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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ENGANAÇÕES!




Conhecemos algumas? Vamos, esforcemo-nos um pouco. É que de tanto insensíveis e alienados ou impotentes que nos tornaram não nos preocupamos com a realidade. Atentemos bem: quando se anuncia, escandalosamente, o “aumento” do Salário Mínimo que já é minimíssimo, os preços são elevados e, sempre, a mais do que o percentual alardeado pelo governo. De fato, anula-se o “aumento”. Não bastasse, anuncia-se um novo reajuste, para maior, dos combustíveis - que já são uns dos mais caros do mundo. De pronto, e, antecipadamente, os preços disparam e o prejuízo é repassado, mais uma vez, ao consumidor – nós, os iludidos. Em mais um ato de cunho eleitoreiro anuncia-se redução da conta de energia elétrica. Note-se que ainda têm o descaramento de assumir que “vendíamos a energia mais cara do mundo”, como se não soubéssemos e enquanto éramos afanados, durante anos, em valores acima do legal que as companhias, sob a condescendência e protecionismo governamental, relutam em nos devolver. Ficaremos no prejuízo.
Dando continuidade ao festival de “bondades”, anuncia-se a negociação das Dívidas Previdenciárias das prefeituras. Bom para os atuais gestores, mas um absurdo! Os novos prefeitos terão agora 20 anos para pagar essas dívidas muitas das quais já foram negociadas e renegociadas pelas prefeituras. Ocorre que, costumeiramente, não honram esses compromissos e ainda acrescentam novas dívidas. Não fosse suficiente o ato criminoso de recolher do contribuinte e não repassar à Previdência, ainda são agraciados. Isto é: o povo paga, a prefeitura não recolhe à Previdência, os contribuintes correm o sério risco de não terem asseguradas as suas aposentadorias e, em um ato de benevolência – leia-se eleitoreiro – concede-se mais essa regalia. À bem da decência e probidade, alguns inconsequentes prefeitos deveriam ter seus bens particulares (muitos dos quais adquiridos quando do mandato) confiscados ou, de pronto, estarem condenados e na cadeia. Quando se trata de fazer as reposições das aposentadorias, maioria das vezes desumanamente abaixo da inflação, achatando-as ainda mais, o governo que posa de bonachão, alega que “não pode comprometer a Previdência expondo-a a risco de falência”. Uma incongruência aviltante. Esse Brasil tem jeito?
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

(Encontrem o texto também nos endereços:  www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no jornal a Folha do Vale e http://betelfmrussas.com/.)

sábado, 12 de janeiro de 2013

ESCRAVOS DA BANDIDAGEM!!



Mais um, mais outro, todos os dias, em qualquer lugar e a qualquer hora. Matam por nada, sem constrangimento, cruelmente. Matam idosos, crianças, gestantes, sem distinção. Adultos, maioria dos quais reincidentes e que liberados não hesitam em matar; crianças e adolescentes que já matam e todos seguem impunes. Agem como profissionais do crime posto que visam e atingem lugares mortais e não apenas para intimidar, imobilizar, é para matar mesmo. A cada instante famílias são destruídas por esses crápulas, excreções da nossa sociedade e os Poderes constituídos permanecem de braços cruzados, omissos e impotentes. A força policial encontra-se perseguida, acuada e já não impõe temor aos bandidos, pelo contrário. O que assistimos é de pleno conhecimento daqueles que poderiam esboçar reações de indignação, sentar-se à mesa e agir com a firmeza e prontidão compatíveis e oportunas, mas que permanecem inertes, impassíveis, o que denota crônica insensibilidade e desprezo para com a população que os alçou ao poder. Alguns, desdenhando, atrevem-se até apresentar propostas absurdas que resultam apenas em benefícios e mordomias aos marginais, assassinos cruéis, irrecuperáveis.
Repudiamos, com veemência, essa inércia aliada à inaptidão tão perniciosa quanto a ação bandida e que extrapola todos os limites de tolerância de uma sociedade aterrorizada. E aqui não isentamos ninguém: O Poder Executivo é omisso e relapso; o Legislativo que submisso ao Executivo, é negligente quanto inábil e o Judiciário excessivamente condescendente. Para que se tenha uma ideia, apenas 2% dos criminosos vão aos tribunais e, se condenados, ainda gozam de privilégios como salários (maiores do que o mínimo pago a quem trabalha); redução de pena por “bom comportamento”; visita intima; indulto e outras aberrações. Não bastasse, ainda temos na sociedade a ala dos omissos e resignados que, por escrúpulos, ainda reluta em cobrar, exigir de quem compete punições severíssimas – pena capital, prisão perpétua, entre outras - compatíveis com a violência praticada. Indagamos: Quem são os verdadeiros transgressores e até quando a sociedade suportará esse massacre consentido e estimulado?
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
(Encontrem o texto também nos endereços: 
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domingo, 6 de janeiro de 2013

