“Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um ABMUDO." (José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO) - hildebertoaquino@yahoo.com.br
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A FRAGILIDADE DA ECONOMIA MUNDIAL
(Maior crise do capitalismo nos últimos 80 anos)
Sem fazermos uso do linguajar economês tão pedante, mas sempre em uso, em especial em época de crises e do qual os “entendidos” recorrem e abusam, e mesmo porque leigo que somos e apenas paciente que nos tornamos, como tantos, tentamos externar o nosso despretensioso posicionamento de forma simplificada, inteligível, acerca de tão complexo tema.
Mas o que nós do interior, das pequenas cidades temos a ver com isso, perguntarão. Respondemos: Tudo! Respinga sempre nos mais fracos e muitas vezes não temos a consciência disso, apenas pagamos um alto preço.
A economia mundial, globalizada, assemelha-se a uma casca de ovo de tão frágil e manipulável que se demonstra. O sistema oscila conforme conveniências de bandos de especuladores e banqueiros. Por exemplo: Basta que um grupo de obscuros integrantes de uma agência de risco qualquer resolva, por critérios ou interesses quais sejam, rebaixar a cotação de papéis relativos a dívidas de alguns países, que a economia mundial fica em polvorosa, desaba. Em todo o globo as famigeradas bolsas caem vertiginosamente e beiram o colapso. Isto só momentaneamente - enquanto fazem o jogo de esperteza, cremos. Nota: (Um estudo acaba de ser lançado pela University of St; Gallen, da Suíça; Segundo os pesquisadores, operadores do mercado são mais “temerários e manipuladores” do que os psicopatas. Fonte: Política/Pesquisa - Carta Capital). E esse artifício atinge não só países de supostas economias sólidas como também, e com mais intensidade, os que lutam para alcançar seus espaços na economia mundial – os eternos pagadores da conta, nós.
Algo curioso nos desperta a atenção e não entendemos ou fingimos não entender: Por que os bancos centrais que estão apenas a serviço da facção política da situação são os últimos a saber, ou simulam não saber, que determinada instituição financeira está sob risco iminente de quebra? Por que não há uma fiscalização prévia, profunda, em cada dessas instituições? O que verdadeiramente há por trás? Por que bancos não podem quebrar se são estabelecimentos comerciais iguais aos demais? Por que se tem que injetar dinheiro público, inclusive de países como o Brasil (via FMI), em bancos falidos? A recapitalização dos bancos europeus, por exemplo, é estimada em torno de 110 bilhões de euros. Por que todo o patrimônio, considerando-se inclusive as instalações nababescas não lhes garantem parte ou total das dívidas? Por que os dirigentes não deixam de receber bônus e outras regalias e por que seus patrimônios pessoais não empenhados visto que sabemos que bancos quebram, mas banqueiros mantêm-se abastados e minimamente são alcançados? Por que se pagam ainda dividendos aos acionistas? É o jogo dos espertalhões e que tentam e até então têm conseguido nos iludir. Atentem que os ativos dos bancos – dinheiro – já são do povo que ainda paga, e caro, para mantê-los nesses estabelecimentos e, quando necessitamos, temos que pagar juros escorchantes para nos remediar com o nosso próprio dinheiro, por vezes. A classe média brasileira paga mais imposto que os bancos. Trabalhadores pagaram, na fonte, 9,9% da arrecadação federal/ano, segundo o SINDIFISCO, só com Imposto de Renda. Já as entidades financeiras contribuíram apenas 4,1%, com o pagamento de quatro tributos.
As consequências da crise que já perdura por cinco anos são trágicas e quem também padece é o povo que já espoliado, arca mais uma vez com o ônus pior, assistindo medidas impopulares serem cogitadas ou oportunisticamente implementadas. Uma especulação em cima de outra. Isto implica em perdas gerais, inclusive de direitos. Focam a previdência social; não concedem reajustes salariais a funcionários públicos (eternas vítimas); aumentam impostos etc. Dizem-nas medidas de “imperiosa necessidade de adoção”, como providências cautelares de contenção de gastos, embora saibamos que por outro lado esbanjam despudoradamente. É o jogo político-econômico oportunista e desumano.
Pelo que consta a economia dos países “rebaixados” necessita de pelo menos dez a 15 anos para se recuperar. Enquanto isso se impinge castigos que são resultantes da incompetência dos governos e da precária estrutura da economia mundial, essa cada vez mais fragilizada a demonstrar que o atual sistema e suas teorias faliram necessitando de um novo repensar, de uma nova ordem econômica. E seria possível?
