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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

IMPOSTOS - INVERSÃO DE VALORES



Quando ouvimos políticos alardearem ufanista, leviana e politiqueiramente o “fim da miséria”, a redução do fosso abismal entre ricos e pobres e outras leviandades utópicas geramos uma expectativa de que “agora sairemos do fundo do poço...”. Recordemo-nos de que desde o início da República os políticos afirmam que o “Brasil é o País do Futuro”. Futuro que nunca chega e, com isso, enchem-nos de expectativas enquanto deixamos de viver o presente. Pior é quando, conscientemente, um ou outro veículo de comunicação resolve expor a dura realidade expressa em números consistentes, reais. No quadro exposto dá para constatar o absurdo, o cruel da inversão de valores na cobrança de impostos que recai, injustamente e com maior peso, sobre a classe menos favorecida. É ela que paga a conta enquanto os mais abastados ou pagam menos ou sonegam, impunemente. E tudo isso com anuência perversa e por falta de determinação política dos nossos ditos representantes – senadores e deputados - os mesmos de sempre que já começaram a pedir o seu voto sob falsas e irrealizáveis promessas. 

Na área do Executivo assistimos a dicotomia perniciosa entre apenas dois partidos que se reversam e fingem disputar entre si sem que se permita uma efetiva alternância de poder. “Hoje somos nós e amanhã vocês e assim nos perpetuaremos no poder e o povo que amargue a nossa incompetência.” Um desgoverno após outro, ambos ditos “social-democrático”, “dos trabalhadores”, mas que sequer ousaram propor uma reforma tributária como é conveniente e indispensável para a Nação objetivando minimizar os efeitos altamente danosos e que recaem justamente sobre os de menor poder aquisitivo. Pagamos uma carga tributária entre as mais altas do mundo e, pior, sem retorno compatível. O dinheiro sai dos municípios já quase falidos e se concentra mais de 70% no governo federal, 25% para os Estados e cerca de 5% tudo que arrecada para os municípios. Já ultrapassamos neste agosto/2014 a casa de R$ 1 trilhão de impostos que não se converte em benefício do povo. Basta ver o caos na saúde, onde falta de tudo; educação, onde temos apenas seis e mal colocadas - 150º. lugar em diante - universidades entre as 500 melhores do mundo; economia com estagflação (estagnação com inflação) e outras mazelas decorrentes do mau gerenciamento das nossas riquezas que já quase exauridas por mal administradas. Para onde direcionam os impostos???

Este é o Brasil que insistimos em não ver, negar até, enquanto nos deslumbramos com o mínimo – futebol decadente, carnaval recorrente e outros circos que se nos oferecem. 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Vejam também nos endereços: www.tvrussas.com.br e no jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A GRANDE PERDA!!!



Lamenta-se, em concordância uníssona, em todo território nacional e até com repercussão no exterior, em todas as áreas e tendências políticas (mesmo por aqueles que recentemente e, politiqueiramente, o compararam a outro presidente que sofreu impeachment), a grande perda política que representa a inesperada ida do presidenciável Eduardo Campos. Mas nem todos dimensionam a repercussão estratégica, desfavorável, a lacuna restada para o Brasil, não só na atual disputa da Presidência que, por consequência, tomará rumos inesperados. Em verdade, perdemos um grande político-estadista! Um homem jovem, pai apegado à família, com projetos altruístas, sensatos e não ufanistas, com nova visão administrativa já provada e aprovada e um político sincero, limpo, com vasta tradição, com ótimas perspectivas nessa área e sem ranços politiqueiros tão peculiares aos observados nesse ambiente, por vezes promíscuo até. 

A atuação política do Eduardo Campos em Pernambuco, como também em outras instâncias - quando Ministro da República - foi destacada por eficaz e positiva, evidenciando-se como prova cabal da sua competência político-administrativa. Foi a amostra mais contundente do seu potencial, mas que destacado por todos que comentaram somente após sua ida e não durante a trajetória como atual candidato e enquanto sua curta exposição na mídia. Dai a sua discreta e injustificada terceira posição nas pesquisas eleitorais. O povo ainda não o tinha ouvido como merecia.

Foi uma das maiores perdas políticas e humanas em um país já tão carente de vultos de efetiva relevância e valores humanísticos, na medida em que se demonstrava imbuído dos melhores propósitos não só para si (como alguns), mas especialmente para o Brasil. Perdemos todos e muito!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

hildebertoaquino@yahoo.com.br

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

DEMOCRACIA X DEMAGOGIA!

                                    


