INDISCRIÇÃO
Quando te vejo, do mundo perco a noção.
Perco o senso, não penso, é um contrassenso.
Percorro-a dos pés à cabeça, vou fundo na minha
intromissão.
Safado, sacana, atrevido, arrisco-me na minha ardente
ilusão.
Olho, meço, esquadrinho, sinto, estremeço, te
dispo em fantasias.
É mais forte que qualquer lógica.
Pecado, proibido que seja, se assim for...,
pouco importa!
É um misto de carinho, loucura, desejo,
alucinação.
Desde os cabelos me atenho, imaginando-os por
entre os dedos
Quando tento me enroscar ou supondo ali me
esconder.
Agarro-a com todas as forças, te prendo na
imaginação.
Nos olhos, aberturas da tua alma, atenho os
meus.
Profundos, sensuais e sinceros, externam a
libido profunda que tens.
A boca
em si um pecado, em sexo ela se traduz.
Traços perfeitos, conformação melhor não há.
Fitá-la só é pouco, imagino logo roçando-a na
minha, unidas numa só...
J. Hildeberto J. de AQUINO
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