O fato é que o risco e repercussões da atual crise mundial são bem maiores do que se supõe ou do que querem alguns, em especial da área governamental. Não ficou na simples marola que alguém ironicamente previu e tomara que se achem mecanismos para contorná-la o quanto antes. Não estamos imunes e o povo precisa saber.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
sábado, 22 de outubro de 2011
SUBCOMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Excelentíssimo Senador Pedro Taques,
Senti-me altamente confortado ao sabê-lo presidente da subcomissão de Segurança Pública recentemente instituída nessa augusta Casa. Com certeza terá a melhor condução e zelos possíveis. Mais ainda por saber que a subcomissão estará aberta à sugestões populares. Posto isto, e desde já, remeto algumas considerações que agradeceria sejam ponderadas pelos componentes dessa relevante subcomissão, visto que se espera suas deliberações virem ao encontro do clamor da população já exaurida de tanta leniência e omissão da parte do poder público, em especial de alguns do Legislativo, como bem frisei em meu despretensioso artigo cuja cópia enviei a cada um dos excelentíssimos parlamentares de ambas as Casas, inclusive a V. Exa., por quem nutro admiração e respeito que já manifestados em correspondência anterior após vossa a entrevista concedida ao jornalista Kenedy Alencar, Programa É Notícia, na Rede TV.
Ei-las:
1. Que as mudanças sejam profundas, sem as quais meros paliativos se tornarão e permanecerá o inconformismo reinante no ceio da nossa sociedade, já de amplo conhecimento do Congresso. O cidadão de bem deve, indispensavelmente, ser o desígnio maior das atenções dos legisladores. Que a dignidade humana prevaleça, mas sem que se descure da primazia da coletividade sobre os que delinquem sem o que qualquer alteração não teria significância.
2. Que as penas sejam cumpridas na sua integralidade, exceção feita apenas quando o detento trabalhar e, por cada 30 dias, receba o privilégio da dispensa de um dia. Abolição definitiva de qualquer outra regalia como saída em ocasiões especiais, indultos, o que for se caracterizar como concessões em reconhecimento qualquer. Ainda que permissível que se faça sob responsabilidade direta de uma comissão constituída para esse fim. É de bom alvitre manifestar que muitos cometem os mesmos tipos de crimes quando postos em liberdade temporária, além dos que não retornam para cumprimento do restante da pena.
3. Que se extinga sumariamente o aviltante Auxílio Reclusão. Qualquer justa remuneração devida a detentos seja pelo que produzir decorrente de esforço próprio e no valor estritamente igual ao Salário Mínimo vigente e reajustado nas mesmas bases. Chega de privilégios quanto mais em patente desrespeito ao trabalhador comum e honesto da qual é constituída a maioria da nossa classe laboriosa. Não trabalhando não teria direito além da hospitalidade (abrigo, água, comida, assistência médico-dentária, trajes prisionais - roupa e calçado, estritamente). O ônus que resulta ao Estado (leia-se aos cidadãos honestos e que contribuímos) é elevadíssimo e não merecido por aqueles que conscientes delinquem. A maioria absoluta dos países assim procede.
4. A mão-de-obra remunerada poderia ser direcionada para a construção de hospitais, escolas, obras de infraestrutura como estradas, saneamento e, por fim, presídios. Ou ainda, a critério da comunidade que postularia ao Juiz da Comarca, outras obras com fins sociais que julgadas prioritárias ou emergenciais e de relevância para a sociedade.
5. Que seja uma agravante de maior peso no julgamento o caso de qualquer reincidência.
6. Que as penas sejam atribuídas em anos e não mais em ano, mês e dia, posto que decorrem tão somente da visão burocrática, detalhistas do antigo legislador, perfeitamente sem fundamento lógico. E que em se tratando de homicídios com dolo, com ou sem requinte de crueldade, atribua-se a pena máxima – 30 anos. Aos considerados em legítima defesa ou não intencionais como acidentes, inclusive provocados por condutores veículos e desde que esses não estejam sob o efeito de qualquer droga, a decisão sobre sua culpabilidade caiba a um tribunal popular, portanto, todos deveriam ser submetidos ao crivo popular visto que vítimas com perda de vida decorreram.
7. Abolir liberdade mediante pagamento de fiança para os crimes de homicídio ou no qual resultem vítimas fatais. Isto é um acinte à dignidade das vítimas e seus parentes e amigos. Que se recolham todos e se estabeleçam prazos – no máximo de seis meses – para o julgamento.
