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domingo, 25 de janeiro de 2015

O BLECAUTE EM NOSSA ECONOMIA

Às vezes ficamos a nos perguntar: Será que por leigos, ou por incompetentes e até otários que nossos governantes nos reconhecem ou tentam nos fazer, em especial quando a abordagem é economia brasileira, teremos sempre que arcar com as sérias consequências de sucessivas e incompetentes administrações sem que demonstremos a nossa indignação? Entram e saem presidentes e ministros e cada vez mais mergulhamos em um mar de dúvidas, dívidas e padecimentos como inflação, estagnação, recessão e outras mazelas. A economia do País está, como nunca, cada vez mais descurada, declinante, em contração e na iminência de uma recessão que descaradamente insistem em negar. As contas externas do Brasil têm o pior resultado em 13 anos.  Um PIB que por mais otimistas que sejam os economistas governamentais não positivará em 2015. Para aonde caminhamos?
Há pouco tempo a presidente fez um bolsão de privilégios isentando de impostos vários setores, dentre eles o automobilístico (encheu o Brasil de carro e os bolsos das montadoras estrangeiras) e a linha branca (geladeiras, fogões etc.) e pagamos caro por essa inconsequência. As contas do Brasil negativaram. Tentando remediar, o governo precipita-se e mais uma vez solta um bolsão, agora de perversidades e que atingem mais contundentemente os trabalhadores. Corte de direitos trabalhistas, veto da correção do Imposto de Renda, elevação de juros e impostos (PIS, COFIN, IOF, CIDE etc.) combustíveis, produtos importados etc., a nosso ver, o mais grave dos erros. E ainda tem inconsequentes cogitando do retorno da CPMF. Insistentemente negado em campanha eleitoreira vem agora esse confisco abrupto, autoritário na medida em que não cogita de cortes nos gastos governamentais. Temos 39 Ministérios quando 20 bastariam. Em 2014 foram gastos R$ 8.7 milhões com Cartões Corporativos – “gastos secretos...”. Transações efetuadas pela equipe da Presidente com hospedagens, alimentação e outras mordomias. No período do governo Dilma totalizam R$ 23,4 milhões. Essas são apenas algumas das inconsequências econômicas praticadas pelos nossos governantes. Detemos inúmeros títulos negativos mundiais: estamos entre os dez países onde se cobra mais impostos e onde esses menos se convertem em serviços para a população.
Em nosso raciocínio incipiente (mas não estúpido), ao se elevar impostos esses são imediatamente repassados pelas empresas aos consumidores. Reduz-se assim, drasticamente, o poder aquisitivo dos salários no que resulta na retração da demanda já que os consumidores temerosos do que pode acontecer, limitam ao máximo as suas compras. Juros estratosféricos justamente para não circular dinheiro e “conter a inflação”. Até os juros do programa habitacional subiu. Como consequência as empresas vendem menos e pagam ainda menos impostos e o Governo termina por deixar de arrecadar. A lógica governamental demonstra-se, com isso e mais uma vez, estúpida e perigosa!
O povo, a grande e eterna vítima, é novamente lesado, aviltado e cala servilmente. 
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Vejam também nos endereços: www.tvrussas.com.br, no jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).





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