LIBERDADE DE EXPRESSÃO




Segundo Frank La Rue Willians, “É um direito universal, um direito de todos, e não apenas das corporações de mídia. Liberdade de expressão não é só o direito de liberdade de imprensa. É um direito de a sociedade estar bem informada, é uma questão de Justiça e cidadania vinculada diretamente ao princípio da diversidade de meios. Por isso, o monopólio de comunicação é contra, justamente, a liberdade de expressão e o exercício pleno da cidadania.” (Revista Carta Capital, 151212.)

Disse tudo o que alguns precisavam ouvir e outros tentam encobrir por lhes ser mais conveniente. Talvez, por empenhados em lutar para sobreviver ou para acumular fortunas, falta-nos, por vezes, a consciência do que é “Exercício da cidadania”. Esquecemo-nos de nós mesmos como pessoas, seres sociais e políticos que somos e abdicamos dos nossos direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal. Tornamo-nos alienados e, por isso, manipuláveis.
Há muitos que usam a mídia em benefício de terceiros a quem servem ou no interesse próprio, de forma exclusiva e jactantemente, como se fossem senhores únicos da verdade. Não o são! Um fato é um fato e não se tem como dar interpretação individual. Apenas a forma de levar ao conhecimento público é que faz a grande diferença.
Por vezes o ato de mal informar deturpa toda realidade de um momento de uma ocorrência e com consequências severas a quem atinge e aos que o acompanham. Não é que se tema propagar o acontecimento, mesmo que contrarie interesses pessoais do incumbido da missão – jornalista, radialista, articulista etc. Devemos fazê-lo e sem destemor, mas com critérios não alarmistas como por vezes presenciamos, pois tão logo desmentido ou esclarecido da melhor ou real forma, corre-se o risco de perda de credibilidade, por vezes irreversível. Costumamos observar a citação da sigla PIG – Partido da Imprensa Golpista, a que dizem contrária ao Governo. Incongruentemente, ouvimos a menção da mesma sigla PIG – Partido da Imprensa Governista.  Há o conflito nítido de interesses e que em nada contribui para o esclarecimento do fato, a verdade em si.
É preciso que o leitor se acautele ao ouvir, ler ou assistir a qualquer noticiário para que não tire conclusões precipitadas. Recomenda-se ouvir todos os lados e aí sim formar um juízo dos fatos e tirar as suas conclusões, mesmo que ainda assim se corra o risco de não ser as mais acertadas. Aceitar imponderadamente é um erro imperdoável. Moderação é imprescindível. Não julguemos antecipadamente sem conhecermos as nuances dos acontecimentos, das manifestações.
Com esse propósito e abdicando da pretensão de ter a última palavra sobre os fatos, continuaremos a manifestar a nossa opinião, na tentativa do exercício pleno da nossa cidadania e atentos quanto receptivos continuaremos às sugestões e críticas.
Excelente 2013 a todos!
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
(Encontrem o texto também nos endereços:  http://blogdoaquino.blogspot.com/;  www.tvrussas.com.br e www.tvjaguar.com.br, no jornal a Folha do Vale e http://betelfmrussas.com/.)