8. Aos corruptos que comprovadamente desviem dinheiro público, a cassação imediata do mandato, tornando-os inelegíveis indefinidamente, além de sequestro dos bens próprios e dos em poder de possíveis “laranjas”, desde que devidamente identificados e sob rigorosa apuração, apenando-os, inclusive os “laranjas”, com reclusão não inferior a dez anos.
9. Maioridade já a partir dos 15 anos considerando que muitos dos delinquentes já são detentores de compleição física do porte ou superior ao da maioria dos adultos e já de personalidades formadas, visto que é essa já se define já aos seis anos. Todos estão conscientes dos seus atos, inclusive para eleger parlamentares interferindo nos desígnios do País.
10. Enquadramento penal não só para os aliciadores de menores para o tráfico e prostituição, como também para os que estimulam e permitem a erotização desses precocemente, sejam através da música de sentido explícito (como já se pratica) ou dúbio; ou sob o manto da hipocrisia quanto se trata de uma abordagem artística e, segundo alguns, por isso permissível; ou em veículos de comunicação, em especial a TV que em qualquer horário explicita, banaliza sexo e violência graciosamente, no seu exclusivo interesse. (Nota: aqui cabe uma ponderação. Canais de TV reprisam novelas em horários matinais e vespertinos quando essas antes estavam reservadas a horários específicos, julgados “adequados” à faixa etária dos telespectadores. Um artifício consentido por nossas autoridades.)
11. Mediante plebiscito no qual conjuntamente consulte a sociedade para que se manifeste sobre a conveniência de aprovação ou não de Pena de Morte ou Prisão Perpétua para os homicidas em especial, ou crimes outros tipificados como hediondos, além de se manifestar sobre temas que julgados pertinentes e oportunos, como já se repercute no seio da nossa sociedade. As leis devem se adequar aos costumes e necessidades hodiernas e não outros princípios e ideologias devam se sobrepor ao bem coletivo. É justamente nessa inversão de valores que consiste o maior erro das nossas leis. Aos réus lhes seja conferido o amplo direito de defesa e que sejam submetidos a dois julgamentos antes da consumação de uma sentença radical. Dois, desde que novos fatos possam e ainda a critério de uma segunda instância judicial mediante recurso procedente e de iniciativa defesa, dar nova interpretação e resultado. Somente nesses casos. No mais que se dê cumprimento imediato. Em havendo evidência de se tratar de mera protelação, que também se punam os que assim intencionaram.
Concluindo, que se abram às manifestações públicas os trabalhos dessa auspiciosa subcomissão e desde já deem a publicidade cabível e imprescindível a toda a Nação. A participação pública é não só imprescindível como também servirá como maior e indispensável subsídio aos trabalhos.
Pedindo vênia e mesmo porque público, comunico-lhe que notifico sobre a instituição da subcomissão e que dou conhecimento do vosso e-mail aos mais próximos e interessados no tema para envio de sugestões que julgarem pertinentes. Sugiro a abertura de mecanismo similar para acatamento de outras sugestões julgadas oportunas a critério da sociedade. Essa é uma oportunidade impar e não podemos – legisladores e sociedade - desperdiça-la.
pedrotaques@senador.gov.br
Desejando sucesso absoluto nesse difícil, mas nobre empreendimento,
Respeitosamente
(Amigos,
Repassem se julgado pertinente e participem!!!)
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Russas (CE)
hildebertoaquino@yahoo.com.br
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
RUSSAS PEDE SOCORRO!
Não é força de expressão. Tornou-se a realidade do nosso dia-a-dia! Crimes se sucedem, a cada dia e, em alguns casos, mais de um por dia, em qualquer lugar, a qualquer hora e permanecem insolúveis. A nota mais triste que se ouve é: “A polícia não logrou êxito na localização dos marginais...”. Já virou chavão. Isso nos transmite uma sensação de angústia, de impotência, de derrota ante o crime.
Os lugares de atuação são os mais inesperados e não se restringem a bairros mais pobres, periféricos, como alguns preconceituosamente admitem ser o “normal”. É no centro da cidade, principais praças, ruas e avenidas, onde os bandidos descarregam suas potentes armas – 38 a ponto 40. Alguns, de tão confiantes na impunidade, sequer fazem uso de condução. Caminham displicentemente, fogem e se escondem. Escondem-se? Será que ninguém sabe quem são ou onde moram? Seriam ou não reincidentes? Por que continuam soltos e livres para agir? A culpa é sempre do outro poder.
