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terça-feira, 17 de maio de 2016

E AGORA BRASIL???...





Será que a partir de agora teremos esperanças, ótimas perspectivas, paz enfim, ou vamos continuar a criticar por criticar enquanto não agimos, não cobramos de forma enfática ou até deixando de votar nos mesmos que ai estão por não honrarem suas promessas? Será que continuaremos a abrir espaços midiáticos exacerbados para os nossos não tão modelares políticos, tomando partido por esse ou aquele e os sectários mais radicais chegam até a atracar-se por aqueles que nos colocaram nessa situação que é mais grave do que se nos apresentam? Vejam que não há isentos, todos, de todas as tendências  têm suas parcelas de culpa – por prática ou omissão. Será que vale a pena ficar remoendo o passado que não volta mais ou priorizar o cuidar do PRESENTE para que, com mudanças concretas decorrentes de esforços somados, possamos ter melhores, boas e até ótimas perspectivas para o futuro? Confesso que cansei de tentarem me fazer de palhaço pelas mãos desses que afirmam cuidar dos interesses dos brasileiros e essas melhorias não nos alcançam de fato. A situação chegou a tal ponto que até figuras, sem maior expressão, ditos líderes de outros países ficam a afirma que “não reconhecem” nosso atual governo. Ora, ora! Quem tem ou não tem que reconhecer não será eles, nem ninguém que não nossas Leis. Nós brasileiros é que devemos aceitar e cobrar, ordeiramente, providências urgentes para colocar o Brasil em patamares que atendam nossos interesses, primordialmente. Chega de inadmissíveis intromissões. Respeitem nossa soberania, mesmo porque os contestantes não são exemplos para ninguém!
De volta ao Brasil que queremos melhor, já no início de uma nova administração ouvimos propostas e críticas as mais variadas. Mas a de destaque é justamente a que mais uma vez se volta para o trabalhador. No caso, a reforma nas aposentadorias.  Essa ideia a muitos parece, a princípio, prejudicial ao trabalhador e essa é uma visão quase unânime. Mas em uma análise mais isenta julgamos que a “Idade Mínima” aos 65, com período de contribuição mínima de 30 anos, para todos (independente de sexo e profissão), seria o mais ajustado ponderando à situação presumível da Previdência. O que se tem que fazer, primordialmente, que de grande e oportuna relevância, será promover uma AUDITORIA, isenta e rigorosa, na Previdência e torná-la pública tão logo conclusa, posto que do interesse de todos. Ela é realmente deficitária ou superavitária? E só após a análise do resultado adotar outras providências adequadas. Por oportuno, por que não a ISONOMIA (que é constitucional), inclusive e especial que enquadrem também políticos e outros privilegiados que têm regalias nas suas abreviadas e polpudas aposentadorias? Por quê? Ou para TODOS ou para NINGUÉM!!! Em seguida, que procedam a reformas tais como a Tributária - onde a distribuição da arrecadação seja mais racional com 50% para a União, 25% para os Estados e 25% para os Municípios (para que seus prefeitos não se dirijam à Brasília de pires na mão a mendigar já que são as fontes geradoras dos tributos). Que façam a tão preterida Reforma Agrária para assentar aqueles que realmente precisam subsistir e não ficar à mercê de manobras dos tais líderes que apenas se beneficiam dessa manipulação espúria. Por que não uma reforma Política onde comecem a reduzir, ao máximo, o número de partidos que sem ideais concretos só visam o Fundo Partidário que os mantém? Que se acabe o voto obrigatório. Que se defina que quem já responde processos não possa sequer candidatar-se. Que se proíba que aqueles que eleitos não ocupem cargos por indicação dos governantes já que foram eleitos deputados e senadores e para NOS representar. Que acabem com o absurdo jurídico que é o Fórum Privilegiado que permite que de tantas postergações os acusados saiam livres para agir. Por fim, que se adote o Parlamentarismo já que o Presidencialismo de coalizão está comprovadamente pervertido. Sem isso o Brasil continuará a mesmice de sempre e sem perspectivas, quais forem, não nos iludamos!
    José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
    Leiam também nos endereços: 
    www.tvrussas.com.br, no Jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte-CE) e
    Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A CRISE POLÍTICO-JURÍDICA DE UM BRASIL DESGOVERNADO



