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quinta-feira, 25 de abril de 2013

MENORES, CRIMES MAIORES!



Enquanto parte da sociedade faz crítica à redução de idade para criminalizar jovens delinquentes, sob as mais variadas e por vezes desconexas argumentações, por outro lado negligencia sobre crimes maiores - talvez a origem de toda a degradação do ser humano em formação - que é o desleixo crônico, criminoso e devastador das nossas autoridades com relação a todos os menores, sem distinção. (Autoridade pressupõe direito, poder, a prerrogativa de dar ordens, de tomar decisões e no estrito benefício do POVO que a constitui e mantém.) É..., nós os mantemos e eles são apenas servidores/funcionários PÚBLICOS que deveriam estar a serviço da sociedade, mas que nem sempre estão. O que mais vemos, raríssimas exceções, é justamente uma corja de relapsos qualificados que alçados ao poder pelo povo e a dilapidar o patrimônio público via corrupção (quaisquer dos tipos) e que ainda seguem impunidos.
Vejamos o drama da maioria das ESCOLAS PÚBLICAS do Brasil – merenda escolar, transporte, instalações etc. A merenda escolar não pode ser um banquete, mas deve, imperiosamente, conter o essencial ao desenvolvimento dos alimentados, muitos dos quais que frequentam o colégio apenas para terem essa refeição, talvez a única do dia. Já vimos de tudo. Apenas galinha, no outro dia galinha e a semana inteira galinha e de granja, eivada de hormônios, mas que a vigilância sanitária pública não apura, fecha os olhos. Afora outros tipos de alimentos servidos que não atendem condições mínimas de higiene, além de inadequação de armazenagem etc., e que estão presentes e são servidos na merenda escolar. Ademais, pressupõe-se licitações, e das mais rigorosas, o que nem sempre se observa e em alguns casos prevalecem apenas critérios politiqueiros, que só locupletam os licitados. Isto sem considerar as escolas que fecham por falta de merenda; talvez a melhor opção pelo estado caótico em que se encontram.
No item transportes, outra calamidade. Desde a condução de alunos e professores em caminhões adaptados – o que a lei proíbe, mas que negligentemente fecha os olhos – ainda testemunhamos a precariedade funcional dos ônibus escolares, muitos dos quais faltam de freio a motorista habilitado e preparado. Isto quando não se constata a superlotação criminosa desses veículos expondo a risco de morte os que deles forçosamente utilizam.
Das instalações de escolas quase todos os dias a imprensa mostra os absurdos. Água poluída, sem ventilação adequada e estrutura física fragilizada. Faltam até cadeiras para estudantes e professores. Professores que hoje também são vítimas de falta assistência, de perseguições políticas, da falta de união da classe e de violência que grassa o País.
Esses são os maiores e verdadeiros crimes contra as crianças e adolescentes aos quais fechamos os olhos enquanto formamos marginais de toda a espécie. Onde estão as autoridades – Justiça, Promotoria, GGU, além de outros órgãos - que não se demonstram rigorosamente vigilantes no combate a esse atentado contra a sociedade, em especial contra crianças e adolescentes? Onde se encontram? Por que não tornam público os nomes dos responsáveis e por vezes corruptos que desviam os recursos que têm fins específicos e não se lhes impingem o castigo merecido?
Palhaços nos fazemos enquanto calamos e ainda votamos nessa cambada de relapsos, muitos dos quais atingem popularidades explicáveis somente por decorrência do nosso alheamento no exercício da nossa cidadania. Méritos reais, é que não!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

terça-feira, 16 de abril de 2013

MENORES ASSASSINOS


Enquanto existirem inconsequentes escrúpulos religiosos e filosóficos, quando em uma visão humanitária, mas que apenas unilateral; descuro e ineptidão política aliados ao comodismo exacerbado e nocivo do nosso povo, continuaremos a assistir os horrores provocados por um bando de pústulas que nossa sociedade gerou e que por falha e inaptidão do legislador recebe proteção exagerada, o que acarreta sérias consequências para a Nação. E são justamente eles, os ditos “menores” que por abrigados pelo ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTES, de 1990, continuarão fazendo suas vítimas com extremo instinto de crueldade, certos que estão da impunidade.
Na medida em que violências praticadas por “menores” crescem no País, já somam mais de 55 projetos em tramitação no Congresso Nacional e há mais de 20 anos propondo alterações, mas que são irresponsável e criminosamente mantidos engavetados sem que nossos políticos (relapsos crônicos), dignem-se analisa-los e pô-los em pauta para votação. Da parte do Executivo dá-se a mesma insensibilidade e há até manifestações contrárias às adequações/correções. Hipócritas mais surgem que filosofam em cima da desgraça dos outros informam que “não podemos julgar sob o impacto emocional”. E qual ocorrência de mudança na história da humanidade não decorreu de um problema ou de uma sucessão de problemas para que se deliberassem por mudanças? Assim procedem porque ainda não foram ou não tiveram parentes vitimados, por enquanto... 
O ECA, que a priori parece revestido das melhores intenções, tem uma série de imperfeições e exacerbado paternalismo que carecem de correções, e com urgência. Entre tantas uma delas é a proibição de trabalho que além de inoportuna só funciona para alguns. Quantos menores de classe social mais abastada trabalham em TVs, por exemplo, e, estranhamente, não são alvo de impedimento pelas autoridades competentes? Por quê? Já menores pobres, a grande maioria que trabalha para ajudar a família, são impedidos. Incongruências não justificadas.
Enquanto mundo afora os menores são apenados pelo crime que cometem e não pela idade em que se encontram por ocasião do delito, aqui invertemos os valores e damos o péssimo exemplo quando acobertamos frios assassinos. Vamos reagir mobilizar, cobrar das autoridades competentes ou seguiremos apenas plangentemente contemplativos?
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
(Vejam também nos endereços:  
www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no jornal a Folha do Vale.)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

TERCEIRA GUERRA MUNDIAL?