A culpa é de quem? Todos se eximem, inclusive a força de segurança. “Não podemos estar em todos os lugares...” Nem é o que esperamos senhores comandantes e delegados. Mas a quem pedir auxílio se não à força policial que a população paga e o Estado tem como obrigação, mantê-la ativa, diligente, eficaz, restabelecendo a ordem, custe o que custar? Onde está o serviço de inteligência? Caso contrário, de que servem? Estariam se assumindo incapazes para o exercício dessa honrosa missão? Jamais deveríamos cobrar da imprensa que apenas divulga os boletins diários repletos de ocorrências e, como também cidadãos, no uso dos seus direitos, sentem-se aviltados, acuados, ultrajados quando não vitimados. Cobrar do vigilante do posto de gasolina? De quem então se não das autoridades específicas? Estamos cônscios de que a responsabilidade não se restringe somente aos policiais. Não tem cabimento uma cidade com mais de 70 mil habitantes e não ter um Juiz fixo, residente na cidade. Vamos então cobrar, exigir da instância superior do Judiciário, um posicionamento. Seriam então dos políticos, os eternos indolentes, aqueles que não se aluem verdadeiramente e só promovem audiências para demonstrar que estão “atentos”, fazer pose para eleitores iludidos? Paliativos tão somente! Que providências resultaram das últimas audiências? Oradores foram tantos e em nada resultou. Por que não formam comissões e se dirigem ao Governador - o maior responsável pela Segurança do Estado e que se elegeu sob a bandeira da Segurança a qualquer custo e não parece estar dando cumprimento ao seu discurso? Chega de badalação quando das suas visitas e passemos a cobrar, exigir mais, posto que é função constitucional do Estado manter a Segurança. Que se digne e arranje mecanismos, dialogue mais, o que for. A força ou está desmotivada (justamente, assim cremos!), ou se demonstra incompetente para os fins a que se destina. Não pode haver meio termo quando se trata de proteger vidas! O que mais nos deixa perplexo é que não vem uma autoridade sequer a público, espontaneamente, como é de obrigação prestar contas, haja vista tratar-se de um serviço público, se dizer solidário e quais as providências que estão realmente sendo adotadas ou apontar onde estão as falhas ou quais são os verdadeiros culpados do seu ponto de vista. Só comparecem quando são estimulados, quase que forçados, pelos programas de rádio e jamais por iniciativa própria, cabida e devida. Temem o quê? Represálias dos superiores? Os que temem assumir responsabilidades não são dignos dos cargos que ocupam!
Enquanto não se define de quem é a culpa a população ordeira continua atônita, acuada, aterrorizada e indignada. Ela também tem a sua pequena parcela de culpa ao não se mobilizar, sair às ruas em passeatas, faixas, ir a Prefeitura, Câmara, Fórum, Quartel, onde for. Reúnam-se Rotarianos, Maçons, CDL e demais entidades civis, estudantis e forcemos novas reuniões para que desta vez saiam definidas as orientações a serem implementadas sem mais protelações ou enganações. Só conversa e lamentos não resolvem! Essa nossa omissão também é responsável pelo que estamos verificando. Por que temos medo de gritar, cobrar e apontar culpados? Ou reagimos ou nos demos por vencidos. A bandidagem terá ganho, perdemos a guerra e cada um por si!
Cópia a imprensa do Vale e Fortaleza (CE).
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
DESABAFO INCONTIDO!
BANDIDOS de todas as tipificações - alguns verdadeiros bestas-feras, maioria sem a mínima perspectiva de ressocialização, primários e reincidentes (inúmeros com extensas fichas policiais, inclusive por prática do mesmo tipo de crime) - continuam livres, agindo, trucidando, em um processo de destruição deliberado da sociedade e em fragrante, jamais concebido, desrespeito às autoridades constituídas e por absoluto negligencio dessas. As estatísticas são alarmantes, aterrorizantes! Pior é que a sociedade já assimila, acuada, impotente, conformada e sem esboçar ações de repúdio absoluto e com a devida veemência e oportunidades requeridas. Já assistimos a cenas de terror como se próprias fossem de determinados lugares e inerentes à nossa sociedade hodierna e a isso teremos que forçosamente nos adaptar e fazer votos para não ser ou não ter em nossa família a próxima vítima. Um absurdo! A isso chamamos Estado de Direito, de Democracia? NÃO!!! Isto denota um suicídio coletivo! Demonstra-se ser a consagração do mal sobre o bem, o desmoronar de uma sociedade. É isso que queremos? NÃO! CHEGA!!!
Quem são então os verdadeiros TRANSGRESSORES?
Assalta-se, mantêm-se reféns crianças, adultos e idosos, ameaça-se, agride-se, estupra-se, rouba-se, sequestra-se e tortura-se psicologicamente, julga-se, condena-se e executa-se sumariamente, transtornam-se vidas de famílias, impunimente! Portanto, piores TRANSGRESSORES não são então os que permitem?
