Mago Juci, Vei Juci,
Juciê...
Bom e exemplar filho de Seu Lauro
e esposa tinha como irmãos Selma, Lurdes e Zé , uma belo exemplo de família.
Vizinhos na nossa querida Dom
Quintino, em frente a nossa escola de vida que foi o Parque Municipal, onde nos
confraternizávamos como grandes amigos/irmãos que éramos todos. Essa boa e
pacífica convivência entre todos nós ainda se faz presente.
Mas Juciê com o qual eu tinha
mais proximidade era um ser especial. Nossos laços de amizade iam além das
brincadeiras e do futebol no nosso querido Parque Municipal – Quadra
bicentenário. Ele, que se relacionava bem com todos e de todas as idades, era tão
bom de bola que a turma sempre fazia questão de tê-lo na defesa do seu time;
nunca ficava de fora. Magricelo, um craque, duro na defesa que não passava
nada! Conheci Juciê trabalhando no seu jipe William, verde, na Praça Siqueira
Campos. Costumávamos sair de lá para esperar o trem que vinha de Fortaleza e
chegava ao Crato. Na espera da chegada jogávamos sinuca no bar Social do seu
“Chiquinho”, na Praça Cristo Rei (Praça da Estação), de 7h. às 22h. Enquanto
ele transportava seus passageiros aos destinos, eu ficava a espera-lo na
Estação Rodoviária. Ao retornar e solteiros que éramos íamos para o Gesso
(Glorinha era para os ricos), tomarmos nossas primeiras aulas... Isto, todos os
dias que tinha trem. Posteriormente ele veio a casar com Gracinha uma pessoa
trabalhadora e agradável com quem conviveu até a sua ida.
Enfim, um grande amigo,
companheiro que sempre disponível a servir e com o qual nunca atritamos; sempre
tivemos ótimo relacionamento, mas que resolve partir e, com certeza, para quem
conviveu com ele, deixará muitas saudades dos bons momentos vividos no nosso
tempo de crianças/adolescentes.
Abração Mago Juci! Que sejas
recebido da melhor forma possível posto que merecido!!!
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