreas, inclusive psicólogos e outros técnicos específicos, dada a complexidade dos temas abordados. Imaginemos: Se nos é difícil entender quanto mais para crianças em período de formação (educação infantil - alfabetização) que sequer sabem ler e na escola estão justamente para isso. É tanta a incoerência que em uma das tais publicações (Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa), e que tem origem na Secretaria de Educação Básica – SEB, com tiragem de milhares de exemplares é direcionado a crianças analfabetas. Como então irão entender? São tantas obviedades recorrentes, promiscuidades acadêmico-literárias e terminologia complexas que se tornam inassimiláveis até para alguns que em estágios educacionais mais avançados. E isto faz parte da “formação” dos professores que são impelidos a aplicar em salas de aulas. Talvez atenda realmente apenas os interesses das editoras, isto sim! Ademais, tudo é oferecido e exigido de um professor que além de ser mal reconhecido e remunerado, sofre pressões de todos os gêneros, inclusive as infames ingerências politiqueiras e é, muitas vezes, o único responsável por salas com 30 ou mais alunos. Uma abominação! Um crime de lesa-sociedade, sim senhor!
No PISA – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, dentre 65 países o Brasil está no 58º em matemática; 55º em leitura e 59º em ciência, superados pela maioria dos países latino-americanos. Quaisquer outros processos avaliativos estão a mostrar o precário estado da nossa Educação e ninguém, nem a própria sociedade se manifesta com a indignação esperada e justa.  Não se faz nada; um crime!  
Não basta aumentar recursos para a Educação e alardear como um grande feito. Pura bravata! E não basta também aos educando assimilar conteúdos empurrados de goela abaixo, e sim, desenvolver neles a capacidade de interpretar, resolver problemas e estimular seu pensar crítico ou, no mínimo, que aprendam ler e escrever para se capacitar à assimilação dos ensinamentos subsequentes. O que mais se ouve é o questionamento dos educandos sobre para que serve aquele conteúdo na sua vida pratica. Sem resposta! Realmente eles têm absoluta razão. Para quê? Onde aplicar? E terminam saindo dos bancos escolares promovidos por conveniências estatísticas (pasmem!) e não por mérito, e sem saber ler, escrever ou entender (fundamental) o que leem ou escrevem. Serão profissionais com debilitada qualificação e inabilitados a enfrentar a concorrência e exigências do mercado cada vez mais seletivo.
Senhores, parem, reflitam, sejam práticos e conscienciosos e se disponham a expurgar em até 60% o conteúdo maculado com tanta poluição literária, posto que sem aplicabilidade prática. A faxina deve começar pelo próprio MEC. Acabem com a formalidade e exageros acadêmicos desnecessários e leguem aos jovens de hoje e de gerações futuras um Brasil com uma melhor preparação educacional ou vamos à falência cultural e social. No caminho já estamos!
Cópia ao MEC.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

CLAMORES CONTRA A VIOLÊNCIA!



Aniversários, casamentos, festinhas de padroeiras, bingos, forrós, igrejas, restaurantes, supermercados, bancos, praias, shoppings, qualquer evento e lugar, e a qualquer hora, nada mais é permitido e não é porque haja abuso de quem os promove/frequenta, é porque a bandidagem não permite. Lá comparecem, rendem todos - idosos a crianças, sem distinção, agridem a coronhadas e, se vacilar, as fragilizadas vítimas serão impiedosamente alvejadas/mortas bestialmente. E nos perguntamos: onde estão as autoridades? Por que não dão a mínima assistência preventiva, mesmo que remunerada extra oficialmente, se assim permitido? Alega-se falta de contingente, aparelhamento ou outros motivos para atuarem de forma proativa. Entretanto, após cada ocorrência aparecem policiais acima do necessário e apenas coletam dados que resultam em nada em mais de 95% dos casos. Cerca de 50 mil brasileiros são assassinados anualmente e apenas 2% das ocorrências (incluindo-se outros crimes) chegam aos tribunais. O que mais ouvimos em todos os programas policiais é que “as buscas resultaram sem sucesso...”. Virou lugar-comum. Mais recente, no Ceará, foi noticiado que seriam instituídas “gratificações por desempenho...”. Isto é, aquele policial que mais bandidos capturar ganhará uma bonificação extra. Não seria mais racional e prático já pagar um salário condigno, posto que os policiais estão em constante risco de morte e por vezes são presas fáceis para a bandidagem? Aos assim mais bem remunerados então seria exigida a dedicação compatível e se lhes atribuiriam metas, sob pena de afastamento. No mercado de trabalho, qualquer que seja a profissão, quem não rende cede o lugar a outro profissional com maior dedicação e competência.
A sociedade está acuada, aterrorizada e nossos governantes e autoridades competentes, em todos os escalões, ou por negligência e insensibilidade, descuram dos seus deveres constitucionais e se demonstram, na sua incurável inépcia, incapazes de solucionar o grave problema da violência incontida que já alcançou proporções alarmantes. A Justiça, mesmo que na maioria dos casos se demonstre ineficaz, justamente pela leniência crônica da qual há muito tempo foi acometida (e ainda se mostra incapaz de resolver definitivamente esse empecilho), cumpre tão somente o que está estipulado nas leis do País que permitem uma infinidade de recursos protelatórios e protecionistas. Alia-se a tudo isso a passividade, acomodação e alheamento do nosso povo que não grita e exige, principalmente dos nossos acomodados legisladores (esses sim!, os maiores responsáveis) por leis mais rígidas e isentas dos benefícios aos quais estamos acostumados e que se demonstram ineficazes na ressocialização. Que desconsideremos escrúpulos religiosos e de órgãos ditos “protetores dos direitos humanos” porque parciais se demonstram já que atuam somente em defesa dos que delinquem e descuram de todas as vítimas decorrentes, posto que os danos sofridos não se restringem apenas ao agredido, alcançam parentes e amigos e por vezes toda uma comunidade já que todos perdemos e choramos por entes queridos vitimados. É uma cadeia de sofrimentos. A verdade é que estamos de mãos atadas e padecentes em decorrência da nossa própria incúria, acovardamento, temendo até falar a verdade, doa em quem doer - prerrogativa constitucional da livre expressão - e assim não exercemos nossa cidadania. O Papa na sua primeira fala de 2014 pediu ao mundo por menos violência; imitemo-lo, gritemos também, e unidos, por nós brasileiros!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

hildebertoaquino@yahoo.com.br


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