Quem conhece um pouco de Santos Dumont – para nós o “Pai da aviação” – sabendo-o criterioso, perfeccionista, tendo paixão por instrumentos de precisão, vindo inclusive a suicidar com 59 anos de idade ao ter aprofundado o seu estado de depressão, justamente por ver que uma das invenções que lhe são atribuídas (o avião) estava sendo desvirtuada para outros fins que não pacíficos, certamente imagina o quanto se sentiria ao ver o estado deplorável da principal rodovia brasileira que leva o seu nome em homenagem póstuma. A BR-116 está uma calamidade e isto se arrasta ao longo dos anos. Um descaso criminoso que já ceifou inúmeras vidas e que se perpetua governos seguidos.
Fui ao Cariri, mais precisamente ao Crato, e constatei o descaso crônico das nossas autoridades federais para com a BR-116. As crateras são as mesmas e pioradas e assemelham-se aos rombos no Ministério dos Transportes.
Pior que ninguém reage a altura a esses desmandos governamentais. Pagamos criteriosamente os nossos impostos e o retorno é o mínimo possível e nos damos por satisfeitos. O servilismo tem limites..., ou deveria!
J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
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