E onde atuam e em que situação se encontram os verdadeiros e indolentes TRANSGRESSORES?
Todos os locais são hoje considerados de alto risco e nenhum reduto ou instituições permanecem seguras, preservadas das ações dos meliantes visto que mutilam ou matam nos lares, universidades, escolas, templos, shoppings, restaurantes, hospitais, sinais de trânsito, estabelecimentos comerciais, ruas, parques e praças. Aliciam menores para o tráfico e prostituição; mantêm atuantes milícias das quais se valem para subjugar populações inteiras, onde bem lhes aprouver, impondo o terror enquanto ostentam armamentos de uso exclusivo das forças armadas. Invadem fóruns e quarteis, numa desmoralização generalizada até das forças militares. Ameaça-se, como se periculosos marginais fossem, mantendo-os e a seus familiares enclausurados e sob precárias escoltas, quando não torturam e matam policiais, promotores e juízes, sem distinção e ostensivamente. (Existem hoje relações com nomes de cerca de 90 juízes marcados para morrer.) Isto a qualquer dia, a qualquer hora, afrontosamente. Será que é porque a quem (os políticos) compete, têm como DEVER agir, interceder, estarão mais protegidos do que a sociedade comum que os alçou ao poder justamente para zelar pela segurança coletiva e, por isso, não se dignam enfrentar a situação haja vista já lhes ser mais cômoda e suficiente a proteção que recebem à custa dos contribuintes?
Em qual dos lados então os verdadeiros TRANSGRESSORES?
Se alguém reage e elimina um agressor que invade e profana o seu lar ou ambiente de trabalho, mesmo que agindo em legítima defesa, é suscetível de processo e condenação. Se o criminoso é linchado por conta da indignação de populares, aqueles que exercerem essa prática serão enquadrados criminalmente, mesmo que o Estado não tenha a si e a seus familiares assegurado o resguardo antecipado ou ocasional para evitar o crime. Enquanto pregam a imperiosa necessidade de desarmar a população ordeira, facilita-se, ao se manterem abertas e desprotegidas as fronteiras, a introdução de armas destinadas a marginais que já detêm um verdadeiro arsenal de alto poder destrutivo. As facções criminosas já se constituem forças paralelas equiparadas às institucionais, incontestavelmente. Que se punam adequadamente os cidadãos que fizerem mau uso das suas armas de defesa, correto!, mas não lhes tirem o direito de proteger a si e aos seus. Sobreviver, a qualquer custo, é inerente ao ser humano. Desarmar indiscriminadamente se constitui um erro tático grave e imperdoável! Mas assim não se tem observado o que evidencia uma visão deturpada, transtornada e inconsequente do nosso LEGISLADOR.
Quando o clamor do povo cogita de implantar redução de idade para apenar menor infrator (muitos dos quais verdadeiros brutamontes pervertidos e irrecuperáveis, protegidos por um estatuto (ECA), distorcido e desvirtuado da nossa realidade); o fim das regalias para que as penas devam ser cumpridas na sua integralidade, portanto, nem um dia a menos do prazo de reclusão sentenciado; trabalhos obrigatórios para presos para que eles se lhes assegurem parte da própria manutenção; prisão perpétua ou pena de morte para praticantes de crimes hediondos, os de sempre, hipocritamente, valem-se de ideologias, de princípios religiosos quais forem, para se manifestar contrariamente. Ou surgem os tais defensores dos “Direitos Humanos” agindo com prontidão na sua crônica e distorcida parcialidade, visto que atuam em exclusiva defesa dos que delinquem, sem qualquer ponderação ou sentimento pelas vítimas ou seus parentes e amigos que irão amargar eternamente a dor e a saudade de um ente que vitimado. O quê lhes confere tanta predileção? Quem lhes investiu de tantos poderes? Essa instituição está acima do próprio cidadão de bem?
