Dia 8 de Dezembro comemora-se o Dia
da Família, e até o Dia da Justiça...
Cidadãs,
em especial, e cidadãos conscientes que ainda restam, é absurdo quanto
assustador que o nosso tão aclamado e consagrado “LAR DOCE LAR” tenha se
tornado o mais perigoso ambiente para as mulheres. Verdade! Esses recantos,
presumidamente de paz e harmonia familiar, tornaram-se pântanos replenos de
perigos. Segundo estatística da ONU, só no ano passado (2017 - supostamente em
2018 será um número ainda maior), em torno de 87 mil mulheres foram cruelmente assassinadas.
E, pasmem, os principais assassinos são familiares - atuais e ex-cônjuges, todos
bestas-feras, e dentro dos seus LARES!
Faltam
obviamente diligências e adequação para punir severamente quem comete tais
crimes hediondos. É resultante da falta absoluta de punição adequada, até
consequência do excesso de condescendências ou, em decorrência de que a maioria
dos abusadores segue impunida em vista de que as penas são efetivamente
abrandadas pela nossa precária legislação que permite, dentre outros
privilégios, visitas íntimas; salário-reclusão; progressão penal e até indulto
etc., isto se apanhados e condenados...
Não é por olhar para uma mulher que devamos ser enquadrados e punidos
por assédio, mas pelos abusos cruéis cometidos nessas abordagens e que chegam
ao extremo, culminando por vezes em agressões verbais, elevando-se para as
físicas brutais, irracionais, desumanas, estupros e até as que redundam na
retirada da vida de muitas, tornando-as as grandes vítimas impotentes do nosso
dia-a-dia.
Tanta
falta de zelo para com as mulheres - independente de raça, posição social etc.,
choca, extrapola os limites de tolerância racional que se espera em termos de Justiça.
Que tipo de legislação/justiça é essa afinal? Haverá preconceito e
discriminação contra o ser Mulher também e, como se demonstra, principalmente no
meio legislativo/judicial? Quando será que nossos legisladores terão coragem,
pulso, senso humanitário para coibir tamanhas ofensas contra as mulheres,
assegurando-lhes, nos mesmos termos, pelo menos a segurança indispensável que
se lhes é ultrajada a cada instante e até no seu mais sagrado ambiente que é,
ou deveria ser, o seu presumidamente pacífico LAR? Por outro lado, os tais
organismos ditos defensores das mulheres, raras exceções, parecem adormecidos,
estáticos, sem a efetividade esperada e cabida, em que pese a pertinente Lei
Maria da Penha (Louve-se!).
Acordai
todos que negligentes! Endurecimento de penas é imprescindível já que
agressores brutais, animalescos não têm mais comedimentos. Posto que não se definam
medidas pertinentes e oportunas, urge por em prática a “Lei de Talião”, uma
saída compatível e acima da hipocrisia e escrúpulos, quais forem!
Salvem-nas
e aos nossos LARES porque imprescindíveis à Humanidade!
José HILDEBERTO Jamacaru de
AQUINO
Leiam também nos endereços:
www.tvrussas.com.br. , no Jornal Folha do Vale e
TV Jaguar (Limoeiro do Norte-CE) e Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE) e
Jornal do Cariri (Crato CE)
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