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sábado, 31 de janeiro de 2015

REFINARIA – MAIS UM ARDIL POLITIQUEIRO


Qualquer que seja a denominação que se empregue – engodo, calote, estelionato eleitoral ainda assim não equivale à injustificável atitude desdenhosa para com o Ceará, Nordeste enfim. A suspensão abrupta da refinaria Premium II aqui no Ceará, desnorteia e frustra todas as nossas expectativas, e é tudo que se convenciona como comprometimento político assumido, mas que não honrado. Como também o é a Transposição do São Francisco (desde os tempos de Lula), e que se arrasta indefinidamente diante de fortes acusações de irregularidades (desvios, superfaturamento etc.) - características desse desgoverno ao longo de 12 anos. Poderá servir de ardil nas próximas eleições de 2018, com Lula candidato, aguardem.  
O Código Penal - Decreto Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940 - Art. 171 – dispõe: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Questiona-se então se iludir o eleitor com afirmações e/ou promessas que não procedentes, é ou não crime de estelionato eleitoral? O que assistimos nesta última eleição presidencial foi justamente isso: “Tiramos milhões da miséria”. Falso! A miséria cresceu e somente no Nordeste (onde obtiveram a maior votação), em 2004 tínhamos 46,4% dos domicílios (menos da metade) com GRAVE “Insegurança Alimentar”, hoje estamos (arregalem olhos e ouvidos) com 61,9% - dados oficiais do IBGE. O Ceará é o 8º pior índice nacional – 64,5%. Os técnicos mudaram até o nome de FOME para ter “Insegurança Alimentar”. Até isso! É FOME mesmo; é descaso mesmo enquanto o “impostômetro” bate recordes de arrecadação e construímos estádios, emprestamos sem retorno a países vizinhos etc. “Não reduziremos direitos trabalhistas nem que a vaca tussa – Dilma Rousseff”, mentira! Vão reduzir até pensão de viúvos e viúvas em até 50%, além de alterar outros direitos trabalhistas. “Não aumentaremos impostos”. Falso! A primeira providência foi nomear um ministro que mesmo aparentemente imbuído das melhores intenções irá adotar medidas que irão onerar ainda mais o consumidor já sufocado. Taxar as grandes fortunas, nem pensar! Subirão ou retornarão: energia elétrica, imposto sobre combustíveis e a famigerada CPMF que atinge em especial o pequeno e, mais grave, o produto da sua arrecadação foi comprovadamente desviado do seu propósito inicial que seria a destinação exclusiva para a Saúde. Fomos logrados! Vivemos um inferno nessa área entre tantas outras descuidas pelo governo federal. E ainda tomamos conhecimento que o ex-presidente Lula percorrerá o Brasil tentando convencer a população – lograr mais uma vez – da necessidade da volta desse mal afamado imposto. NÃO ACREDITEM! Será que somos ingênuos e masoquistas a esse ponto de nos iludirmos mais uma vez? 
É uma pancada seguida de outra e nós não acordamos e baixamos a cabeça servilmente. Parece até que vivemos em um regime ditatorial onde as ordens emanam do poder central e os serviçais apenas cumprem sem questionamentos. Enquanto isso dilapidam patrimônios das nossas estatais, locupletam-se direta ou indiretamente o quanto podem e tudo ficará como sempre, impune ou não apenado severamente como cabido. É de assustar tanta complacência da sociedade apática! A competente diligencia do Juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal e da Promotoria, já é alvo de acusações infundadas, mas esperamos que continuem aplicados no cumprimento do seu dever e enquadrem os responsáveis, todos, sem exceção. Resta mais uma pergunta: onde estão os políticos cearenses que não se manifestaram contra mais essa agressão? Nenhuma manifestação contestadora, compatível com o descuro, a desfeita para com o Ceará foi pronunciada, aquiesceram submissamente!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
Vejam também nos endereços: www.tvrussas.com.br, no jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).

