Em 2012 o mundo não acabou e no Brasil o mensalão não
terminou, os condenados não foram presos e nem devolveram o nosso dinheiro. O Carlinho
Cachoeira não foi indiciado e muito menos empresas (como sempre), políticos (dos
dois lados) também escaparam e a pizza substituiu o panetone. Mais de 3000
vetos presidenciais (muitos de alta relevância, mas que mofados nas gavetas do combalido
Congresso) não foram votados nem as reformas essenciais para o País – política,
tributária, previdenciária etc. Mas também, por manobra espúria, não acabaram com
o 14º. e 15º. dos “excelentíssimos” e eternos privilegiados Deputados Federais.
O PIB não cresceu, encolheu, e a Economia do País estagnou,
mas a tão propalada isenção de IPI - a que beneficia somente alguns setores, maioria
montadoras estrangeiras – com certeza prejudicou a arrecadação da Previdência e
os aposentados continuam a ter achatados os seus benefícios sob a falsa
argumentação de que “aumentaria o déficit” da mesma. A Educação não melhorou - 207
cursos universitários foram impedidos de realizar vestibular por absoluta falta
de condições, segundo o próprio MEC. Além disso, mais de 53% dos acadêmicos de
medicina de São Paulo que prestaram o exame da ordem não obtiveram a nota
mínima (indispensável à prática) e, pasmem, estão liberados para exercer a profissão,
agravando o caos na Saúde Pública, onde já se espera até um ano para uma
consulta ou exame qualquer. Os apagões não ficaram em apenas um, foram sete
(Atenção!!!). Não foram construídas as 6000 creches prometidas em campanha pela
Presidente, apenas sete foram entregues, mas ela do alto da sua jactância (herdada
do Lula), já prometeu para 2013 construir 800 aeroportos (19 bilhões de reais) em
todo Brasil. Teremos ainda em bilhões 42 para rodovias, 91 para ferrovias, 57 para
portos. Ufa! O “pibão” esperado pela Presidente e anunciado
pelo deslumbrado Ministro Mantega – 4,5% - não passa de mais uma utopia como
ocorreu com os mais de 5% anunciado em 2012 e que ficará ao término deste ano em
torno apenas de 1,5% (“pibinho”). Ninguém deteve o tráfico e nem a violência
que grassam pelo País livremente enquanto o Ministro da Justiça disse que
preferia morrer a ficar detido em nossos presídios... Os escândalos
governamentais “não” ocorreram, foram invenções da mídia já que ninguém soube,
ninguém viu...
Calma amigas e amigos, o ano ainda não terminou e daqui para
2014 – ano de novas eleições – tudo será “realizado” e o País “mudado”, segundo
as mesmas promessas eleitoreiras. Quanta bazófia!
José
HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO