O Dia Nacional da
Mulher foi instituído pela lei nº 6,791, de 9 de junho de 1980. Hoje, 30 de
abril, 39 anos após será que elas têm mesmo o que comemorar? As barbaridades
por elas sofridas e que variam de espécie e intensidade deixam-nos atônitos e
indignados. Os motivos, quais sejam, não justificam qualquer violência. Não
gostas mais..., larga e cuida da tua vida.
Se ainda gostas, nada justifica qualquer ato de agressão moral ou
física. Mas o que se observa são altos e crescentes índices de violência contra
a mulher e que por vezes culminam com os feminicídios (feminicídio é a instância
última de controle da mulher pelo homem: o controle da vida e da morte.
Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a
um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da
intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência
sexual associada ao assassinato; como destruição da identidade da mulher,
pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignidade
da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante).
Por conseguinte, é hora de adotar
novo posicionamento com relação ao convívio a dois, casados, amigados ou
simplesmente namorados. A mulher não é um objeto e nem nós ditos homens somos
donos absolutos dessas que são nossas parceiras no dia a dia. Convivamos em
paz, é tão fácil já que basta que reflitamos por alguns segundos antes de
qualquer reação ou decisão extremada, impensada que pode trazer sérias
consequências para ambos os lados. E a elas dedico:
“Mesmo nível, mesmos direitos,
Mesmos sentimentos, mesmas Qualidades
E também, por vezes, similares defeitos.
Não havia o melhor entre nós
Eles, os fracos de espírito,
É que tentavam nos diferenciar.
Não tendo porquês ou razões
Tentavam nos separar, sugeriam comparações,
Mas quem vivenciou, partilhou, assimilou,
entendeu...
E para quem o mundo já não fazia diferença,
Já que se nos entregávamos de corpo e alma,
Convivíamos, desfrutávamos, éramos felizes,
Pois a nós pouco importava
Que pensassem, que maldassem, que falassem,
O nosso amor só nós entendíamos,
Complicado até, que deduzissem, concebessem,
Mas puro sim, como só nós sentíamos,
Éramos felizes, vivíamos e isso bastava!!!”
J. Hildeberto J. de AQUINO
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