República - Forma de organização
política em que o governo é exercido durante tempo limitado por um ou mais
indivíduos eleitos pelo povo e investidos de responsabilidades conforme a
função que cumpram nos poderes - Executivo e Legislativo. O Executivo elabora o
orçamento, administra e executa obras. Já o Legislativo analisa o orçamento,
legisla e tem como função primordial fiscalizar o Executivo, como também a si
próprio. A equivalência de grandeza, representatividade, força e em especial a
faculdade de ação com liberdade e
sem vínculos de perniciosa submissão entre os poderes é que seria a forma ideal
de governo. Afora isso caracteriza um regime anárquico.
Mensalão - É o esquema de
pagamento de quantias efetuado mensalmente (de uma só vez ou com outra
periodicidade) a deputados, vereadores para mudarem de partido ou para votarem
a favor de projetos de interesse do poder Executivo. A moeda varia de dinheiro em
espécie a cargos, favores etc. E os conchavos e aliciamentos já se montam, por
vezes abertamente, antes mesmo das diplomações e posses. É a maneira
fraudulenta, desleal, politiqueira de se
impor a qualquer custo sobre o pressuposto de governabilidade. É o desrespeitar
mais grave da República ao se perverter um dos poderes e ocasião na qual surgem
corruptores e corrompidos, ambos danosos ao processo democrático. É o subjugar
vergonhoso do poder corrompido – alguns ou todos os membros que, sem escrúpulos,
vendem o mandato outorgado pelo povo que diz representar, descaracterizando-o e
desmoralizando-o por completo. Doravante os eleitos que se vendem passam a ser
fantoches - os que são manipulados pelos outros. E mais grave é que é feito às
claras, sem desmentidos e noticiados na imprensa. Enquanto a Justiça na sua
alta corte - o STJ - tenta expurgar esses que assim agem, ficamos sabendo da
continuidade dessa prática em quase todo território nacional. O eleitor, o
honesto, fica com a cara de palhaço. De princípio o eleitor, o consciente, vota
no candidato ou partido que presumidamente tem um ideário, um projeto a
desempenhar, uma forma de pensar e cujas proposições venham ao encontro dos
seus anseios. Eis que por esperteza, segundas intenções, forma promíscua de um
dos poderes se impor, dá-se a COMPRA sem escrúpulos. E isso é histórico em
nosso país. Entendemos que caberia, de pronto, interferência do partido e da
Justiça – TSE/TRE - objetivando coibir a prática com as consequentes
penalidades, já que por analogia é condenável a “Infidelidade Partidária”,
afora as situações permitidas em lei.
Mas, a culpa seria exclusiva dos
políticos, os que corrompem e os corrompidos?
E o que dizer de alguns eleitores, os inconscientes – aqueles que
VENDERAM o voto a troco de migalhas, esmolas – será que terão algum argumento,
alguma força, alguma dignidade para criticar o candidato para o qual vendeu o
voto e esse também se corrompeu logo após as eleições? Não, não têm mesmo! Já
os que, conscientemente, analisaram a vida pregressa, as propostas e acreditaram
que aquele candidato poderia ser o defensor das comunidades carentes, da
coletividade, mas ainda assim foram traídos, resta a desilusão, mas que não se
percam a esperança. Um dia haverá de se tomar consciência e mudar esse País.
Aos compradores e aos vendidos –
corruptores e corrompidos - de todas as formas e a qualquer preço, o nosso
repúdio e que os eleitores não os esqueça, alijando-os do processo político em
nova oportunidade, posto que não dignos do seu ato cidadão, ou seja, do VOTO LIVRE E CONSCIENTE!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Encontrem o texto também nos endereços: www.tvrussas.com.br , www.tvjaguar.com.br e no
jornal a Folha do Vale.)
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