domingo, 25 de janeiro de 2015

O BLECAUTE EM NOSSA ECONOMIA

Às vezes ficamos a nos perguntar: Será que por leigos, ou por incompetentes e até otários que nossos governantes nos reconhecem ou tentam nos fazer, em especial quando a abordagem é economia brasileira, teremos sempre que arcar com as sérias consequências de sucessivas e incompetentes administrações sem que demonstremos a nossa indignação? Entram e saem presidentes e ministros e cada vez mais mergulhamos em um mar de dúvidas, dívidas e padecimentos como inflação, estagnação, recessão e outras mazelas. A economia do País está, como nunca, cada vez mais descurada, declinante, em contração e na iminência de uma recessão que descaradamente insistem em negar. As contas externas do Brasil têm o pior resultado em 13 anos.  Um PIB que por mais otimistas que sejam os economistas governamentais não positivará em 2015. Para aonde caminhamos?
Há pouco tempo a presidente fez um bolsão de privilégios isentando de impostos vários setores, dentre eles o automobilístico (encheu o Brasil de carro e os bolsos das montadoras estrangeiras) e a linha branca (geladeiras, fogões etc.) e pagamos caro por essa inconsequência. As contas do Brasil negativaram. Tentando remediar, o governo precipita-se e mais uma vez solta um bolsão, agora de perversidades e que atingem mais contundentemente os trabalhadores. Corte de direitos trabalhistas, veto da correção do Imposto de Renda, elevação de juros e impostos (PIS, COFIN, IOF, CIDE etc.) combustíveis, produtos importados etc., a nosso ver, o mais grave dos erros. E ainda tem inconsequentes cogitando do retorno da CPMF. Insistentemente negado em campanha eleitoreira vem agora esse confisco abrupto, autoritário na medida em que não cogita de cortes nos gastos governamentais. Temos 39 Ministérios quando 20 bastariam. Em 2014 foram gastos R$ 8.7 milhões com Cartões Corporativos – “gastos secretos...”. Transações efetuadas pela equipe da Presidente com hospedagens, alimentação e outras mordomias. No período do governo Dilma totalizam R$ 23,4 milhões. Essas são apenas algumas das inconsequências econômicas praticadas pelos nossos governantes. Detemos inúmeros títulos negativos mundiais: estamos entre os dez países onde se cobra mais impostos e onde esses menos se convertem em serviços para a população.
Em nosso raciocínio incipiente (mas não estúpido), ao se elevar impostos esses são imediatamente repassados pelas empresas aos consumidores. Reduz-se assim, drasticamente, o poder aquisitivo dos salários no que resulta na retração da demanda já que os consumidores temerosos do que pode acontecer, limitam ao máximo as suas compras. Juros estratosféricos justamente para não circular dinheiro e “conter a inflação”. Até os juros do programa habitacional subiu. Como consequência as empresas vendem menos e pagam ainda menos impostos e o Governo termina por deixar de arrecadar. A lógica governamental demonstra-se, com isso e mais uma vez, estúpida e perigosa!
O povo, a grande e eterna vítima, é novamente lesado, aviltado e cala servilmente. 
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

MUNDO CÃO, FIM DOS TEMPOS, INVOLUÇÃO HUMANA?



