Insensibilidade, desmazelo,
iniquidade é como se pode classificar mais uma atitude pensada, mas
inconsequente e sob as mais esdrúxulas argumentações do nosso Governo Federal.
Com o veto da Presidente ao projeto de lei da divisão dos royalties perde-se
uma excelente oportunidade de promover com equidade, de forma efetiva,
consequente e definitiva a divisão de riqueza do País enquanto optam por manter
programas assistencialistas - esmolas - que sabemos insustentáveis
perpetuadamente e a curto ou médio prazo terão que ser desarticulados. Por
interesses politiqueiros, regionais, apenas dois
estados continuarão privilegiados em detrimento de 24 outros, pobres. Note-se
que o Lula já havia vetado essa distribuição em 2010, sob a falsa argumentação
de suposta “quebra de contratos”, o que não era e nem é procedente ou a razão
central. Outro contrassenso, na tentativa de amenizar os efeitos do veto, é
tentar destinar à Educação recursos advindos dos futuros royalties com o
sistema de exploração por concessão. Sabemos que não é somente por falta de
recursos que a nossa Educação obtém as piores e vergonhosas classificações
internacionais. É um problema estrutural e que o Governo tem a sua maior parcela
de culpa.
Cabe agora aos políticos –
governadores, senadores e deputados - dos estados prejudicados, os que sempre
privilegiaram esse governo eivado de desatinos e que também por falta de
articulação ou comodismo de alguns que dessa forma contribuíram para esse
despropósito, dar uma demonstração de força e união no sentido de derrubar o
veto, posto que cansamos de tanta mendicância e retaliações. Vale tudo!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Encontrem o texto também nos endereços: www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br e no
jornal a Folha do Vale.)
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