Vivemos tão absortos apenas com o nosso dia-a-dia e assim centrados no nosso egoísmo que não nos damos conta do que pode ser o pior dos desastres mundial em todos os tempos - uma terceira guerra mundial. Da Coreia do Norte o ditador Kim Jong-un, sem motivo justificável, sem que a soberania do seu país tenha sido violada e apenas para demonstrar poderio bélico e satisfazer seu ego militar ameaça atacar seus principais rivais - a Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão - com ogivas nucleares. Uma estupidez!
Qualquer que seja a justificativa apresentada, tenham ou não as suas razões, nada, absolutamente nada justifica uma guerra! Parece que o ser humano não tem noção do absurdo, da loucura que é uma guerra e quanto mais se nuclear. Não temos memória e não bastaram os horrores dos exemplos de Hiroshima e Nagasaki quando o Japão sofreu ataques nucleares dos EUA e com ogivas com poderes menos destrutivos do que as de hoje e que resultaram na destruição daquelas cidades e de milhares de vítimas inocentes. Um inferno, se é que existe inferno!
Em uma guerra desse porte as ameaças e consequências danosas não se restringem aos países beligerantes. Todo o mundo sofre implicações, direta ou indiretamente e é ocasião propícia para que alguns políticos oportunistas se aproveitam para justificar os seus fracassos em função da crise decorrente do conflito...falácias! O Brasil é intimado a tomar posição já que o governo da presidente Dilma é considerado fraco nas relações externas. O assento permanente no Conselho de Segurança da ONU depende muito do nosso posicionamento nesse conflito. Tomaremos posição?
Reparemos bem que todos os filmes, livros e projeções futuristas levam sempre a fins trágicos para a humanidade. Será que é a esse fim que estamos predestinados e merecemos? Quem lucra, como sempre, são as indústrias bélicas que faturam bilhões de dólares à custa do horror dos que padecem dessas malditas guerras. Até quando vai a bestialidade, a inconsequência humana? Ainda há tempo de mudarmos nosso destino ou estaremos irreversivelmente perdidos pelas insanidades de alguns, os poderosos? PAZ!!!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

INTOLERÂNCIAS, POR QUÊ?





"Tenho muitos fãs gays, mas a Bíblia diz que o casamento gay não é correto e sou contra. Lutaria até a morte para fazer sua conversão (se tivesse um filho homossexual). Já vi muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar. Joelma - Banda Calypso." 

De repente, dezenas de “famosos” (uns até nem tanto, mas que oportunisticamente aproveitam a ocasião para aparecer) e que há pouco tempo, alguns, diziam-se até fãs, investem contra a cantora Joelma. Não sabemos de qual lado é mais absurda a intolerância. Condenar os gays, alijando-os como se seres inferiores é uma discriminação inaceitável. Já, manifestar-se favoravelmente, ou não, é uma opção plena e legalmente admissível. Somos presumidamente LIVRES para gostar ou não do que for. Em termos religiosos não somos obrigados a aceitar qualquer das tendências que estão postas, mas devemos respeito a todas, desde que não interfiram diretamente na nossa liberdade de escolha mediante imposição. Quanto à tendência sexual, da mesma forma. Gostemos ou não, desde o início da humanidade existem os homossexuais e os heterossexuais. Existem até outras opções e entre elas os assexuados por razões variadas inclusive religiosas (voto de castidade) e os bissexuais. Quem está certo ou errado na sua opção de vida não é da conta de ninguém! Deixemos, pois, de ser intransigentes, radicais na nossa visão de mundo. Respeitemos a opção de escolha do nosso semelhante. Cada um viva a SUA vida. Faz-nos lembrar Martin Luther King e que ora plagiamos: “Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor da sua pele.” Pedimos vênia para acrescentar: “...nem pela sua opção sexual.” 

Enquanto isso, fatos de extrema importância, passam desapercebidos e nos acovardamos e tememos comentar, por quê? Volta da inflação; crise na Educação; caos na Segurança onde a extrema violência dizima famílias; caos na Saúde etc. E os nossos políticos que poderiam mudar essa caótica situação permanecem apáticos, omissos sem adotar imediatas providências para tentar reverter esse quadro dantesco. Imaginem que já se cogita até da possibilidade de se absolver “mensaleiros” condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Nós não duvidamos! Pior que calamos, não ousamos cobrar, não nos mobilizamos e, por isso, padecemos da incúria das nossas autoridades. Por quê? 

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

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