Se
mais atentos nos dispuséssemos ficar e se os processos de alienação tais como o
futebol (que hoje gorado, vejam o fim do Maracanã e os fracassos da Seleção); o
Carnaval (uma festa dita pagã também citada com um dos ópios do povo, mas que
hoje usará até imagem de santa em desfile de escola de samba, no carnaval 2017,
deixando-nos perplexos - festa pagã ou religiosa?), nos daríamos conta das
profundas mudanças pelas quais passa nossa Sociedade. O que antes era inadmissível
hoje é o natural. Tais mudanças profundas e que trarão consequências, isto sim,
se reverterão em benefícios da nossa sacrificada coletividade ou é a decadência
moral que vivemos e não nos apercebemos?
Ministro
do STF determina e político não atente e não vai preso, fica por isso mesmo
(caso recente do presidente do Senado). A sociedade fica trancafiada, impossibilitada
de usufruir do sagrado direito de “Ir e Vir”, que afirmam se nos assegurar nossa
tão ultrajada Constituição enquanto a bandidagem é que dita as ordens, de
dentro e fora dos presídios – vai e vem como bem entende e a qualquer hora. O
bandido temia a polícia, hoje a polícia se sujeita (“negocia...”) às condições
impostas pelos bandidos como no caso recente das rebeliões nos presídios por
todo o País. Nossas forças policiais cuja missão constitucional é (ou seria) manter
a ordem pública, cada qual na sua competência – Polícia e Forças Armadas, mas
que não se impõem. Falta-lhes estratégia, determinação, o quê afinal? Temos um
Congresso alquebrado por conta de tantos e sucessivos escândalos que não param
de eclodir sistematicamente, mas os que o denigrem permanecem incólumes nos
seus postos e por nós regiamente custeados. Não são privados de nada, mesmo que
sobre eles pesem severas acusações. Até fazerem parte das tais “Comissões de ética”,
“Comissão de Justiça” etc., ou de poderem deliberar sobre o acatamento ou não no
caso de indicação de ministro do STF – Presidente indica e Senado aprova – os que
faltosos podem interferir (uma aberração jurídica sem precedentes). O nosso
poder Judiciário na sua crônica e eterna lerdeza não corresponde às expectativas
e anseios da Sociedade. Milhões de processos pendem de julgamento em todas as
instâncias. Processos contra políticos chegam a prescrever e os faltosos saírem
ilesos, e ficam livres para agir como lhes aprouver. Não há sequer a tal
propalada liberdade entre os Poderes (só existe para reajustarem seus vultosos
salários e ostensivas regalias, cada um por si e sem interferências e nós, suas
maiores vítimas, os custeamos).
Economia,
Educação e Saúde do País estão precarizadas e sem perspectivas concretas de
mudanças. Sai um presidente e entra outro e nós, em especial trabalhadores mais
humildes e aposentados, continuamos pressionados de todas as formas por conta
de negligencio de ineptos que apenas desgovernam enquanto posam de autoridades.
Queremos um país onde pessoas possam caminhar tranquilas pelas ruas,
sem crianças vítimas de tiros, sem assaltos, com boas perspectivas para a
Economia, sem inflação, sem filas infinitas de desempregados, sem filas de
espera intermináveis em hospitais.
Para
aonde verdadeiramente caminhamos? Fim dos tempos? Não cremos! Decadência moral
e institucional? Assim concebemos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Leiam também nos endereços: www.tvrussas.com.br, no Jornal
Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e Jornal Gazeta de Notícias
(Crato-CE)
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