Segundo Frank La Rue Willians, “É um direito universal, um direito de todos, e não apenas das corporações de mídia. Liberdade de expressão não é só o direito de liberdade de imprensa. É um direito de a sociedade estar bem informada, é uma questão de Justiça e cidadania vinculada diretamente ao princípio da diversidade de meios. Por isso, o monopólio de comunicação é contra, justamente, a liberdade de expressão e o exercício pleno da cidadania.” (Revista Carta Capital, 151212.)
Disse tudo o que alguns precisavam ouvir e outros tentam
encobrir por lhes ser mais conveniente. Talvez, por empenhados em lutar para
sobreviver ou para acumular fortunas, falta-nos, por vezes, a consciência do
que é “Exercício da cidadania”. Esquecemo-nos de nós mesmos como pessoas, seres
sociais e políticos que somos e abdicamos dos nossos direitos fundamentais
assegurados pela Constituição Federal. Tornamo-nos alienados e, por isso,
manipuláveis.
Há muitos que usam a mídia em benefício de terceiros a quem
servem ou no interesse próprio, de forma exclusiva e jactantemente, como se
fossem senhores únicos da verdade. Não o são! Um fato é um fato e não se tem
como dar interpretação individual. Apenas a forma de levar ao conhecimento
público é que faz a grande diferença.
Por vezes o ato de mal informar deturpa toda realidade de um
momento de uma ocorrência e com consequências severas a quem atinge e aos que o
acompanham. Não é que se tema propagar o acontecimento, mesmo que contrarie
interesses pessoais do incumbido da missão – jornalista, radialista,
articulista etc. Devemos fazê-lo e sem destemor, mas com critérios não
alarmistas como por vezes presenciamos, pois tão logo desmentido ou esclarecido
da melhor ou real forma, corre-se o risco de perda de credibilidade, por vezes
irreversível. Costumamos observar a citação da sigla PIG – Partido da Imprensa
Golpista, a que dizem contrária ao Governo. Incongruentemente, ouvimos a menção
da mesma sigla PIG – Partido da Imprensa Governista. Há o conflito nítido de interesses e que em
nada contribui para o esclarecimento do fato, a verdade em si.
É preciso que o leitor se acautele ao ouvir, ler ou assistir
a qualquer noticiário para que não tire conclusões precipitadas. Recomenda-se
ouvir todos os lados e aí sim formar um juízo dos fatos e tirar as suas
conclusões, mesmo que ainda assim se corra o risco de não ser as mais
acertadas. Aceitar imponderadamente é um erro imperdoável. Moderação é
imprescindível. Não julguemos antecipadamente sem conhecermos as nuances dos
acontecimentos, das manifestações.
Com esse propósito e abdicando da pretensão de ter a última
palavra sobre os fatos, continuaremos a manifestar a nossa opinião, na
tentativa do exercício pleno da nossa cidadania e atentos quanto receptivos
continuaremos às sugestões e críticas.
Excelente 2013 a todos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Encontrem o texto também nos endereços: http://blogdoaquino.blogspot.com/; www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no jornal a Folha do Vale e
http://betelfmrussas.com/.)
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