Eu vi de tudo em 2014/2015! No terror irracional eu vi: o absurdo de uma menina, de dez anos, ser usada como bomba por bestas terroristas e matar 20 pessoas inocentes. Eu vi: notícia de vídeo terrorista onde criança executa reféns russos. Eu vi: centenas de meninas e adolescentes serem sequestradas e usadas como escravas sexuais por monstros terroristas na África (Nigéria) e o mundo não reagir. Eu vi: apenas três terroristas abalar um país; um, mais de um continente, em clara demonstração da real incompetência defensiva crônica das ditas “grandes potências” que, costumeiramente, são alvo do terror e só reagem, e cinematograficamente, mas não atuam proativamente. Eu vi: matarem que pratica o humor que nos resta. Eu vi: o Vaticano ficar em estado de alerta máximo temendo ataques terroristas e o Papa declarar que já vivemos uma Terceira Guerra Mundial. No social eu vi: milhões de crianças vítimas de guerras, fome e doenças e o mundo desperdiçando bilhões em novas guerras, viagens espaciais, arenas... Eu vi: madames alimentando gatos com água mineral e até o bilionário da informática, Bil Gates (quem diria) sugerir que os povos dos países pobres (em eterno “desenvolvimento”) bebam água de fezes tratadas como se os abastados como ele, no seu dia a dia, bebessem outra água que não mineral, e especial. Eu vi: médicos picaretas serem denunciados por se locupletarem à custa de vidas humanas (a quem caberia salvá-las!) ao receberem comissões para utilizar próteses e até “stents” vencidos ou desnecessários e até agora não serem afastados, presos e terem os seus registros cassados pelo Conselho Federal de Medicina. No ambiental eu vi: São Paulo, terra da garoa, debaixo de água e não ter água para beber; Eu vi: o Brasil se tornar o “Campeão Mundial em raios”, mais um dos “honrosos” títulos dos quais somos detentores, além de outros negativos em relação à Saúde e Segurança. Eu vi: até o Sol começou 2015 com imenso buraco coronal (será???). Esportivamente eu vi: o estrondoso (e oportuno) 7X1 da Alemanha e a realidade ser exposta – “reis do futebol”, pois sim!, caiu a máscara. Politicamente eu vi: a presidente do Brasil dizer que o Brasil é “Pátria Educadora” e, de imediato efetuar o maior corte histórico – R$. 7 bilhões anuais, verba para a Educação. Eu vi: uma outrora expoente do PT detonar o partido na tentativa de salvá-lo (???).  Eu vi: o desperdício do meu voto na escolha de um deputado e senador e esses serem chamados para compor escalão (politiqueiro e não meritório) presidencial e o meu voto (ainda obrigatório) CONSCIENTE (mesmo com dificuldade para optar, já que são os mesmos que apenas se rodiziam) ir para o quinto dos infernos deixando-me sem representatividade! Isto sem falar nos escândalos que grassam impunidos Brasil afora. E tudo em 2014 e início de 2015 e... veremos mais, infelizmente.
Involução da Raça Humana, Mundo Cão, Fim dos Tempos, o quê afinal? Tudo junto!!!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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domingo, 4 de janeiro de 2015

CLEPTOCRACIA?


De iniciativa do TCM - Tribunal de Contas dos Municípios procede-se criteriosa investigação inerente ao gerenciamento dos “Fundos de Previdência dos Servidores Municipais” em vários municípios cearenses. Dos 184 municípios, 57 têm institutos de previdência próprios.
Já se evidenciam anomalias de alta gravidade, entre as quais a que ocorre quando dos servidores são recolhidas contribuições que se lhes cobram por convenções legais, juntamente com a verba patronal, mas não as destinaram aos fundos respectivos. Deram-lhes encaminhamentos inadequados, incertos, desvirtuaram enfim. 
Se houver aprofundamento verificar-se-á que suas consequências são desumanamente mais graves e acintosas do que os escândalos aos quais já nos acostumamos - “Mensalão” e “Petrolão” juntos, cujos atingidos mais diretamente são empresas de elevado porte. O mais intrigante é que no caso em foco os mais prejudicados são justamente os humildes e explorados servidores públicos que ficam nas mãos dessa súcia de políticos relapsos e desonestos – referimo-nos aos que envolvidos, posto que ainda haja prefeitos honestos! Servidores abnegados, mas que passam a vida inteira enfrentando todos os tipos de constrangimentos politiqueiros, inclusive, o não reconhecimento do mérito pessoal quando se lhes negam um salário condigno, até os que a lei lhes confere, além de outras arbitrariedades como insegurança no trabalho, extrapolação de horário, retardamento no pagamento de salário etc. Eis que quando estão na iminência de usufruir o que lhes assegura a lei correm sérios riscos de não serem amparados e irão amargar o pior que se nega a um ser humano que é a não recompensa cabida inerente a sua vida laboriosa. E para terem assegurado este direito o servidor pagou compulsoriamente, por anos, mediante consignação em folha!
À luz dos fatos estamos vivenciando no Brasil inteiro um modelo cleptocrático como bem reconheceu o Ministro do STF, Gilmar Mendes. Se irrefutável o dolo, os envolvidos, inclusive os maus servidores que, por cientes das irregularidades foram omissos e assim partícipes, deveriam ser execrados publicamente, destituídos das suas funções e alijados da vida pública “ad aeternum”.
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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