Em que pese já haver uma relativa conscientização sobre o caos na nossa política (o que se comenta pelas esquinas) é imperioso que conheçamos a real situação mais aprofundadamente. Atentem bem: Você tem noção de quanto custa um Deputado? Salário de R$ 33.763,00 auxílio-moradia de R$ 4.253,00 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários; de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês. Ou R$ 1 bilhão por ano. (Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br). Desdenhando disse muito apropriadamente o Paulo Maluf (o procurado pela Interpol): “Ser deputado é tranquilo... Faço de conta que trabalho.” Em um país sério ele já teria sido cassado. Isto, onde tem Conselho de Ética eficaz. Mas que ética se no Conselho da Câmara cerca de um terço responde processos? São transgressores julgando transgressores. Estamos perdidos de todas as formas e não nos damos conta! Diante da gravíssima crise político-jurídica e moral que atravessamos é revoltante vê-los paralisados horas, dias, semanas, meses sem qualquer deliberação concreta para tirar o País do caos em que se encontra. Nas tais comissões para cassar políticos incontestavelmente corruptos, ladrões do dinheiro público, há uma enxurrada de desperdícios de palavreados que meramente cênicos já que além de redundantes, mentirosos e articulados, ficam a discutir inocuidades sem atentar que o Brasil parou, está a afundar desenfreadamente.
O processo contra o Eduardo cunha já se arrastava há mais de sete meses. Ele e o Renan (presidente do Senado) respondem, cada, por mais de nove processos que de tanto protelados alguns chegam a prescrever. O País não esperar por formalidades inócuas! Por que tantos procedimentos protelatórios e com o intuito apenas senão o de encobrir os fatos que irrefutáveis contra esses bandidos que usam o Poder para se locupletar e o povo que os alçou ao cargo fica relegado a último plano e que nos danemos? E esses crápulas transgressores ainda gozam da prerrogativa do Foro Privilegiado. Vejam em que mãos estamos: Notícia recente dá conta de que o STF afastou do mandato o Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal. Até que enfim! Mas atentem para o substituto que já está sendo investigado na Lava Jato. Já o Temer, que nem assumiu, é enquadrado pela Justiça eleitoral (TRE-SP) na lei de inelegibilidades, não podendo concorrer pelos próximos 8 anos, contando a partir do dia 3 de maio de 2016. Mas não atinge o atual mandato, atentem. Isto tudo sem contar que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pediu a inclusão para investigação de mais 30 pessoas na operação Lava Jato, entre as quais os até então intocados Dilma, Lula (esse sob acusação de ser chefe de uma organização criminosa que explorou a Petrobras e que jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse), ministros e ex-ministros Eduardo Cardozo, Aloízio Mercadante, Ricardo Berzoini, Edinho Silva, Jaques Wagner e outros. Caberá ao ministro Teori Zacascki, relator da Lava Jato no STF, autorizar a inclusão dos novos suspeitos no inquérito, que já conta com 39 investigados. Se for autorizada a inclusão, a investigação passa a ter como alvo 69 pessoas.
O que ainda nos alenta é que temos uma Procuradoria diligente quanto o são o Juiz Sérgio Moro e a Polícia Federal. Mesmo com esse relevante apoio noticia-se que o Waldemar Costa, condenado no Mensalão a 7 anos e 10 meses, em apenas 1 ano já estava em prisão domiciliar e agora recebeu indulto e está livre da pena como outros. Podemos acreditar que o País tem jeito com esses políticos? Tenhamos pelo menos esperança e expurguemos com o voto consciente!
    José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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