Desde
os cabelos me atenho, imaginando-os por entre os dedos
quando
tento me enroscar ou supondo ali me esconder.
Agarro
com todas as forças, te prendo na imaginação.
Nos
teus olhos, aberturas da tua alma, profundos, sensuais e sinceros, e que externam
a libido profunda que tens, fixo os meus.
A
boca em si um pecado, em sexo ela se traduz.
Traços
perfeitos, conformação melhor não há.
Fitá-la
só é pouco, imagino logo roçando na minha, e fundidas numa só.
Misturar
língua com língua é um desejo mais atrevido, bem maior.
Desço
aos seios que rijos e túmidos apontam na minha direção.
De tamanho
suponho-os na medida da minha mão.
Dos
mamilos cor e forma deduzo, quase vejo, perfeitos que são.
Não
me afastam por rijos, pelo contrário, incitam-me a aproximação.
Tocá-los,
senti-los de perto, envolvê-los, sugá-los desejo, mesmo sem permissão.
Do ventre
a maciez imagino, quase toco para senti-lo melhor.
Umbigo
delineado, pequeno e profundo, ativa a minha ousadia.
Imagino-o
metade de um caminho percorrido, o centro da perfeição.
A
minha viagem prossegue, ventre abaixo ouso mais, mais há a imaginar...
De
tão perto logo alcanço. Está ali como a que me esperar...
A
bissetriz do meu desejo, minha fonte de calor, a minha perdição.
É
assim quando te vejo..., e só porque vejo.
É
assim como te sinto e é assim que te desejo.
Uma
força que não se domina, apenas se sente como uma explosão.
Loucuras
traduzidas que só aos meus olhos se permitem
e
que se resumem em uma só palavra: obsessão!
J.
Hildeberto J. de AQUINO
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