Enquanto aos trabalhadores comuns o Estado atribui-lhes um mísero Salário Mínimo de apenas R$. 545,00; a um professor pós-graduado, por 20 horas/aula, ludibriam com aviltantes R$. 840,00 e a um policial no início de carreira desestimulam-no com o soldo inicial em torno de R$. 1.100,00, o incoerente AUXÍLIO RECLUSÃO, que não é mais que um prêmio, um estímulo pelas atrocidades cometidas pelos meliantes pagam R$. 862,60, desde 15/07/11. Uma aberração! Um acinte! Isto decorre da visão medíocre e absolutamente distorcida dos nossos inábeis LEGISLADORES que ao invocar “aspectos humanos”, como se não humanos fossem os que padecem dos crimes dos que transgredem, ainda beneficiam a bandidagem agraciando-os com uma legislação deformada e aviltantemente protecionista. Uma brutal e inconsequente inversão de valores. Nem um centavo a mais lhes caberia além da hospedagem humana, porém discreta, sem quaisquer regalias que lhes são reservadas, merecidamente. Enquanto levianamente se alega que não há recursos para edificações de presídios e manutenção de uma boa composição policial – parte remuneratória dos policiais e estruturais das instalações -, esses abundam e são irresponsavelmente direcionados para construções ou realizações de obras faraônicas como estádios, aquários, micaretas e outras inutilidades infinitamente menos prioritárias, mas contra as quais ninguém levanta a voz em protesto.
Excelentíssimos LEGISLADORES que se demonstram tão benévolos, tolerantes, apáticos, insensíveis, descompromissados, inconsequentes, coniventes, irresponsáveis, desumanos e falhos na sua precária representatividade, consultamos-lhes: QUEM SÃO REALMENTE OS VERDADEIROS TRANSGRESSORES? Somente os criminosos que agem por libertos e estimulados que se tornaram por conta de uma legislação precária, anacrônica, a requerer urgentemente uma readequação, mas que o nosso já combalido Congresso posterga injustificada e criminosamente? Ou seriam mesmo nossos inaptos LEGISLADORES que por falta de adoção de medidas que inexplicavelmente e criminosamente são postergadas, justamente por aqueles a quem caberia, precavida e diligentemente parar, fazer uma reflexão e agir no interesse exclusivo de uma população exaurida, martirizada e já na iminência de agir por conta própria? O que assistimos é um Poder eivado de escândalos enquanto relapso e apático no zelo dos interesses da nossa sociedade. Até quando o cidadão será preterido? Ou não somos por Vossas Excelências considerados cidadãos? URGE, POIS QUE SE DIGNEM DESCRUZAR OS BRAÇOS E AGIR!
SOCIEDADE, BASTA! Por que nos calamos e aceitamos tudo com essa passividade mórbida, servil, escravista e acovardada, própria dos fracos e alienados? Por que tanta omissão e acomodamento? Por que tanta apatia, lassidão da nossa parte no exercício da nossa CIDADANIA? Por que sequer contestar abertamente, destemidamente nos dignamos, ousamos? Por que tanto medo? O que esperamos mais?
Isto não é Democracia, denota mais um regime de opressão assentida e assumida!!!
CIDADÃS E CIDADÃOS,
Dignem-se, se julgado procedente, REPASSAR este documento a um maior número de pessoas. Vocês são também responsáveis e devem se mobilizar ordenadamente. Agitem, reivindiquem, cobrem contundentemente dos seus parlamentares, especialmente quando esses saem à cata de votos e lhes exija compromisso até formal se necessário. Sigam o exemplo de outros povos que descontentes com os rumos de suas nações saem às ruas, protestam, pugnam pelos seus direitos!!! A omissão e condenável de todos os lados!
GRITEM, AINDA É TEMPO!!!
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Martin Luther King)
“Quando os cidadãos temem o governo, temos uma ditadura; quando o governo teme os cidadãos, temos liberdade.” (Thomas Jefferson)
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Travessa Joaquim Ferreira de Matos, 420
62900.000 – Russas (CE)
hildebertoaquino@yaho.com.br
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
TRÂNSITO – TRAGÉDIAS CONSENTIDAS
O quadro é emblemático, revelador e constrangedor. Dia 30 de setembro de 2011. Um filho endinheirado, solteiro, com 19 anos. Pai vereador e que afirmou que sequer (???...) sabia que o filho havia comprado aquele carro de luxo – um Camaro vermelho de valor em torno de R$. 180 mil. Uma lata de cerveja e copo de caipirinha no interior do automóvel. Uma colisão onde o autor não presta socorro e se nega fazer o teste do bafômetro porque a lei lhe assiste o direito de não gerar provas contra si. Consta que o rapaz já havia se envolvido em três acidentes naquela manhã. Velocidade, imprudência e a certeza de impunidade. Ingredientes perfeitos para uma tragédia. Do outro lado um trabalhador, negro, pobre, 55 anos, casado, que transitava em um veículo popular. Notem que o carro da vítima sequer é apresentado pela mídia. Preconceito?
