“Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um ABMUDO." (José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO) - hildebertoaquino@yahoo.com.br
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
REPONHAM O PALOCCI
Mais dois ministros na berlinda... e já foram tantos. Desta vez é Fernando Pimentel (PT), ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Reparemos que as acusações são análogas às do ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. Crime: Suas empresas particulares, ditas de consultorias, que denunciam ter faturado milhões por detentoras de informações privilegiadas e uso indevido das mesmas. Isto é, por Tráfico de Influência que é quando um ocupante de cargo público usufrui de benefícios em troca de fornecimento de informações privilegiadas (Art.332 do Código Penal). Com isso Palocci teria multiplicado 25 vezes o seu patrimônio em apenas quatro anos. Já o Pimentel ao incorrer no mesmo delito teria recebido mais de R$ 2 milhões referentes supostas “consultorias” para empresas particulares, isto entre 2009 e 2010. O Palocci, apadrinhado por Lula, mas que sem explicações convincentes, demorou 24 dias para cair. Quanto tempo durará o Pimentel? E se ele por acaso se mantiver, então que retornem o Palocci, por analogia dos escândalos e por equidade! O outro é Mário Negromonte do Ministério das Cidades, sobre quem já pesam sérias acusações de corrupção.
A verdade é que é já extrapolaram os limites de tolerância dos brasileiros, por aviltante e injustificável que se demonstram esses escândalos e pelo acentuado teor de leniência como são conduzidos! Já são seis ministros da presidente Dilma que originados do governo Lula ou sugeridos por ele e mantidos por ela tiveram que se afastar por denúncias graves de prática de inúmeros crimes. Mais dois nomes estão na iminência de se juntarem àqueles seis já afastados, e também por graves acusações. Apenas um, Nelson Jobim que, de iniciativa própria e sem acusações de irregularidades, afastou-se, somando-se sete no total de já definitivamente afastados. Parodiando um ex-presidente: “Nunca na história deste País tivemos casos tão escandalosos na área governamental quanto os que agora vivenciamos.” Não!, não estamos nos reportando ao “Mensalão” e incontáveis outros casos escabrosos que já parecem esquecidos ou cujo julgamento protelam sob as mais esdrúxulas justificativas. Isto depõe seriamente conta a presidente Dilma, contra o PT e ainda resvala no próprio Lula que, por dedução, não se demonstra tão eximido de alguma culpa. São decorridos menos de doze meses da posse da presidente Dilma e registros da espécie são a tônica deste governo. O quê de especial a destacar neste período que não escândalos sucessivos? Que outra providência marcante, positiva, concreta, de relevância para o País, além da instituição/manutenção de bolsas assistencialistas (meros paliativos), divulgação, valendo-se de frases de efeito, de programas ufanistas quanto utópicos, foi merecedora de destaque? Nenhuma! Pergunta-se ainda: Será que os escândalos ficarão restritos a esses oito ministros ou a imprensa (que tantos raivosamente condenam por incomodados) irá descobrir mais um, depois outro e mais outro? Será que lá do alto dos escalões presidencial ninguém não sabia de nada, mais uma vez? Isto é querer desdenhar ainda mais da nossa já achincalhada inteligência. Quantos ainda restarão?
Em quem realmente deve recair a culpa por esse tipo de ocorrência que só prejudica o País quando medidas de maior importância, imprescindíveis até, estão a exigir providências e são postergadas inconsequente? Reformas política, agrária, tributária e outras são preteridas enquanto se cuida tão somente de brindar esse ou aquele que não se demonstra digno de assumir cargos da magnitude para os quais são designados e, ao ocupá-los, desvirtuam suas funções exclusivamente no interesse próprio. Isto é o que se demonstra, lamentavelmente!
Presidente Dilma, desvencilhe-se, urgentemente, dos maus auxiliares e conselheiros (em especial dos ex), e implante o SEU estilo próprio de governar que até então não nos parece definido. Ou seria apenas isso mesmo, tão somente isso, que tem a nos oferecer?
José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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