É a hora do eleitor, é a nossa hora, é a hora da verdade, é a hora de exercemos a nossa cidadania e de termos responsabilidade na escolha! É a hora dos que padecem de todos os sofrimentos e não percebem ações governamentais efetivas para minimizar a aflição do povo brasileiro em todas as áreas. Ficam apenas nas promessas que minimamente ou nunca cumpridas. Atentemos bem para a situação da Saúde – Falta de médicos e remédios, de aparelhos radiológicos para exames como o câncer de mamas que mata milhões de mulheres; falta criar uma estrutura em que exames laboratoriais e cirurgias sejam efetivados no máximo em trinta dias e não até mais de ano como acontece; falta de leitos nos hospitais e casas de saúde que mal estruturados e que endividados fecham suas portas por falta de recursos enquanto clubes de futebol devem milhões ao Governo, não pagam e ainda cogitam de anistia-los. Vejamos a situação de Segurança Pública onde o cidadão honesto foi desarmado e a bandidagem está tão, ou melhor, equipada que os órgãos de segurança que por sua vez são mal assistidos pelos governantes. Falta melhor preparo das tropas com um trabalho de inteligência esmerado e efetivo, complementado por um apoio remuneratório compatível. Atentemos para a nossa Educação onde nos situamos entre os piores segundo avaliação PISA promovida a cada três anos. Em 65 países avaliados em 2012 na área de matemática ficamos em 58º lugar. Uma vergonha! Na área econômica atravessamos um período crítico, sentimos o reflexo no bolso, mas ainda não nos conscientizamos das consequências e dos desmandos governamentais nessa área. Temos um PIB decadente que ficará em 2014 em menos de 1% e uma inflação que ultrapassará 7%. Minguados salários e parcas aposentadorias (uma desumanidade!) serão diluídos ainda mais. Temos um endividamento coletivo nunca antes observado onde dois de cada três brasileiros são considerados maus pagadores. Segundo a SERASA, SPC e SCPC o número de calotes continua subindo. Criou-se o famigerado “Empréstimo Consignado” que na realidade beneficiou apenas as instituições financeiras que com juros aviltantes (maiores do mundo) e RISCO ZERO - já que as prestações são pagas diretamente na fonte pagadora, fazem a festa à custa dos inadvertidos tomadores. Dinheiro que deixa de circular nos pequenos comércios enquanto bancos batem recordes em lucratividade e alguns exportam seus lucros para o exterior. Governantes gastam bilhões em obras faraônicas (arenas, aquários etc.) e descuram do que é prioritário.
É a hora da escolha; de escutar e olhar bem nos olhos de cada candidato, atentos para qual mais se aproxima da verdade e tem planos factíveis e não fantasiosos para o País. Caso contrário, que arquemos, emudecidos, com as consequências de nossa má escolha. Nosso futuro está maior parte em nossas mãos e que cobremos sistemática e severamente de quem promete, assume compromissos e não os honre quando no exercício das suas funções pelos nossos votos confiadas. É nosso direito e dever!
 
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

IMPRENSA - MARKETING POLÍTICO


Se atentarmos bem e sem que esta observação venha a ser interpretada como mais um tipo de tentativa de cerceamento à tão propalada e por vezes não bem usada “Liberdade de Expressão”, a nossa Imprensa é, inquestionavelmente, a maior promovedora e marqueteira inconsciente (por vezes) dos nossos políticos, inclusive dos maus políticos. O espaço aberto a esses privilegiados que, em muitos casos, calhordas, é impressionante e, maioria das vezes, afora as informações que em nada acrescem para o eleitor nem para o País, são repulsivas porquanto notoriamente tendenciosas. As notícias sobre cada passo dado e em qual direção for, se acertadamente ou não, tudo é objeto de ridículos ou tendenciosos comentários que na maioria das vezes confundem em vez de esclarecer ou tornar o processo mais cristalino, politizado e isento de partidarismos, de sectarismos doentios. O povo quer e precisa de fatos REAIS (bastam as mentiras dos políticos) e não saber de manobras torpes para que esse ou aquele, muitas vezes indignos (o TCU listou e enviou para o TSE mais de 6000 nomes de possíveis inelegíveis – Fichas Sujas), sejam promovidos e alcancem seus intentos (exclusivamente seus), não os do povo a quem deveriam representar e pugnar. Para que isto ocorra basta que no momento em que os que já ocupando cargos de relevância manifestem suas intenções em apenas mudar de status politicamente (já que são os mesmo que apenas se rodiziam) e para isso sujeitem-se a fazer alianças, em maior parte espúrias e que priorizam apenas conveniências próprias, a Imprensa logo noticia e já estarão a ocupar as primeiras páginas em todos os jornais e noticiários televisivos, graciosamente. Fulano disse que vai concorrer ao Senado, Governo, Câmaras, Presidência etc. e para isso terá que se aliar a tal agremiação partidária, mesmo àquelas que antes dizia abominar e contra a qual tanto lutara, mas que hoje, por interesses mesquinhos e em nome da tal “governabilidade”, prefere se coligar. Basta isso para que na Mídia se torne motivo de comentários, discussões muitas das quais acirradas e fazendo a festa politiqueira justamente daqueles de quem tanto cobram e condenam. Há algo de incoerente nessa postura midiática, mesmo que aparente equilibrada e que poderia ser da maior relevância para a nossa sociedade. Noticiar quando julgado imprescindível e sem manifestar qualquer posicionamento de aprovação ou desaprovação seria o mais coerente, mas... Discutir política e em especial em veículos de comunicação é como discutir religião, futebol, requer cautela já que entre elas não há uma verdade absoluta e sim tendências ideológicas ou meramente opcionais, casuais, que por vezes não respeitadas e nem as mais acertadas e talvez nem tão merecedoras de abordagem que não comedidamente.
Em breve virão os oportunos debates políticos. Eleitores, sejamos livres, exerçamos a nossa cidadania política e que aprendamos, sem ingerências quais forem, ter discernimento na escolha daqueles cujas IDEIAS e PROGRAMAS sejam melhor para toda a COLETIVIDADE, posto que cansamos dos que prometem e não cumprem!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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