Um enredo perfeito: Dá-se a colisão, o jovem abastado atropela o veículo do trabalhador e o airbag lhe salva a vida. A vítima, pelo contrário, tem queimaduras graves em cerca de 90% do corpo e morre dias após. Morre lamentando ter que deixar essa vida justamente sem poder comemorar o já próximo aniversário da companheira. R$. 250 mil bastam, é o preço da fiança que a família protetora desembolsa para ver o causador livre para responder em liberdade, no conforto de sua mansão, sem perturbações, e já com a certeza de que nada lhe acontecerá ou que passará apenas pouco tempo atrás das grades. É da lei. Lei estúpida!
Isto ocorreu no estado de São Paulo e foi noticiado nas TVs, mas é o que acontece Brasil afora, todos os dias. Há bem pouco tempo, noticiaram que um Porsche (carro de luxo) que dirigido por um engenheiro que também havia consumido bebidas alcóolicas e desenvolvia alta velocidade quando colide e mata uma advogada. Também a ela afirmaram não ter prestado socorro. Pagou R$ 300 mil e responde em liberdade. E já são tantos Ferrari, Land Rover, BMW, envolvidos em acidentes graves e impunidos.
Enquanto isso nossos incompetentes e indolentes políticos ficam discutindo o sexo dos anjos e não se dignam rever e tornar mais severas as leis de trânsito neste país. Também pudera: os jornais afirmam que chegam à terça, votam (quando votam) na quarta e, parte deles, viaja já na quinta, pois ninguém é de ferro para trabalhar tanto... Pasmem, até a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o fato de beber e dirigir não atribui ao motorista o propósito de matar, por conseguinte, não lhe pode ser imputado o dolo – aquilo que é praticado intencionalmente. Que não me perdoem a sinceridade Excelentíssimos Ministros, mas isto é um despropósito, uma visão simplória e excessivamente tolerante em relação a gravidade do problema do trânsito que continua a ceifar milhões de vidas impunimente, à falta de uma legislação competente ou de decisões mais enérgicas, compatíveis com os traumas que dos casos da espécie resultam. Isto abre um grave precedente e contribui para o agravamento da situação. Basta que um faltoso irresponsável após cometer um acidente com vítima fatal tome, de imediato, um gole de bebida alcoólica que esse crime, que deveria ser doloso e até, por vezes, hediondo, quando sob o efeito de bebidas ou drogas, passe a ser considerado apenas culposo e assim o que mata impiedosamente estará livre de cadeia. Quem em são consciência admite que ao começar a beber um condutor já não tenha PLENA consciência do que pode decorrer? Uma aberração jurídica sem proporções.
E assim transitamos nessas pistas de inconsequências, fruto da inaptidão e insensibilidade dos nossos maus legisladores e também da ausência de um posicionamento mais criterioso e realista da própria Justiça que deveria priorizar a população atingida e acuada, ainda que em casos como esses as suas decisões não fossem tão somente contidas na benevolência da lei. Quem dera ser togado!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo;com;br
terça-feira, 4 de outubro de 2011
ATENTADO À VERDADE
"Devemos preferir o som das vozes críticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. (Dilma Roussef - Presidente do Brasil)”
Lembrai-vos das palavras proferidas no discurso de posse da presidente. Os termos acima encerram verdades e que a muitos importuna ou é de difícil compreensão. Incomoda aos que incorrem em erros, sobrepondo os seus interesses particulares a todos, como se fossem donos absolutos do corpo e, em especial, da consciência de um povo. Povo sofrido justamente pelo descaso e arrogância de alguns, os que agem desregradamente e não toleram ver apontados os seus erros. Falta-lhes a noção de convivência harmoniosa e coletiva. Nem animais assim agem, pois procuram viver em grupos e se sujeitam a regras, disciplinamentos que resultam no bem de todos. Por que os que se sentem injustiçados e ofendidos na sua honra de alguma forma, quer sejam da área pública ou particular, não se valem da própria justiça e assim resguardam seus direitos processando aqueles que os atinge pessoalmente? Esta é a forma civilizada que assiste a qualquer cidadão na busca do reconhecimento dos seus direitos.
Presenciamos mais um ato covarde de tentativa de atemorização e, mais grave ainda porque impetrado contra uma família que no espaço sagrado do seu lar usufruía do seu justo descanso em um ambiente no qual reina o amor e a paz. Os vilões não mediram as consequências do seu ato, mas terá. Com isso não só os que foram alvo dessa barbárie sairão mais fortalecidos e reconhecidos pela população, como também os seus companheiros de trabalho que na busca diária de uma sociedade melhor são os interpretes da voz do povo. Um povo que cansado da falta de assistência do poder público, em especial, clama pelos seus direitos recorrendo em última instância à Imprensa. A imprensa não é um 4º poder. Ela se tem demonstrado o 1º poder, na medida em que é portadora da voz mais importante que é a voz do povo aos ensurdecidos poderes que descuidam do bem-estar da coletividade de quem têm a incumbência de zelar.
Este crime terá repercussão local, regional, estadual, nacional e tomara até internacional, não duvidem. O Cid, sua família e amigos sofreram impactos negativos de alertas, mas nada que os impeça a continuar o seu competente trabalho. Erraram não só o alvo físico como também no procedimento hediondo, próprio dos que por intolerantes não aceitam críticas mesmo que encerrem verdades. E todos sairão mais fortalecidos e com mais disposição para continuar a sua digna labuta que é a de propagar a voz do povo, em especial a das classes menos favorecidas por desassistidos que continuam. Fui ao local do crime e testemunhei que o povo se mostrava unanimemente solidário ao radialista. Presenciei com maior intensidade manifestações de repúdio pelo ato criminoso. E foram tantos e foram de indignação e reprovação enquanto de manifesto apoio à família hostilizada.
Compete aos órgãos de segurança pública apurar com a mesma presteza e competência de como se fez no caso da juíza assassinada covardemente no Rio de Janeiro. Foram rápidos e eficazes como de se esperar de cada policial incumbido dessa difícil, mas dignificante missão. Guardadas as proporções, ambos pagaram e pagam com atentados impetrados contra as suas vidas por trabalharem pelo bem da sociedade e são merecedores de apoio à altura. Não é impossível chegar aos autores e, se for o caso, até aos mandantes; é questão de querer e de tempo, é ponto de honra!
Manifestamos a nossa solidariedade ao Cid e família e a todos que zelam pelo interesse da nossa sociedade!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo;com;br
sábado, 1 de outubro de 2011
DIA DO IDOSO
Não deixei passar de propósito e duvido que você não tenha esquecido. Dia 1º de outubro é Dia do Idoso sabia?
Idoso...? É a sua vovozinha!
Idoso não é velho! E velho não é pior que novo que se fez velho precocemente! Você não teria se feito velho antes do tempo, reparou? Eu não! Eu sou, digamos, apenas um pouco mais vivido, só isso, mas também não tão gasto e ainda disponível para consumo durante anos e anos... Sou lúcido; tenho como charme os cabelos grisalhos; caminho; corro; danço; bato uma bolinha; jogo dama, sinuca e baralho; toco mais de um instrumento; nado; mergulho e pesco; tenho saúde compatível ou tenho as doenças de todos nós; não tenho neuroses; não tenho vícios; não tenho aleijões; vou às compras; resolvo sozinho os meus negócios nos bancos; dirijo bem e com cautela; adoro viajar, mar e montanhas; tenho os bens necessários a uma vida razoavelmente confortável; tenho a consciência limpa e deito e durmo o sono dos tranquilos; nunca matei nem roubei; não sou e detesto corruptos; sou formado, pós-graduado e ainda pretendo ter mais uma formação. Só não sou santo, isso não, nem pretendo!!!
Idoso...? É a sua vovozinha!
Tenho aposentadoria; aprecio as coisas belas; tenho bom gosto musical; espero ainda viver e bem por muitos anos; conheço mais as armadilhas do mundo quando vivenciei e superei tantas; tenho consciência sócio-política; tenho a noção o quanto mais real do mundo que me cerca sem ilusões e subterfúgios; até de tecnologia que exige cada vez mais e em um ritmo alucinante de todos nós entendo, dá para o consumo próprio; tenho relativo reconhecimento da sociedade, mas bem que poderia ser melhor para os passados dos 50; tenho um bom relacionamento com todos; tenho família; tenho alguns amigos, mas que são verdadeiros e, o principal, sei namorar bem direitinho e isto posso até lhe ensinar, dar aulas...
Idoso...? É a sua vovozinha!
E você? Será que terá a felicidade de chegar aonde cheguei e na lucidez, forma física e intelectual em que estou? Faço votos que sim, não sou egoísta! Só lhe peço uma coisa: MAIS RESPEITO! Não me deixe em filas, não me cobre a mais, não me tire o que é meu, não me retire do meu lugar, não me destrate sem merecer, não me tenha como desonesto que nunca fui, jamais ouse me bater, não me negue o pão, asseio e remédio a que tenho direito e não, nunca e em tempo algum me deixe sem atenção, pois de tudo o pior é o desprezo, e isto não perdoo! Sim, seja meu amigo!
Passe bem e lembre: Idoso é a sua vovozinha!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo;com;br
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